Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
Filho ingrato
Hoje estou muito triste
Sinto até uma dor no peito
A saudade que sinto de meu filho
Nada na vida dá jeito
Filho ingrato que tanto amo
Pelo que parece, com meu amor não está satisfeito.
Criei meu filho sozinha
Mas dei-lhe muito amor
Nunca deixar faltar nada
Quando fiquei doente, sofri muita dor
Cresceu lindo, forte, bonito
Depois de crescido causou amargor.
Apareceu alguém em sua vida
Que dizia muito lhe amar
Mas na primeira oportunidade
De sua mãe, ela foi lhe afastar
Hoje ele nem vem me ver
Parece comigo nem se importar.
Todos diziam para mim
Não cansavam de falar
Esse filho pra ti
Foi para sempre te ajudar
Quando mais precisares
Ao teu lado ele vai estar.
Passei por uma cirurgia
Muito carente fiquei
Se não fosse minha família
Estar sempre do meu lado, não sei
Pois por falta desse filho
Muitas vezes eu chorei.
Onde está ele agora
Que sempre ia estar ao meu lado?
Está lá com ela
Esqueceu do seu passado
Nem sequer ele imagina
As lágrimas que tenho derramado.
Para falar a verdade
Ainda tenho esperança
Que um dia, talvez um dia
A imagem da mãe venha a sua lembrança
E que já não seja tarde demais
Pois em Deus eu tenho confiança.
Se por acaso ele se arrepender
E um dia vier me procurar
Ficarei muito contente, feliz
Quando esse dia chegar
E tudo aquilo que passei
Eu nunca mais irei falar.
Aqui encerro esses versos
Agradecendo ao meu Deus
Pois tenho toda a certeza
Que Ele vai atender aos pedidos meus
Trazer meu filho de volta
Com todos os carinhos seus.
TRISTE NOTÍCIA.
• Hoje eu vi uma notícia
• Que na TV dizia assim:
• Uma escola com 66 anos
• Vai talvez fechar, vai ser o fim
• Que triste notícia
• E isso doeu muito em mim.
• Sim doeu, doeu muito
• Pois essa escola que vai fechar
• É onde trabalho e amo
• Amo as crianças, vejo seus olhinhos brilhar
• Toda vez que vêem ao refeitório
• Todos juntos para merendar.
• É muito triste amigos
• Ver uma escola fechar
• Pois ali dentro tem histórias
• Gostosas de se contar
• Se perguntarem para as crianças
• Aqui elas querem ficar.
• Querida Presidente Vargas
• Nunca mais te esquecerei
• És uma escola maravilhosa
• Desde o primeiro dia te amei
• Como é gostoso trabalhar aqui
• Se fechar por certo chorarei.
• Uma escola tão linda!
• Quanta gente aqui estudou
• Com certeza ao ouvir a notícia
• Muito triste ficou
• Ao lembrar tantas coisas
• Que aqui nessa escola passou.
• Aos ex-diretores, professores e funcionários
• Que por aqui passaram também
• Presto minha homenagem
• E lhes dou os parabéns
• Pedindo a Deus proteção
• E que os anjos digam AMÉM.
• Todos podem ter a certeza
• Que vamos ficar na lembrança
• De todos que aqui estiveram
• Principalmente das nossas crianças
• De encontrar com todos novamente
• Ainda tenho esperança.
• Aqui eu me despeço
• A todos agradecendo
• Por todo carinho que recebi
• E ainda estou recebendo
• Amo á todos vocês
• Gostaria que ficassem sabendo.
“O pensamento é o ensaio da ação, para cada evidência uma confirmação, posso viver perfeitamente com todas as informações produzidas em um diálogo, mas não saberei lidar com os fatos e evidências construidas em silêncio”
Esses dias me sinto tão tenebrosa
Sórdida, lúgubre, melancólica...
Preciso de uma lua
Que relumbreie e clareie meu negrume
Preciso de algo abnóxio e mavioso
Como posso ter algo assim?
Não sei amar alguém
Não sei ser mútua/recíproca
Sou sobejamente prolixa
E tenho uma vida monótona
Ninguém se predilecionaria por mim
Não mereço ninguém
Por isso vivo assim!
Conexões
A música sempre foi uma ponte entre o sentir e o estar, e, através dela foram criadas artes inigualáveis, dilaceráveis e genuínas, assim como os poemas e sonetos.
Os maiores musicistas e escritores surgiram através da dor, o que é trágico ou não, porque através dela as conexão surgem, dando origem a novas histórias.
Considero que os poemas e livros surgiram de uma mente em dilúvio e para não estrugir, nasceram os desabafos e as narrativas.
Quando caminho conectada com o meu eu, observo o que passa despercebido a olho nú, para enxergar além é necessário pausar, observar e apreciar os detalhes. Nos detalhes estão as histórias, as conexões, o amor, a dor, a saudade, as lembranças e a vida.
Caminhando agora pela Vila de Trindade observo os pescadores, eles adentram no mar com uma barco a vela, e param em um ponto específico, por vezes conversam e por vezes colocam a mão na infinitude do mar e é visível a conexão que coexistem entre eles.
Embaixo de uma árvore vejo um casal, eles sorriem e conversam, mas não sinto que estão conectados, estão presentes em tempo e espaço, mas, não estão entregues ao agora. Em outro ponto específico está uma criança que transcende a existência do ser e sentir, ela fecha os olhos, gira e gira, olha para o céu deixando os raios solares tocarem a sua pele, sorri e vai até o mar, com as mãos em conchas ela pega a espuma e assopra, ela lembra a minha criança interna que convive comigo até os dias atuais, a minha vontade era de gritar e dizer: põe uma música para eternizar esse momento em forma de memória afetiva, porém, percebi que o canto dos pássaros eram os acordes e o bater das ondas eram as notas.
A noite a comunidade do vilarejo acende as luzes coloridas, as árvores servem de suporte, as pedras que ficam longe das árvores ganham uma fogueira de enfeite, aqui há muitas luzes, mas a lua e as estrelas continuam sendo as protagonistas.
Com a marguerita na mão e com a música O destino não quis - de Maneva, passo uma lupa nos acontecimentos que estão surgindo, observo três pessoas, e ali já detectei um sinal alerta, por um instante sinto pena deles, estão perdidos, e o se encontrar é complexo. Algum cidadão poderia avisar para o moço de sorriso largo e olhar triste sair dali, ele vai destruir o que resta de seu coração, nem todo estudo em comportamento humano - me fez compreender o porquê alguns seres humanos insistem em mutilar-se. A vida é como trem, passa em alta velocidade, não vale a pena vegetar, você não merece ser o anti-herói dessa história, espero que você consiga se encontrar e colar os seus pedaços quando tudo isso terminar.
Medo
É como um eco que se expande no vazio
ou como uma memória triste que tem o poder de paralisar os meus próximos passos,
e se perpetua nos dias solitários.
Quando uma mãe deserda um filho em vida, ela deve estar preparada para ser deserdada da vida dele também, em vida.
LUCIUS disse: Princesa, é como uma fina, incrível e admirável arte que, embora arte animada que quase não fala, mesmo sem falar absolutamente "nada", encanta com seu jeitinho melífico de ser.
*(Seus olhos incrivelmente puxados, são magníficos).
🙂
Excesso de gratidão, pode ajudar a inflar um ego. Às vezes é bom mesmo, fingir uma certa dosagem de ingratidão, porque o excesso da gratidão pode fazer com que o generoso leve algum tipo de proveito em detrimento ao favorecido, por um ego inflado pelo exaustivo agradecimento do bem que favoreceu.
⚔️
Aqueles que passam para a eternidade, sempre nos deixam uma mensagem, ainda que subliminar de futuro para seguirmos em frente.
O autoconhecimento é uma jornada interior que nos conduz à descoberta de quem realmente somos, desvendando nossas potencialidades, vulnerabilidades e verdades mais profundas.
É ao explorar a essência do nosso ser que encontramos a liberdade de viver uma vida conquistada com nossa verdadeira essência.
UMA HISTÓRIA
Uma história
Com um começo real
Cúmplices no olhar
No toque de amor
A se aflorar
Uma história
O carinho aparece
Marcando o terreno
Que existe cumplicidade
Que o universo conspira junto
Uma história
Companheiros de jornada
Seguem mundo a fora
Divulgando
Encantando
Um amor
Deus vai muito além de uma necessidade, ele age por um propósito. Atos 3, a necessidade do coxo era a esmola, mas o propósito era andar.
Uma pedra
A janela do tempo chamou
a atenção da vida...
que aos poucos estava indo.
À beira do riacho, pensativa,
queria dizer qualquer coisa,
contar
que a menina que havia,
e que corria depois pelos caminhos,
sorrindo, quando as flores azuis
pequeninas colhia...
e as amava,
elas lhe causava estranha alegria,
porém a menina, não estava mais.
A descoberta aconteceu
no descer as escadas da casa,
no topo da serra, por onde
destemida atravessava o riacho,
envolvia-se com o barulho
das fontes, incessante feito
os pensamentos que ferviam.
De fundo, o verde.
Inconfundível, chamando,
cantava o sabiá-laranjeira...
ela escutava,
entre outros cantos.
De volta à realidade,
sentia a brisa
refrescante, sob o sol brando.
Pés de caminho livre, pedras variadas
de cores, algumas delas
escorregadias por força do limo.
Um sonho fugindo,
sequer aparecia.
O encanto era só da natureza,
e não da sua alma,
por dentro morriam as fantasias.
Precisava voltar para um lugar
que já não era refúgio,
enfrentaria o evidente agora!
Sem lágrimas ou desgostos,
sem desejos de nada mais percorrer...
De nada mais precisava e,
sem pedras nas mãos, delas
apenas uma, e precisava,
para pôr no lugar do coração,
aos poucos estava à morrer.
Tenho a generosidade de uma mãe que acaba de dar à luz.
A mãe com os seus pontos, sua recém dor, seu cansaço antigo e acumulado: hormônios a flor da pele - oferece os seios, a mão e o colo - leite e companhia jorrando afetos.
Já fui de uma insana ingenuidade. Só o céu testemunhou o tamanho do estrago que o excesso de minha doçura me causou.
Porém, não sou mais tão fraterna com os moços barbados.
Graças! Não pode ser ruim, é para me proteger.
Salvo um tamanho considerável de egoísmo; mas somente uso se for necessário: é para dizer não aos que abusam do sim.
Quando alimentamos a nossa mente, alma e espírito com o amor e graça de Deus. Nós sentiremos uma paz, e consolação que as pessoas e o mundo jamais vão poder nos proporcionar.
