Gotas
... as vezes nem percebia que gotas de cores e poesias caiam sobre ela. Só se deu conta disso, quando ergueu novamente sua flor.
LÁGRIMAS E GOTAS DE ORVALHO
( Autora: Profª Lourdes Duarte)
Lágrimas de saudade rolam em meu rosto
Como gotas de orvalho que salpicam o chão
São lágrimas que extravasam mágoas
Em ver que toda minha vida passou em vão.
Quem dera não fossem lágrimas de tristeza
Mas carinho como gotinhas douradas de estrelas
Que se misturassem com a sensação de bem estar
Salpicando meu coração de pura beleza.
Vejo toda minha vida passar sobre meus olhos
Com o pensamento envolto em meus medos
Observo as gotas de orvalho depois de uma noite fria
Equilibrando-se entra as folhagens de uma roseira.
Como se me mostrassem como sobreviver
Depois da temporada fria
As gotas de orvalho misturam-se as minhas lágrimas
Dando-me exemplo como jamais alguém me deu.
Observando aquelas gotinhas
Com vida que dura até o sol nascer
Descubro que para ser feliz
Devo usar a dor para lapidar o prazer
E compreender que para ser feliz
Não é preciso ter a vida perfeita.
Estou aprisionado
entre duas gotas de chuva.
Meu coração de açúcar, amedrontado, se acanha
enquanto o céu desaba.
Eu poderia te dizer quantas vezes os pássaros batem suas azas, quantos gotas tem um oceano, quantos nuvens tem no céu. Quantas estrelas tem em cada galaxia, quantos livros existem no mundo. Eu poderia te dizer muitas coisas, mais preferi te dizer que “eu te amo”. Então, se eu te disse, acredite. Eu poderia tá fazendo qualquer outra coisa, mais não, preferi estar com você.
A Chuva
Gotas que chegam repentinamente
Regando a terra,escoando pelo chão,
Trazendo alegria ao velho torrão
Que anseia pela sonhada semente.
A chuva traz confiança
Ao pobre sertanejo sofrido,
Que de tanta seca vivido
Quase perde a esperança,
Mas Deus sempre os socorre
Onde quase tudo morre
E só resiste quem é forte,
A chuva renova a vida
Rega a alma ressequida,
E afugenta o cheiro de morte.
As nuvens caíram em gotas.
Quantas gotas subiram do chão?
O conta-gotas das calhas cantava na rua
Uma fina, gélida e úmida canção.
Espera, que o tempo muda.
O tempo não muda nada.
Quanto tempo esperei,
para só então perceber que continuo o mesmo?
As nuvens caíram em mim como gotas
E eu demorei para colocar os pés no chão.
De quantos rios perenes - de felicidades, e gotas de suor - dos desenganos, é feito um mar de lágrimas?
[fragmentos de "Sinfonia Consentida" memórias de um Lápis sem Ponta]
Lentes doutros tempos.
Bile: Gotas de uma indizível esperança.
Lágrimas ecológicas.
Através dos olhos
o vazio.
" O Amor que eu sonhei por você se torno um desejo ruim.minha alma choro gotas de sangue sobre a praia e ondas levo minhas lagrimas, mas não levo minha dor"
Particularmente ela era feita de um jeito diferente. Com doses de felicidade, gotas de tristeza, um pouquinho de amargura.
A união deve ser como gotas de águas, quando encontrão se não há distinção, nem de cor nem do valor.
Dá-me o teu pior aos montes para que seja rápido e letal...a conta-gotas é covardia...cansei de me doer todos os dias.
Suaves gotas que despencam do telhado formam uma melodia composta de várias situações, lembranças inesquecíveis, momentos que marcaram boa parte de minha vida.
Aroma da realidade
E assim sem mais, pouco a pouco as gotas marcavam o chão de madeira velha, um barulho quase tão sutil quanto de uma folha caindo ao pé da mesa enferrujado. Gotas de um vermelho encantador, com o reflexo da luz tornando-as hora como um vinho, hora vivas como o sangue, destoavam de todo o silêncio contido no tempo.
Tempo este tão vazio quanto às lembranças, quanto às ideias, tanto quanto a falta de planos, como os corpos ali presentes e apenas presentes, seguindo suas sinas. Sem sombras, sem reflexos, sem espelhos, apenas portas e pequenas janelas, sem deixar espaço para sonhos, tão pouco espaço para esperanças, apenas sobreviver, destoados de toda a realidade, que volta e meia, retorna para lhes assombrar.
As palavras distantes, não se faziam necessárias diante de tantos murmúrios, explicar já não estava presente em suas necessidades como pessoa, tão pouco o que restava de sua dignidade, estava ausente assim como sua alegria.
Os meses passam, fevereiro, março, maio, agosto, da vida, das sobras, da esperança em Deus, dor lentamente assimilada pelo seu olhar, em partes tristes e em certas horas vazio. Apenas mais um momento congelado, destoado, ignorado, inexistente para outros tantos, apenas mais uma lagrima que dificilmente faria brotar algo novo e quem sabe se possível e permitido, apenas mais um instante de dor.
Meia hora, uma ou duas passadas na eternidade dos segundos, quem saberia dizer, indiferente para quem não vive, apenas sobrevive. Apenas deixando as paredes ásperas de tristes histórias, olhos fixos no vazio, sentir o aroma espalhado pelo lugar, mistura do pouco que se tem com os sonhos que nunca realizará. Um adeus, um até logo, calçar os sapatos, deixar de lado por momentos a miséria e ir trabalhar.
GOTAS DE AMOR
Se,
com as adocicadas gotas de amor,
que do seu coração deixar cair,
nessa pedra fria e triste,
abrir-se-ão rachaduras e trincas,
em que do fecundo útero da pedra,
hão de germinar, plantas, flores
e bouquet de rosas perfumadas.
Verá transformada em bela
e encantadora,
a pedra que antes ali,
jazia solitária,
para colorir os olhos da doce amada.
Na quantidade de gotas de chuva, que vejo cair ao chão, vejo também a quantidade de almas, que se perderam nas mágoas, descrente da felicidade, da vida, de amar, de que ainda há esperanças, porém, ali está o Sol novamente, para ilumina-las, fazer com que essas gotas evaporem e voltem aos céus, voltem a flutuar!