Histórias com Moral da História
Não confunda cordialidade com permissividade.
Não é porque fui legal, que dei moral.
Não é porque sorri, que consenti.
Não é porque sou mulher, que sou sua.
Não é não! E ponto.
Fazer o bem é mais do que um acto, é uma responsabilidade moral.
Por vezes, o ser humano deseja ajudar, mas não dispõe dos meios; noutras, possui todos os meios, mas falta-lhe a vontade. Assim, o bem não depende apenas das condições exteriores, mas sobretudo da liberdade interior que move a decisão de cada um.
Furucuto, 2025
“Às vezes, agradeço a castração moral que me impõe limites. Seria perigoso demais ter uma mente fértil e questionadora num mundo que adestra para servir aos donos da matriz.”
O pai nasce com uma missão: ensinar o algoritmo vivido à sua geração, ensinar ética, moral, ensinar virtudes. Pai, recebeu a meta de sustentar e manter a estrutura familiar, missão de guiar. Pai, ele supera a si mesmo, são guerreiros, heróis, protetores, então tenha orgulho de ser filho, pois algum dia será pai.
"Na moral... você só nasceu na década errada. Está tudo certinho para mim: corpo, cabelo, sorriso, o olhar, inteligência e os passos que você dá... Tem uma mistura às vezes meiga, mas forte também. Eu admiro sua essência toda, que é incrível. Só o detalhe da década errada... se não fosse isso, eu acho que teríamos uma conexão ainda mais especial."
“O desejo do positivismo impulsiona homens guiados pela moral e pela razão a perseguirem utopias; sonhos de perfeição social e ética tornam-se tão distantes quanto Netuno ou exoplanetas longínquos, desafiando nossa capacidade de alcançá-los, mas inspirando cada passo da jornada civilizatória rumo ao progresso e à ampliação da consciência humana.”
na moral, to aq pensano em tu dnv... mó sdd, d vdd msm. pprt, to cansadão dessas briga besta, dessas parada q td vira motivo d treta. sei q a gnt brigava mt, q cê é estourada, cheia d ideia, eu tbm sou assim, mas tbm sei q td isso é pq tu sente, pq se importa cmg. eu gosto d vc d vdd, mas n dá p fica nessa fita d td hora virar discussão mano. tu tem ciume até do vento vei, e td vz q nois tenta troca uma ideia vira guerra, ciúme dms sufoka parça. n to te cobrano perfeição n, eu tbm n sou perfeito, mas eu tava tentando de vdd. e se pá queira tenta dnv, sem esses bglh tóxico, só keria q cê confiasse + em mim e parasse c esse estresse td hr. sdd d nois, sdd d como era no começo... sem cobrança, sem neuroze. vamo tenta dnv, mas d um jeito + suave, só nois 2 contra o mundão, vamo ser aqle casal q a gnt sempre sonhou, daqle jeitão q nois planejou... eu quero ser o pai dos seus filho fiota, para d ser cz pprt, c tlgd q eu te amo ainda né carai?
Ética é não fazermos coisas que pensamos em fazer. Moral é não pensar sobre o que não deveríamos fazer.
“A obrigação moral não se confunde com a imposição alheia; o respeito à própria autonomia precede qualquer demanda externa, mesmo familiar.”
“O capacitismo aprança a cegueira moral e o atavismo social de uma estrutura que aferra a valoração humana à funcionalidade corpórea, reduzindo o indivíduo a mero instrumento. Enquanto a diversidade funcional for percebida como obstáculo ou desvio da norma, ignora-se que nenhum ser é intrinsecamente circunscrito, e que a essência humana, em sua ontologia e fenomenologia, transcende classificações simplistas. Consoante o Princípio da Incerteza de Heisenberg, cada indivíduo encerra um espectro de potencialidades que subvertem prognósticos determinísticos, perforando fronteiras impostas, transcendendo rótulos e estreiteza de expectativas, evidenciando a inexaurível liberdade do ser.”
“Monólogo do Inescolhido”
Há um cansaço que não se explica.
Não é físico, nem moral, é um cansaço que nasce no meio do peito. Um peso que o tempo não alivia.
Eu o carrego como quem carrega um corpo morto dentro de si e finjo que ainda é um coração.
Estou cansado.
Cansado de existir para os outros apenas nas horas em que falta alguém.
Cansado de ser o consolo fácil, o “você é incrível” dito com pena, o número esquecido em agendas que só tocam em dias de vazio.
Cansado de ser o quase.
De estar sempre à beira de ser amado, mas nunca atravessar a fronteira do afeto.
De oferecer abrigo a quem só veio se esconder da chuva e depois me deixar encharcado na porta da própria casa.
Eu sei o nome da solidão.
Ela me chama todas as noites, me fala baixinho e lembra que ninguém vem.
E eu obedeço, acendo a luz fraca, arrumo a cama e deixo espaço ao lado.
Ela deita comigo, fria e paciente, logo sussurra: “é só você e eu, outra vez.”
E eu rio... Um riso rouco, cansado, meio incrédulo, porque sei que ela tem razão.
O mundo gira em volta de amores, de laços, de mãos dadas… E eu sigo solto, orbitando fora de todos os abraços.
Há dias em que penso que não fui feito para o amor.
Talvez tenha sido moldado para ser abrigo de ausências, refúgio de despedidas.
Talvez exista só para que outros entendam o que é não ficar.
Mas o que mais me destrói é essa esperança que não morre.
Essa centelha absurda que insiste em acreditar que um dia alguém vai me olhar e ficar.
Um olhar que não desvie, uma presença que não se dissolva.
Até lá, sigo cansado.
Tragicamente, vivo esperando o impossível com a teimosia dos que já perderam tudo, mas ainda pedem mais uma chance.
Deixe os alicerces de tua moral fincados na Terra, para que teus remanescentes façam deles a construção de uma nova morada ...
