Grito de Protesto
Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.
A injustiça insiste,
Aos residentes dessa Terra,
De grito estridente,
A desigualdade persiste,
Bruta,
Má,
Com toda violência resiste,
Mora no egoísmo,
Intrínseco,
Egocêntrico,
Genocida.
A Depressão
Me insolo, imploro, grito, choro!
Quem me escuta?
Ninguém! Ninguém! Ninguém!
Ninguém me escuta! Ninguém me ajuda!
Vou lutar sozinha, vou a batalha sem armas eo meu inimigo sabe todos os meus planos. Nessa luta do meu eu conta mim mesma!Não será fácil...
Meu inimigo conhece todas as minhas fragilidades, mas eu sou forte. Eu estou ciente da minha vitória, sei que eu consigo, assim como ele, eu também conheço as fraquezas dele, com isso, eu posso vence-lo!
Não vou desistir de mim, essa é a hora que o meu eu mais precisa de mim, não vou abandona-lo como todos os outros fizeram.
Não vou me deixar ser levada pelos outros, sei do meu valor e não estou disposta a abondona-lo,
Essa é a hora de eu retribuir Tudo que ele fez por mim.
Para conhecer Jesus Nicodemos foi escondido durante a noite, Zaqueu subiu na Figueira, o cego gritou, o paralítico desceu pelo telhado, os magos viajaram, não deixe que a multidão te atrapalhe a conhecer Jesus. Não vale apena passar dessa vida sem conhecê-lo!
Eu grito por socorro em silencio, como se alguém pudesse me salvar de mim. Mesmo sabendo que só eu mesma posso me escapar de todas as coisas incertas que acontecem aqui dentro.
É te vendo que te desvendo.
No teu silêncio escuto ecoar teu grito...
É amargurado, solitário, dolorido.
Não percebes a mão ali, pronta, ao teu lado, à espera.
Queres que alguém te puxe daí desse teu abismo.
Anseia por uma mão que possas chamar de amiga e reclamas:
_ Não há uma só!
Deveras, não há só uma mão a tua espera. São muitas!
E elas aí estão, frente ao véu de tua cegueira.
Por que não me puxam, então? _ perguntarás.
Porque teu abismo é um raso degrau;
Porque ao te puxarem não sairás do lugar;
Porque é de ti que deve partir o encontro das mãos.
Tantas vezes já tentaram e não te alcançaram!
Quando acreditavam te agarrar,
Atravessaram um espectro que não se deixa palpar.
Vejo-te clamar em silêncio sem aceitar resposta.
Sinto teu olhar suplicante fincado no chão.
Queres abrigo, mas enjeitas o amigo.
Alma em noite escura,
Espreito teu amanhecer.
Ao menor sinal de abertura,
Estarei aqui para te acolher.
Como vou mudar?
Sempre grito o que achei que é real
Pra quem vou provar?
Não quero vender o que eu sou
Grito surdo que se quer soltar.
Entranha da estranha palavra que ninguém quer ouvir
Ou escuta passivamente no ócio de fugir ao pensar.
Será essa voz vento que tímido passa,
Furacão sufocante de insignificante brisa escondido,
Que carrega mensagem amarga em insípida ausência?
Ou será tempestade que já não assusta,
Que bate e se abate em corpo vazio que não se conhece
Onde o trovão queima em dor que não se sente?
Saudade das garras do grito quando tinha voz,
Quando arranhava em sangue o mundo sem a capa da indiferença
Que audaz reagia, sofria, destruía e despia certo de que iria vencer.
Mãos do meu Destino -
Há em mim um grito de infinito
no silêncio que me veste a solidão
há qualquer coisa de vento
numa voz que me fala ao coração.
E há um suspiro feito de água
num olhar que me toca o pensamento
há um gesto ferido e meigo
que pesa triste sobre o tempo.
Há um adeus de asas paradas
junto às mãos do meu destino
que me acena com um lenço,
desde sempre, no caminho ..
A decepção nos torna mais frios, morre a alma no desespero da dor, o grito nunca se cala dentro da sua mente. Continuar a tentar? Não há motivo, não há esperança, o caminho da angústia é guiado para apenas um destino, e então, a partir desse momento, a depressão é adotada com cuidado e afeto.
Verso assediado.
Calei o inevitável...
Repeti meu grito...
Reprimindo um poema amputado...
Nos enganosos lagos de águas mansas...
Joguei anzol pra coletar o peixe sagrado...
Quis me alimentar...
Mais não tive êxito...
Lavei o peso do que não era pecado...
Deixei a balança digital da ilusão falar por mim...
Ambos os sentidos me encontrei...
Sofri...
Chorei e sorri...
Assediei o verso comprimido...
Deixei os odores empregnárem em minh'alma...
Espremi a poesia que somente exalava e não me explicava...
Dando o real tempo com meu silêncio...
Tentei...
Insultei o alfabeto adormecido...
Me submeti á contração....
Abreviei meu olhar e ressaltei...
Indignado...
Minha voz ecoou...
Dei prazo pra razão....
Escrita fina na moldura do meu pensamento...
Pincelei o quadro da minha inspiração...
Afoito e descarado...
Me revesti de verniz minha imaginação...
Me protegi da humildade do tempo...
Me conservei...
Acordado e produtivo...
Matei na mosca...
O que planejei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Meu amor tem que ser declarado, confesso, escancarado. Meu amor, está no grito da luz do meu olhar quando te vejo. Amor às escondidas, no escuro, na sombra...não é amor.
Flávia Abib
Chamei e não respondeu
Ouviu mas não me entendeu
Te grito e me ignoras
Mas afinal que amor é esse que só me descontrola...
Deus criou a arte, óh artista da arte, eu quero ser ao Senhor um grito ecoante, adorador e enaltecedor que é: EEUU TE AMOOOOOO.
É no silêncio da minha voz que eu grito
E no barulho do meu grito que eu calo
Calo pra pensar
Calo pra escutar o que eu tenho a dizer
E dentro de mim eu escuto
Escuto num tom alto e profundo
Que tudo isso vai passar
Brasil: Um sonho de liberdade.
Minha expressão, minha emoção, o grito popular, a sanidade da mente e a liberdade em cada lar, no âmbito familiar, no ciclo social, na área profissional, e a política, esta onde a voz é restrita, coibida, a força da coragem sucumbida, medo, abandono, desemprego, o que fazer, desapego, não, oh mestre de todas as coisas, pertencemos ao regime opressor, metade picanha, metade carne de pescoço, e no final o grito fica preso acuado as verdades, fica na memória o sonho de liberdade.
Giovane Silva Santos
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