Gosto do mal Feito

Cerca de 55661 frases e pensamentos: Gosto do mal Feito

⁠Se tu queres algo bem feito, tens que fazer tu mesmo

Inserida por marianafpfp

⁠O mundo podia ser feito de gente que escuta Rap.

Inserida por danmelga

⁠O mundo deveria ser feito só de pessoas firmes, nos pensamentos e nas ações.

Inserida por danmelga

⁠O que é feito "sem querer", quase sempre revela um descuido por parte de alguém.

Inserida por danmelga

⁠Todo mundo devia pensar que em algum dia não fez algo ruim, mas que de fato também podia ter feito algo bom.

Inserida por danmelga

O que está feito, foi feito, mesmo não sendo perfeito, cada qual com seu jeito.

Inserida por ElenirCruz

⁠A sentença surge quando for julgado e o arrependimento surge depois de ter feito a malidade.

Inserida por Charlescumbane406

⁠Um poema é um todo de uma parte inteira
como o eu do homem que no final das contas
é alguém feito das palavras de outro tantos...

Inserida por Leonardojjms

⁠Feito de palavras e pensamento o poema é uma bola
que sem raciocínio não rola, mas se rola...
alegra o sujeito...

Inserida por Leonardojjms

Mais uma semana vencida...

⁠Não importa o que você tenha feito durante a semana, importa a forma como você a termina. Que seja com fé, que seja com gratidão, que seja acreditando nos milagres de Deus e em novos dias repletos de bênçãos que estão sendo preparadas pelo Senhor. Durma com a certeza da mão Dele sobre sua cabeça lhe iluminando e restaurando. E adormeça com a certeza de que nada sai do controle Dele. Então, confia e descansa, pois sua vida está sob os olhos do nosso amado Pai celeste.
Pela semana vivida e vencida, gratidão, Senhor.

Josy Maria

Inserida por JosyMaria

Não fomos feito para sermos vírgulas ou reticências, somos ponto final únicos e singulares e cada qual com sua essência.

Inserida por Lulena

Não dê tempo ao tempo faça o que tiver que ser feito enquanto ainda houver tempo.

Inserida por Lulena

⁠A vida é um caminho feito de reticências onde os três pontinhos representam a Santíssima Trindade... Mas é incrível como nos desviamos desse percurso fazendo das reticências um ponto de interrogação...

Inserida por Lulena

⁠"Quando o seu patrão ou chefe diz: Isso não pode ser feito nessa empresa e você desobedece e volta a fazer, além de tirar a autoridade dele, demostra que não está trabalhando em um lugar onde você não dar valor a esse ambiente e é um tanto faz pra você! Então será demitido na certa!, E ISSO NAO É SOBRE TRABALHO".

Inserida por Gilalves12

Eu sei, eu perdi um pouco o sentido, eu desbotei feito tecido envelhecido. Mas dentro de mim ainda existe eu.

Inserida por marjilaagostini

Mais do que algo que uma pessoa possa ter feito, bem mais preocupante é o que algumas revelam sobre o que são capazes de fazer.

Inserida por bodstein

Só não comete erros quem não se empenha o bastante para fazer o que precisa ser feito pra entender que o caminho possível nem sempre é o mais simples.

Inserida por bodstein

⁠É do inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos.

Victor Hugo
O homem que ri. São Paulo: Martin Claret, 2020.
Inserida por MIRANDA9491

⁠"Seja feito para compreender, não para julgar"

Inserida por raoneyamorim

O PORÃO ONDE FLORESCEM AS SOMBRAS.
O porão de Camille Monfort não tinha janelas. Era feito de lembranças úmidas e de passos que o tempo abafara. Lá, as sombras não apenas se escondiam — elas germinavam. Cada móvel esquecido parecia guardar a respiração de um sonho que nunca se realizou.

Camille não temia o escuro; temia o que o escuro dizia. Havia aprendido cedo que a dor, quando não encontra ouvido, cava abrigo nas profundezas da alma. E o seu porão era esse abrigo: um lugar onde as dores antigas faziam morada, conversando entre si como velhas conhecidas.

Dizia-se que ela tinha o dom de ouvir o que o silêncio confessa. Talvez fosse apenas sensibilidade demais, ou talvez, como acreditavam os que a conheciam de perto, Camille visse o que os outros apenas pressentiam — as linhas tênues que ligam a dor ao destino.

Certa vez, ao descer com uma lamparina trêmula, viu que algo nas sombras respirava. Não era medo, era reconhecimento. As sombras sabiam seu nome. Ali, no fundo mais fundo, Camille compreendeu que cada lembrança ferida é uma semente: floresce, sim, mas sob a terra escura.

E o porão, esse lugar de exílios interiores, tornou-se também o seu jardim. Um jardim de sombras floridas onde o sofrimento, ao ser aceito, se transfigura em perfume.

Camille Monfort entendeu que não se foge das sombras: conversa-se com elas. E, quando enfim o fez, ouviu de dentro de si mesma uma voz que dizia:

“A luz não nasce do alto, Camille. Ela brota de onde o escuro cansou de ser silêncio.”

O porão onde Camille Monfort habitava suas lembranças não ficava sob a casa ficava sob ela mesma. Era o subterrâneo da alma, o espaço onde os passos ecoam mesmo quando o corpo já não se move.

Ali, as sombras não eram ausência de luz, mas presenças antigas, sobreviventes do que fora esquecido. Tinham cheiro de infância úmida, de solidão e de papéis que nunca foram escritos. Cada objeto abandonado contava um trecho de sua história: a boneca sem olhos, o retrato sem moldura, o espelho que refletia apenas o que a alma ousava encarar.

Camille descia sempre que o silêncio se tornava insuportável. Levava nas mãos uma vela, como se conduzisse a si mesma a uma cerimônia de reconciliação. Ao descer, sabia que cada degrau era também uma descida interior e que as sombras esperavam não para assustar, mas para serem vistas.

Um dia, ao tocar o chão frio, sentiu que algo se movia entre as paredes. Era o murmúrio das memórias que ainda pediam voz. Então ela compreendeu: nada que é reprimido morre apenas muda de morada. E, naquele instante, o porão deixou de ser cárcere para tornar-se útero.

Camille descobriu, enfim, que as sombras florescem quando são compreendidas. Que o perdão é a luz que germina sob o peso da terra. Que a alma, quando aceita o próprio abismo, encontra a passagem secreta para a paz.

E foi assim que ela, a mulher das sombras, subiu novamente as escadas sem lamparina, sem medo trazendo nos olhos um brilho novo. A luz que antes buscava fora, agora nascia nela.

“O porão não era o fim, era o começo. Toda flor primeiro é sombra.”

Inserida por marcelo_monteiro_4