Grito
Grito
Minha cabeça grita palavras,
minha alma grita cansaço,
meus olhos grita dor,
minha boca grita em silêncio,
mais meu coração grita amor e liberdade de ser eu.
Aquele que teve êxito no mal que planejou contra alguém, seu prêmio é dormir e acordar com o grito da acusação de que ele não presta; mesmo que se sobrecarregue de argumentos mentais ao seu favor, ainda assim sua consciência não descansa.
Poderia um marinheiro ficar ocioso se ouvisse o grito de afogamento? Poderia um médico sentar-se confortavelmente e deixar seus pacientes morrerem? Poderia um bombeiro ficar parado, deixar os homens queimarem e não dar a mão? Você pode se sentar à vontade em Sião com o mundo ao seu redor amaldiçoado?
Dor compartilhada
Distantes,
O grito da sua alma ecoa na minha,
Não posso ver seu olhar,
Não respiramos o mesmo ar,
Mas todas as suas lágrimas em deságuam em uma face, a minha...
Conectados,
Não com o frio da tecnologia,
São laços, são abraços e beijos sagrados
Apertos de mão e brigas de irmão...
A poesia é o grito da alma
Silenciada pela solidão...
É a lágrima que corre
Em refrigério
Pra molhar a terra seca
Em que padece o coração...
Edney Valentim Araújo
1994...
Um olhar e um questionamento,
Um ouvir e um sentimento,
Uma voz e um grito de socorro!
É o que tenho observado nas ruas.
Grito de guerra
Em meio às ruínas, me calo
E os tempos sombrios
Emitem estrondos ofensores.
Fazem de cada pedaço espatifado,
De algo que antes era sadio,
A se tornarem entulhos inferiores.
E como se locomover
Onde o peso parece me vencer,
Em cada fragmento que se perdura?
Tudo parece estar a um passo de morrer,
E o jeito é ver melancolia distorcer
O final que não há mais cura.
Envolvida no temido escuro
Ouço vozes intactas,
Que insistem em constantes sussurros.
Embora soam abafadas
Aquietam o sentimento de apuro,
Vindo de uma canção que promete seguro.
E com o resto de confiança,
A intensidade começa a ecoar
Me recordo das velhas lembranças,
Da glória que sempre buscava em almejar.
Seus ritmos repetidos
Me fazem querer te escutar cada vez mais,
Meu interior abriga seus gritos
E melodias da essência que me satisfaz.
Então seja bem-vinda,
Ó doce e brava sinfonia!
Abale minhas estruturas como quiser,
Afinal, você sempre foi minha.
Me faça pulsar para o renascer,
Assim fortaleço seus hinos de motivação,
Transformo razões em batidas com emoção,
Pois isso é que me fará sentir viva outra vez.
Composições que soam em tons potentes,
Onde acendem o pavio apagado.
Me recupero em faíscas flamejantes,
Provocando um estouro inacreditável.
Aos poucos, reparo os danos quebrados
Combatendo o que não é mais tão implacável.
Ah, meu grito de guerra adormecido,
Que ressurge em agitos independentes.
Te eternizo em meus tempos destruídos,
Para me refazer com suas trovas confiantes.
Tá me matando aos pouco, me vejo no poço, calabouço, eu dou grito com minha alma
Ao invés de usar minha própria voz, porra ninguém me escuta, más falam que eu tô na
Paranóia, ninguém entende minhas loucuras, e loucuras de louco quem vai entender?
Entre a liberdade do grito
E a proteção do silêncio
Confesso que ainda busco
A terceira via, onde talvez
Os dois se cruzem
Quando o grito é muito alto,
sem cessar,
nada mais se ouve,
nada mais se vê...
... histeria ...
Caos!
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