Guimaraes Rosa a Menina de La
Não é poesia,não é magia,não é La vien rose,não é Paris.Não é amor! Ele não é Clark Gable,Edward Cullen ,Damon Salvatore ou Michael Moscovitz. Ele não é meu príncipe encantado,não me trata como uma dama e nem olha para mim direito.É como se ele me odiasse.Por isso é hora de seguir em frente,não se importar e apagar todas as memórias.Colocar os pingos nos is e seguir em frente.Porque a vida não pára para ninguém.
Queria lhe falar sobre o dia,a vida,a magia,a beleza e as cores lá fora.Queria que compreendesse as palavras e as cores de um mode real e intenso.Mas é impossível porque as pessoas no geral são más,querem te ver no chão e depois ter o prazer de pisar em você e a vida virá como um baque,como um trovão e vai te bater forte como ninguém mais poderá.Mas ela tem seus pontos positivos,querido.
Então todas essas prolixidades servem para lhe dizer que ainda há sol lá fora ,os pássaros cantam e ainda há esperança para nós dois.O que você acha? Eu pulo se você me der a mão.
Mas você sabe,não é?sabe que pode bater na minha porta quando quiser,que sempre estarei lá por você.Eu sei,é uma atitude idiota,mas fazer o que?Certas coisas nunca mudam…
Depois de algumas horas eu fiquei na sacada olhando as estrelas lá em cima tão,tão distantes mas ainda assim verdadeiras,como o amor,lindo e distante e difícil de acreditar que possa ser verdadeiro em algum lugar da terra.Ou talvez ele seja e só eu que seja pessimista.
E sei lá,chega num ponto em que seu coração está tão esburacado que um buraco a mais ou a menos não faz diferença.
E sei Que no Passado Tudo estava embaraçado Como hum gigante novelo de lã,só que agora está tudo diferente,todas as cartas estão na mesa e é hora de todos fazerem suas Apostas no futuro.E eu aposto.Aposto no amor, na alegria e na sorte.E Que Tudo seja cada Vez mais lindo e Mais Doce.
E negar esse amor é como negar que vivo,que os pássaros cantam ,que os peixes nadam e que os cães latem;algo impossível,algo que ninguém acreditaria,mesmo não sabendo o paradoxo que é o amor.Pois ele ora te cura,ora te fere,ora escraviza,ora te liberta.Mesmo não sabendo disso,ninguém acreditaria se eu dissesse que a presença dele em nada me afeta.
E sabe quando você se acostuma com sua dor a ponto de não mais senti -la? então,é como se você estivesse com câncer,porque você sabe que aquilo está impregnado em você,te matando lentamente,e que só vai embora após uma elaborada cirurgia.
Ok,coração,vamos fazer o seguinte acordo: Tá vendo aquele garoto de cabelo esquisito sentado lá no fundo da sala? Então,cuida para não disparar no ritmo de uma maratona quando ele me beijar,tá? E boca,cuida para eu não dizer o quanto eu gosto dele para não estragar tudo. Olhos,tentem se desviar o máximo possível dele.E cérebro,para de pensar nele por favor
E lá se foi outra carta de amor em uma segunda- feira chuvosa. Lá se foi mais uma porção de lágrimas congeladas,e um desabafo para te contar sobre as mudanças que se operam em minha vida, as dúvidas que me roem, as músicas que me cercam , as palavras que me consomem, me libertam e me destroem. E para dizer como você tem perdido tudo isso…
É incrível, uma simples menção ao nome dele e lá se foi meu apetite, lá se foi minha animação de sábado a noite e não consegui comer mais que meio pedaço de pizza; o resto travou na garganta. As lágrimas congelaram antes de cair e a saudade me entorpeceu o coração.
Eu acho que a liberdade é o direito fundamental mais bonito e jamais iria restringi-la de alguém. Entretanto, ela o domina e o mantém preso a ela como um pássaro na gaiola e ele deixa...eu tenho para mim que isso não é amor; é dominação. Mas, como o perdão das expressões chulas e vulgares, que ele se foda, que ela se foda, e que se foda tudo que me atrasa e me restringe. Eu sou um pássaro aprendendo a voar, como na música do Pink Floyd, e se ele não quer voar comigo e prefere ficar preso em uma gaiola, desejo desde já uma boa sorte.
Coloquei música no meu ipod e uma melodia suve me invadiu. Garoava lá fora e a cidade parecia levamente cinzenta. Pessoas andavam na rua apressadas com seus guarda-chuvas enquanto Edu Lobo e Tom Jobim cantavam “Luiza” no meu ipod fazendo eu divagar e pensar em como seria morar ali, se seria caótico, se seria mágico, se as pessoas liam Erico Verissimo e ouviam Tom Jobim, como eu. A chuva caía suavemente escorrendo pelo vidro da janela e uma moça corria segurando um guarda-chuva vermelho. Eu achei a imagem digna de um quadro e se eu fosse artista eu pintaria um quadro, mas eu sou escritora, então escrevo, então descrevo. Descrevo como o guarda-chuva revolto se agitava com o toque do vento, de como a garoa aos poucos queria se transformar em uma chuva. Descrevo como um sol preguiçoso se escondia atrás da névoa... fui tomada de uma onda de suavidade e eu tive me segurar para não cutucar Josh no banco da frente e mostrar a música que eu ouvia e dizer como era bonita, como era poética. Eu queria dizer que o cenário lá fora combinava perfeitamente com a música e como daria um belo quadro, uma bela canção, um belo poema. Eu queria dizer tudo isso, mas me detive. Ele certamente acharia que eu era idiota. Eu não sei dizer diário porque pensei em cutucar Josh e falar para ele sobre bossa nova e sobre poesia aquela hora da manhã. Não sei explicar logicamente a mim mesma porque entre tantas pessoas ali no ônibus eu pensei em Josh. Não sei dizer porque eu pensei que certamente ele seria a única pessoa no mundo que poderia entender, que poderia me entender. Pensei que nenhuma de minhas amigas entenderia aquele momento de sensibilidade em que a chuva caía suavemente e como a música corria por minha mente, levando-me com ela. Nenhuma de minhas amigas entenderia pois elas jamais teriam a sensibilidade suficiente para isso, para sentir a música e a poesia correndo pelo corpo como chuva, mas eu pensei que Josh entenderia e não sei dizer ao certo porque tive essa sensação naquele momento.
Era sábado, o sol brilhava lá fora, havia cheiro de café no ar e "Your love is king" tocava na voz de Sade como se a música fosse encomendada, planejada. Ele beijou minha mãoquando eu deixei minha xícara de café sobre a mesa e por três vezes eu mordi o lábio para não o chamar de "amor". Eu não sabia como ele iria reagir, não sabia se o momento era adequado e tive medo de estragar tudo, mesmo parecendo tão certo dizer...então engoli a palavra junto com o café e sorri para ele.
Às vezes entregamos um terreno grande, adubado com muito amor e carinho, aí a pessoa vai lá e só planta sementes ruins.
Há uma voz que me guia
Uma mão que me segura
Uma luz.
Vislumbro-te
Mais na frente,
Lá, no horizonte
Onde te alcançarei.
Irás esperar por mim
De braços abertos
Meu amor
Ambos sabemos
Desse encontro
Com o mesmo destino
A felicidade.
Nossa alma é parte da alma do mundo, devemos valorizá-la como a nossa jóia. Sem essa jóia não somos nada ... Apenas robôs pisando a terra.
Não devemos cuidar dos outros e esperar que eles nos paguem na mesma moeda...Deus está lá e tudo observa! Amor não tem preço, é gratuito.
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