Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
Se alguma vez tiver dúvidas entre ficar comigo ou com outra pessoa, por favor, escolha a outra pessoa. Quem realmente gosta não tem 2 opções...
Quer um conselho? Cuidado comigo! Tenho esse rostinho meigo, sou certamente a simpatia em pessoa, mas não provoque o meu lado ruim. Porque eu posso ser ruim, eu posso ser péssima!
O ocasional e o essencial - Martha Medeiros
Uma das razões que torna o escritor Ian McEwan um dos grandes nomes da literatura contemporânea é que ele escreve tão bem que consegue nos capturar para dentro de seus livros. Você não lê: você vive aquilo que está escrito. No seu mais recente lançamento, Na Praia, os personagens Edward e Florence, recém casados, travam uma conversa que definirá o futuro de cada um. É um diálogo difícil, delicado, forte, emocionante, verdadeiro, triste e nenhum destes adjetivos vêm em nosso socorro para ajudar a compreender a cena, não é preciso: a gente está ali com eles, ouvindo tudo, sofrendo junto. Enquanto eles conversavam, escutei não apenas suas vozes, mas o barulho das ondas, a interferência da brisa e a lenta batida do coração de cada um. Quase paramos todos de respirar - o casal e eu.
A questão dolorosa do livro é uma pergunta para a qual dificilmente encontramos resposta: a pessoa que você amou e perdeu no passado era essencial na sua vida?
Uns tiveram muitos amores entre os 16 e os 80 anos, outros tiveram poucos, mas todos nós possuímos um passado, não há quem tenha vivido com o coração desocupado. Os dias que correm, hoje, indicam que nossa vida amorosa irá se intensificar ainda mais, uma vez que as possibilidades de encontro se multiplicam (a Internet fazendo sua parte), os preconceitos diminuem (aumentando a oferta de "composições") e a necessidade de desejar e ser desejado tem se imposto à necessidade de casar e ter filhos. Na prática, estas mudanças já vêm acontecendo. Há diversas formas de se relacionar, e se o número de adeptos de formas menos tradicionais ainda não é volumoso, o respeito por todas elas está, ao menos, quase sedimentado.
Este entre-e-sai de homens e mulheres na vida uns dos outros dinamiza as relações, incrementa biografias, dá uma sensação de estarmos aproveitando bem o nosso tempo. E o amor não está excluído da festa, pode marcar presença forte em quaisquer dos novos padrões de comportamento. Mas este barulho todo não oculta nosso questionamento mais secreto: haverá alguém que, entre todos os que cruzaram nosso caminho, poderia ter nos transformado, nos acrescido, nos desviado desta eterna experimentação e justificado nossa existência de uma forma mais intensa? Terá esta pessoa cruzado por nós e a perdemos por causa de uma frase mal colocada, por uma palavra dita com agressividade, por uma precipitação, por um medo ou um equívoco?
Não é uma resposta que chegue cedo para todos. Sorte de quem já a tem. Em Na Praia, Ian McEwan não oferece um final infeliz a seus personagens, mas não os priva de uma dúvida comum a todos: que destino teríamos se um amor vivido errado tivesse sido vivido certo. Como assumir este amor sem sofrer as influências da época, da sociedade e da nossa própria imaturidade. Como valorizar o que se tem no momento em que se tem, e não depois. Como livrar-se do fantasma do "se eu tivesse dito, se eu tivesse feito, se eu...".
O maravilhoso mundo das relações amorosas progride, se reinventa, se liberta das convenções, se movimenta para um lado e para o outro, mas seguimos mantendo a íntima esperança de que, entre todos os "muitos" que nos fizeram felizes, possamos reconhecer aquele "um" que calaria todas as nossas perguntas.
Imagino que uma das razões para as pessoas se agarrarem a seus ódios tão teimosamente é porque percebem que, uma vez que o ódio é eliminado, serão forçadas a lidar com a dor.
Amor.
Uma palavra tão pura.
Com tantos significados e razões para existir, que surge do nada, nos dá um leve gosto e às vezes some sem motivo algum. Muitas vezes confundido com paixão, algo difícil de entender, embora nos esforcemos. Talvez para alguns, quebrar um coração seja mais fácil, do que mantê-lo vivo e aquecido.
Terminalidade
Uma das razões de estresse, é ter diversas tarefas a concluir ao mesmo tempo.
inadequadamente, interrompemos a tratativa de um problema, para nos engajar na tratativa de outro.
Tornando-se, por vezes uma bola de neve, uma situação favorável ao estresse.
Devido Mecanicidade, muitos acabam acumulando tarefas que se transformam em problemas, por não saberem distinguir o urgente do prioritário.
Tudo pode ser igualmente urgente, mas aquelas que, se não forem concluída a tempo lhe causarem maiores danos, desconfortos ou prejuízos, são as prioritárias.
Portanto Conclua as prioritárias e só depois passe para as urgentes e as demais.
As vezes, não se trata de volume de soluções encontradas, mas quantas prioritárias foram deixada pra trás, pois São essas que geram estresse.
O pessimista deve inventar cada dia novas razões de existir: é uma vítima do "sentido" da vida.
Nos dias de hoje, cada vez mais, acentua-se a necessidade de ser forte. Mas não há uma fórmula mágica que nos faça chegar à força sem que antes tenhamos provado a fraqueza.
Não há nada como a respiração profunda depois de dar uma gargalhada. Nada no mundo se compara à barriga dolorida pelas razões certas.
Nao há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia – qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê.
Insegurança
Hoje senti uma insegurança que há muito tempo não sentia.
Medo, ansiedade, angustia e perguntas, muitas perguntas.
Indaguei a Deus sobre muitas coisas...
Por um momento desacreditei em mim e no meu direito de ser feliz.
Quero tanto, desejo tanto, sonho tanto... Mas tudo me parece tão distante.
Sinto-me nadando contra a maré, indo contra o fluxo.
Já aprendi que não podemos correr atrás da felicidade;
Sei que a única coisa que podemos fazer é buscar a realização dos nossos sonhos,
Pois desta forma estaremos mais próximos da felicidade.
Como deve ser bom sentir-se seguro sempre, protegidos, amados, amparados...
Apesar da monotonia que poderia surgir,
Acredito que a sensação de plenitude deva compensar tudo.
Queria poder dizer tudo que sinto e penso sem ter que avaliar nada;
Sem ter que me submeter aos joguinhos que estão intrínsecos no convívio humano.
Não ter que abrir mão de amigos especiais, momentos mágicos, pessoas importantes...
Encerrar ciclos sem ter que perder o que foi bom,
Bonito, sublime e mágico em algum momento.
Queira Deus que eu esteja no caminho certo, fazendo as escolhas mais sensatas,
E principalmente, que esteja conseguindo me proteger do sofrimento que a cada dia que passa se torna mais eminente aos meus olhos.
Não desista, vá em frente. Sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso. Nunca ouvi falar em ninguém que tivesse tropeçado em algo enquanto estava sentado.
Há tempos estou vivendo uma estória-de-amor-impossível que rebenta a saúde: sei que não dá pé de jeito nenhum e não consigo me libertar, esquecer.
Há duas maneiras de ser enganado. Uma é acreditar no que não é verdade; a outra é recusar a acreditar no que é verdade.
George Eliot escreveu uma vez... Não há desespero tão absoluto como aquele que vem com os primeiros momentos de nossa primeira grande tristeza.Quando ainda não sabemos o que é ter sofrido e ter se curado.
Ter se desesperado e recuperado a esperança.
