Ha como eu Queria q ela Soubesse
Se é medonho não é insignificante e se é insignificante não é medonho...então a questão é, como algo tão insignificante pode ser tão medonho??
dia frio é como o mar
simples e sereno
calmo e voraz
sair do colchão que é difícil
o pezinho quente, o sorriso do xodó
mas talvez bons mesmos sejam os dias quentes
Não entendo direito ter a idade que tenho. Às vezes, penso como uma menina de 15 anos.
“Se os verbos movem a frase, os advérbios determinam como, quando, onde e com que intensidade esse movimento ocorre.”
“A preposição é o elo que une e dá sentido às palavras, tal como a visão une o líder às suas decisões.”
Dor de cabeça é como um convidado indesejado que fica um pouco e vai embora. Enxaqueca é como um hóspede invasivo que chega sem avisar, traz a família toda e se recusa a sair.
Não acredito em tudo que vejo, ouço e leio, para evitar de duvidar daquilo que considero como causa principal e essencial à vida…
Ensina-nos a amar como Tu amas:
com entrega, com perdão, com firmeza e verdade.
Que nunca deixemos que as distrações do mundo apaguem o que o Céu começou.
E como uma oferta viva diante do Teu trono.
Faz de nós testemunho de fidelidade e graça.
Seja nossa aliança ardente… e eterna.
Essa aliança é como o fogo do altar:
alimentada dia após dia, sem deixar apagar.
Pois onde Deus é o centro, o vínculo é eterno!
como chama que aquece até no inverno.
Se o fim chegar
Se o fim chegar antes do que devia, que isso aqui fique como despedida.
Não sei se fui alguém bom. Talvez um pouco. Também errei — bastante, talvez. Algumas pessoas me conheceram bem, outras só de passagem. Mas todos viram uma parte de mim, nem que fosse uma frase, uma piada ruim, ou um silêncio desconfortável. O que ninguém viu, talvez, foi o que veio antes de tudo isso.
Antes de ser quem sou agora — essa mistura de dúvidas, sarcasmo e cansaço — eu já era eu. Simples assim. Gustavo. E isso, por mais bobo que pareça, carrega um peso enorme.
Desde que meu pai morreu, nada mais pareceu fazer muito sentido. A vida passou a ser um lugar meio sem cor, como se todas as coisas boas tivessem parado de falar comigo. Fiquei com a culpa, que nunca mais saiu do quarto. Me calei em vários momentos, mesmo quando queria gritar. E ainda assim continuei — como dava.
Sempre tive medo do escuro. E, mais ainda, de ficar sozinho. Ironia, né? Vivia afastando as pessoas. Me fazia de forte, mas no fundo sempre estive rachado. Só que não mostrei isso pra quase ninguém. Porque a prioridade, quase sempre, eram os outros. Eu era a sombra que acompanhava, não a luz que aparecia. E mesmo sendo piada, ou sendo invisível, eu gostava de estar lá — ajudando sem chamar atenção. Meio herói, meio ninguém.
Mas se eu me for — de verdade — não quero que ninguém carregue peso. A culpa, deixem ela ir embora comigo. Se quiserem falar comigo depois disso, falem. Pode ser sozinho, pode ser em grupo, pode ser rindo ou chorando. Eu escuto — de algum jeito.
E se quiserem me manter por perto, repitam minhas frases, minhas zoeiras, minhas histórias. Me deixem existir nos detalhes, porque é aí que eu sempre vivi mesmo.
Lembro de como conheci cada um que fez parte da minha história. Cada primeira vez. Cada encontro desajeitado. Cada gesto que parecia pequeno, mas virou memória. Eu carrego isso tudo comigo.
E se o fim vier mesmo — que leve só o corpo. Porque todo o resto vai continuar por aí. Espalhado. Em quem me sentiu, me ouviu, ou simplesmente me viu passar.
É isso.
Virá o dia em que eles morrerão, aprisionando-os eternamente ao passado. E então, como um singelo sussurro, florescerá a liberdade nos jovens corações amargurados pelos fatídicos dias vividos sob este céu sombrio.
Como são admiráveis as pessoas as quais, que, com elas não convivemos;
a doce ilusão dos nenhuma razão.
Hoje é Dia dos Namorados… e não tem como não pensar em como o amor mudou com o tempo.
Antes, tudo começava com respeito — um olhar de longe, um sorriso tímido, uma carta escrita à mão. O coração batia forte só com a presença. O toque era no olhar. A conversa era no silêncio partilhado de um banco na varanda.
O amor era raiz. Casa simples, vida dividida, afeto multiplicado.
Filhos, trabalho, noites silenciosas e o mesmo travesseiro por décadas.
Mesmo com pouco, havia tudo.
Hoje, com tanta tecnologia, o amor virou pressa, like, distração. Mas no fundo… a gente sente falta daquele tempo onde amar era verbo de ação — e não de costume passageiro.
Que neste Dia dos Namorados, a gente se inspire *neles* —
Os que envelheceram juntos, olhando pro mesmo horizonte, sem nunca soltarem a alma um do outro.
Porque amor de verdade não sai de moda.
Feliz Dia dos Namorados 💖 🌹
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
Espuma de Aço
Passei fome —
como quem mastiga a ausência com os próprios dentes.
Passei frio —
como se o mundo tivesse esquecido meu nome.
Tive medo de dormir,
como se o sono fosse um portal sem volta.
Temi ser incendiado por mãos anônimas,
esfaqueado por sombras sem rosto,
baleado por silêncios armados.
Achei que a qualquer instante
me enjaulariam por crimes que só a miséria conhece.
Achei que o azar me atravessaria como um carro sem freios.
Achei que acordaria num hospital,
com tubos dizendo o que restou de mim.
Tive pensamentos que se transformaram em presságios.
E presságios que bateram à porta como visitas indesejadas.
Coisas que temi… e que vivi.
Nunca imaginei sentir esses medos.
Nunca imaginei que seria a morada deles.
Mas eu os enfrentei —
não com bravura,
mas com a entrega de quem não vê saída.
Fechei os olhos,
não para fugir,
mas para pular.
Como quem salta de um avião sem paraquedas,
mergulhei no invisível,
me entregando a Deus com a fé de um desesperado.
Os dias passaram como segundos —
e os segundos, como preces sufocadas.
Quando enfim toquei o solo,
não havia pedra, nem asfalto,
mas um vazio que me acolheu.
Como se o próprio abismo
tivesse mãos.
Não foi ele que me segurou.
Foi a ausência do medo.
Foi o sangramento interno de um coração que desistiu de resistir
e se dissolveu —
espuma de aço.
Espuma: porque já não pulsa.
Aço: porque já não quebra.
Sem emoção,
mas também sem dor.
Sem esperança,
mas longe do pavor.
Nem vivo, nem morto —
apenas desperto.
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