Ha como eu Queria q ela Soubesse

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A MULHER DE UM HOMEM Só




Há muitas espécies em extinção na natureza. Desde os ursos Panda até a “mulher de um homem só”.
Se por acaso alguém encontrar alguma por aí encaminhe para o Fantástico, pois se trata de raridade.
A “mulher de um homem só” para quem não sabe, só teve na vida, um único namorado, ainda na adolescência. Muito jovem casou-se com ele. Sua “performance” sexual limitava-se a alguns tímidos beijinhos (os famosos selinhos de hoje) e uma ou outra mão-boba na perna da donzela que, de tão culpada, rezava a noite inteira rosários e rosários em penitência. E de joelhos, para que o pecado fosse mais facilmente perdoado.
O encontro amoroso só podia acontecer no sofá da sala, aos domingos à tarde, sob a vigilância da família inteira que se revezava na guarda do hímen da moça.
Depois de muitas e silenciosas tardes de namoro começava a ficar urgente passar à próxima fase, a do noivado, ante-sala para o casamento. “Os outros” já estão falando , dizia o pai, referindo-se a urgência em casar os pombinhos antes que acontecesse o pior.
E o noivado era festejado com muita comida e muitos doces, familiares presentes na festa e uma bela aliança de ouro na mão direita dos noivos. Tudo isso vinha acompanhado de autorização paterna para andarem de mãos dadas e “de braços”. Podiam passear, mas sem dispensar o “doce- de- pera “.
A núpcias da “mulher de um homem só” eram rigorosamente preparadas e implicava em muita festa , despesas enormes, quase sempre maiores que o poder econômico de muitas famílias.
A festa durava o dia inteiro, tudo isso depois de semanas de exaustos preparativos. O vestido da noiva, obrigatoriamente branco, acompanhado de véu e grinalda de flores de laranjeira, só podia ser usado pelas moças-donzelas, virgens, de comportamento comprovadamente casto, avalizadas pelo pároco da igreja local, inclusive.
A preparação da vida futura da “mulher de um homem só” parava por aí. Ela sabia através de conversinhas com casadas recentes que teria que passar por grandes apuros na noite de núpcias, mesmo assim, munida de muita coragem, encarava o fálico marido com toda coragem de que dispunha. Traumaticamente chegava até o matadouro, vestida em camisola de sedas e rendas, de preferência branca para combinar com sua pureza. Curiosidade havia, mas o medo era maior. A possibilidade da dor superava qualquer possibilidade de esperar por algo que pudesse ser bom.
Era um ritual de passagem doloroso, sofrido, onde dor e alegria se confundiam. Muitas se separavam das famílias e iam viver em lugares distantes e como aves migratórias chegavam tristes acompanhadas daquele quase desconhecido que iria fazer gato e sapato da pobrezinha.
Mas era assim que tinha de ser e todas as moças queriam casar. Ficar solteira era uma vergonha. Solteironas, nem pensar. Seria a condenação de “ficar para titia” ou cuidar dos irmãos mais novos e arcar com os pais quando envelhecessem. Melhor o matadouro, morder o travesseiro e tornar-se mulher (como se já não o fossem). Tornar-se, para sempre, “mulher de um homem só”.
Ensinadas na lei do sacrifício e da doação acolheriam os filhos que deus mandasse, uma dúzia deles e nunca esqueceria nem o nome nem o aniversário de nenhum, afinal seu título era de nobreza- rainha do lar – quase uma santa.Dava até a impressão que os filhos foram concebidos sem sexo, como Jesus. Essa mulher não podia ter a visão de seu marido despido. Sexo só santificado, diziam os padres. Tinha que passar pela água-benta, pelo confessionário e era preciso zelar a vida inteira pela reputação, abdicar de enfeites e perfumes.
Quem ouve uma história dessas nos dias de hoje pensa que é pura lenda. Mas ainda existem algumas dessas mulheres vagando por aí. Não conseguem entender muito bem quem são as extravagantes e voluptuosas” mulheres de muitos homens” que desfilam pelas ruas enfiadas em “jeans” apertados, barriguinhas à mostra, seios empinados, bundas arrebitadas, equilibrando-se em saltos muito altos e finos. Não se falando que exalam perfumes libidinosos que provocam paixões avassaladoras. Todas sem donos, livres pensam as “mulheres de um homem só” ou será que o mundo mudou tanto que agora são eles que têm de obedecer, comportar-se e se submeterem ao desejo delas?
Será que eles é que viraram “homens de uma mulher só?”

Alguns dizem que confiança é igual virgindade, uma vez perdida não será recuperada. Sempre há uma solução, pois se assim for existe algo chamado reconstituição de hímen.

Inserida por EliCunha

É o argumento [dos críticos] de que há prostitutas e strippers em um jogo sobre criminosos, capangas e vida nas ruas – que isso é inapropriado? Eu não acho que nos divertimos nos maus-tratos infligidos às mulheres de forma alguma. Só acho que, no mundo em que estamos representando, em Grand Theft Auto, é apropriado.

Dan Houser
SUELLENTROP, Chris. Americana at Its Most Felonious. The New York Times, 9 nov. 2012.
Inserida por frases123

⁠Não se atreva...
Há roubar os meus beijos, se acaso o seu desejo for apenas para remover as minhas roupas.

Mas beija-me como se minha boca fosse a tua vontade mais louca, usa os teus lábios para incendiar o meu corpo.

Dispa-me de dentro para fora.

Inserida por apollo_nascimento

⁠Esse olhar não se encaixa em ti, boneca.

tua doçura é evidente, mas há mais do que se vê.

Sinto que por trás desses olhos tímidos, há uma sinfonia de histórias
mal contadas, mal acabadas

Sinto que por trás desses olhos introvertidos
residem desejos imundos
pecados absurdos

vontades que só o álcool poderia desvendar.

Inserida por adson_guedes

Anatomia do Reconhecimento


Há lábios que se reconhecem pelo beijo.
Há línguas que se reconhecem pelo bailado.
Há corpos que se reconhecem pela colisão dos poros.
Há orgasmos que se reconhecem pela simultânea intensidade.

Inserida por JoniBaltar

Se não tem tempo para Deus nesta vida, como pode querer estar com ele quando passar para a eternidade? Suas escolhas definem suas prioridades.

o tempo
o tempo vai passando
como cavalo mal domado
não tem taipa nem alambrado
que segure este maleva
os segundos ja se encerra
num upa barbaridade
levando a juventude
da velhice a eternidade

Aproveito meus 50
como se fosse meia régua
Cosa loca cho égua
meio seculo se passou
mais um ano se findou
o tempo nunca perdoa
seja nobre seja atoa
todos na mesma parelha
a chegada no partidor
o criador é que sabe
quem fica mais poquito
ou quem vai pra eternidade.
Ivens@breu

Suprimir a liberdade de expressão é um erro duplo. Viola os direitos do ouvinte, bem como os do falante.

Frederick Douglass
A Plea for Freedom of Speech in Boston (1860).

Tenho me pensado como lugar, sabe? Um corpo é um lugar? O corpo como metáfora de lugar, percorrido, uma cartografia de vida, com suas marcas, sinais, ilhas. Não uma correspondência exata, como se o cérebro fosse uma parte cultural da cidade e o estômago uma parte gastronômica, mas um mapa caótico, sem fronteiras, onde as ruas vão dar em becos escuros e estreitos como nossos dedos e em lugares úmidos e com cheiros ocres. Como nossos olhos.

A verdade dita a seu tempo, é como o ardor do sol depois de uma manhã fria.

Vou lhes dizer como me tornei vencedor: aprendi a perder.

É incrível como sempre pensamos que nos conhecemos e temos o completo domínio do futuro, não é?

Não importa como você é, o que você faz ou o que você gosta. O que realmente importa que independe de qualquer coisa somos todos iguais, pode ser que você não concorde... Mas eu acredito que assim como você, eu somos iguais.
Por isso não tenho nenhum preconceito com você, pois preconceito de mim não existe.

É inacreditável como a vida nos surpreende em seus pequenos detalhes.

Acontecimento da vida

Nunca vi
Nada tão escuro
Como hoje.
Talvez entrara
Em uma ilusão,
E os acontecimentos
Da vida
Ajudaram.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

te ensinei
como brincava de amar
você desistiu
na primeira regra.

[e a gente
nem precisava correr]

As pessoas precisam parar de pensar a negociação como uma batalha de posições pensando que para um ganhar o outro tem que perder. Essa visão estreita faz com que os acordos sejam pobres, estejam sempre baseados em uma parte ceder.

Se amar você não é a coisa certa a fazer, como posso mudar aquilo que sinto?

Amor e Vida

Esconde-me a alma, no íntimo, oprimida,
Este amor infeliz, como se fora
Um crime aos olhos dessa, que ela adora,
Dessa, que crendo-o, crera-se ofendida.

A crua e rija lâmina homicida
Do seu desdém vara-me o peito; embora,
Que o amor que cresce nele, e nele mora,
Só findará quando findar-me a vida!

Ó meu amor! como num mar profundo,
Achaste em mim teu álgido, teu fundo,
Teu derradeiro, teu feral abrigo!

E qual do rei de Tule a taça de ouro,
Ó meu sacro, ó meu único tesouro!
Ó meu amor! tu morrerás comigo!