Grades
Mesmo que haja um jardim com grades,
Mesmo que a distância seja longa,
Mesmo que o silêncio impere,
Mesmo que outras vidas se cruzem,
Mesmo que discrepância social exista,
Mesmo que outros costumes se apresentem:
O QUE TIVER DE SER...SERÁ!!!
E ninguém o impedirá!
Ser como o Vento,
É ser poesia,
Escrita em qualquer lugar...
Mesmo que tenha grades,
Tem asas, pode voar!
Em cadeias te busco ó Leão de Judá.
Entre as feras que me cercam nesta floresta de grades, eu vejo feras de todos os tipos, com olhares famintos, e sedentos por sangue, é como presa viva, cada um aqui, nesta floresta, vejo os guardas florestais, fazendo ronda e nada se importando com a injustiça da selva, ah o Rei da floresta nesta noite, que não amanhece, a o Leão justo que desceu dos céus, para me libertar da minha transgressão, só eu, só eu mesmo sou culpado dos meus atos terríveis, mais é a ti ó Senhor dos Exércitos, que me apego ferozmente, rasgo e devoro sua palavra, todos os dias, para me alimentar desta terrível tortura e fome espiritual, nesta sela de grades, eu me faço de cego, de mudo e de surdo quase sempre, para um dia ir permanecer para todo o sempre em sua companhia, oh bravo e vitorioso Leão de Judá.
Poesias Líricas ao Rei Jesus
"Prisão Silenciosa"
Estou aprisionada, mas não por grades visíveis, e sim por paredes invisíveis que se erguem dentro de mim. Cada pensamento é um grito abafado, cada palavra, uma tentativa frustrada de escapar, de ser ouvida. Dentro de mim, há um mundo inteiro, um universo de sentimentos, ideias e reflexões que ninguém vê. Eles estão presos em mim, e eu estou presa neles.
Quero gritar, quero falar tudo o que tenho guardado, mas a voz se esvai antes que eu consiga libertá-la. As palavras se perdem no ar, como se houvesse uma barreira invisível que as impede de atravessar. Ninguém escuta. Ninguém se importa. Cada frase que quero dizer se transforma em silêncio, uma prisão mental onde sou a única prisioneira.
Eu observo o mundo, mas estou distante dele. Vejo pessoas falando, vivendo, e sinto que há algo em mim que não se encaixa. Não sou uma parte desse mundo, mas também não consigo me libertar dele. Tento conversar, tento me conectar, mas as palavras que me escapam são vazias, não transmitem o que verdadeiramente sinto. O que quero dizer nunca chega a ser dito. O que quero expressar fica preso, aprisionado, como se fosse uma chama que arde sem nunca poder se manifestar em fogo.
E então, escrevo. Escrevo porque, talvez, ali esteja a única fuga possível. Cada frase que nasce de minha mente é um pequeno grito silencioso que não posso mais engolir. Cada palavra que se forma no papel é uma tentativa de libertação, um lampejo de algo que não posso mais reter. E, no entanto, ao escrever, me pergunto: quem lerá? Quem ouvirá essas palavras soltas, esses fragmentos de mim que coloco no papel, mas que ainda parecem tão distantes? Será que alguém se importa? Será que alguém vai perceber que ali está o único grito que ainda posso fazer?
É doloroso, essa sensação de estar invisível, de viver presa numa prisão mental onde a liberdade é apenas uma ilusão. Mas as palavras, essas que escrevo, são minha única forma de existir plenamente. Talvez ninguém leia, talvez ninguém entenda, mas, ainda assim, escrevo. Pois, se pelo menos eu mesma me ouvir, talvez isso seja o suficiente para me manter viva dentro de mim.
E assim sigo, entre as sombras da minha mente, tentando dar forma ao que não posso falar. Cada frase é uma liberdade temporária, um pequeno espaço onde a minha voz se faz ouvir, mesmo que, no final, ninguém escute.
Pelas grades da rotina,
aprecia a linda vista lá fora
sente uma brisa de liberdade
de uma vida que está ansiosa
pra ser vivida de verdade.
Prisioneiro não é aquele que está atrás das grades, e sim, aquele que Satanás aprisiona a sua alma para desobedecer a Deus.
As grades de uma prisão não podem deter um prisioneiro convertido na prisão, pois a sua liberdade é maior do que aquele que vive livre neste mundo sendo escravo de Satanás.
Preso em liberdade o mundo está vivendo sem grades algemas amarras amordaças, a tão sonhada liberdade parece está morta.
Ninguém nasce livre não será livre, até o indivíduo quebrar as grades soltar as amarras na própria consciência.
Você faz as tuas escolhas, o mundo por onde vai será tua liberdade ou prisão, as grades algemas não podem tornar parte de ti, tudo será mistério no destino cansado sacrificado por tuas escolhas.
A liberdade não é para conquistar todos os seres nasceram livres de amarras grades e amordacas, no entanto a estupidez humana por ser inferior querem controlar a liberdade.
Diante de uma janela
com grades na frente,
penso numa liberdade reprimida,
onde, pelo menos, é possível
apreciar a paisagem
enquanto a necessidade de voar
não é, finalmente, suprida.
Sentiu alegria no primeiro dia de escola,
entrou no portão com as grades abertas,
correu destemido atrás de uma bola
cheia de um ar de aversões encobertas...
As outras crianças olharam-lhe a cor,
olharam-lhe os pais com a tal rejeição
que entorna por dia oceanos de dor
e o fez encostar sozinho ao portão...
Sentiu-se confuso, procurou os defeitos
que tinha no corpo, nos pais e na pele,
não viu mal algum a não ser preconceitos
criados por muitos e ali para ele...
E a pura alegria desfez-se em tristeza,
ouviu impropérios com a alma oprimida,
sentiu no momento abalar-lhe a beleza,
que em tantas crianças marcou uma vida.