Gosto de Pessoas
Não gosto de falar da minha vida para qualquer um. Aliás, não gosto de falar da minha vida nem para eu mesma.
Não gosto de responder perguntas. Gosto de falar aquilo que tenho vontade. Não tente me tirar nada além do que eu quero te dizer.
Não gosto de variáveis, me angustia saber que minha razão é algo que posso perder por ai. Mas ao final me acalmo, pois nunca a tive mesmo, a não ser no pensamento, e daqui não a posso perder.
Nem sei mas se gosto de vc, eu devia ta feliz por ñ te amar mais. Mas ñ to, é estranho pq eu queria isso, mas eu triste e ñ sei pq.
Se eu gosto eu xingo e irrito mesmo, não sei expressar de outra forma. Se eu não gosto eu nem dou importância.
Simplicidade e o meu nome,gosto de tudo que me faz sorrir
do minhas gargalhadas escandalosas e minhas risadas gostozas..sempre que é presiso dou um beijo e um abraço em um amigo,pareço abusada? mais nao sou..esse afeto e gentileza..exagerado que eu tenho me faz um ser diferente cujo nao me Arrependo!Maluuca?Talvez..rs' de uma certa força se ser feliz e nao canta,dançar e mostrar a lingua quando quiser (risos).De fato nao teria graça.
Viver e pra quem quer! nao quer se isole ..alegria e tudo meu amigo,se liberte da tristeza e ame, mais ame Muito.
Embora o gosto nítido de fim, ainda espero estrela, e nessa mesma fé passo noites e noites acreditando que amanhã eu pensarei menos em ti.
Eu gosto da minoria que me entende. Sempre tive certeza que nesse mundo a maioria era um bando de idiotas.
Às vezes não gosto das mudanças! mesmo que ela seja pra melhor, sempre acho que algo fica perdido lá atrás...
O gosto de junho
O vento de outono ainda lembrava o som da sua risada. Ela não sabia mais o que sentia ao ver seu nome escrito num papel antigo, era ternura, era tempo, era um tipo raro de saudade que não dói, só abraça. E de tudo o que ficou, o que mais voltava era o sabor daquela comida estranha, feita com mãos que tremiam só de vê-la feliz. Naquele 12 de junho, à sombra da árvore que abrigava dois corações sem morada, ela descobriu que o amor, às vezes, não precisa durar… só precisa ter existido.
Gosto das estrelas... há nelas uma memória antiga, sentimento de permanência, uma quietude que não se desfaz. Enquanto os homens se matam e depois se esquecem, enquanto as estações morrem em folhas secas, enquanto os nomes se apagam das pedras e as vozes se perdem no tempo, elas permanecem. Distantes, inalcançáveis... mas fiéis ao mesmo brilho, como se soubessem de algo que esquecemos. Como se fossem testemunhas mudas de tudo que passa, e ainda assim, jamais partem.
AMOR DE SÓTÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Gosto mais de você do que o meio permite;
calo todos os traços do meu rosto entregue;
dou à luz do grafite que reluz nos olhos,
uma sombra serena; sossego sem paz...
É um triste gostar que se acomoda e vive
do sorrir disfarçado e do mero estar perto,
rechear meu deserto, minha solidão,
de conversas distantes do que penso e sinto...
Fantasio, imagino, me dou em sigilo,
você nunca recebe, mas dou assim mesmo,
peço asilo em seus olhos e finjo ganhar...
Meu gostar de você fere laços formais;
gosto mais do que posso não gostar do quanto;
do que planto e sufoco esperanças estéreis...
IRMÃOS; UMA SOCIEDADE FANTÁSTICA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Do que mais gosto quando estou entre meus irmãos, é a certeza de estar entre irmãos. Não há entre nós formalidade ou melindre; temor de nos magoarmos por palavra mal posta ou resposta negativa. Nenhuma ideia, por mais longínqua ou dispersa, da hierarquia de muitos clãs que têm os mais distintos conforme a idade, o grau de instrução, a condição econômica e outros itens. A qualquer instante, um dos nove pode gerar um mal entendido, fazer algo irresponsável na opinião dos outros e provocar uma confusão homérica; um bate boca daqueles. Porém, no dia seguinte não haverá mais mágoa; vítima nem algoz; inocente ou culpado. Distância; silêncio; cerimônia.
As nossas conversas nunca se tornam discursos de alguns, palestras ou aulas de outros, lições de sabedoria ou moral de um de nós. Cada qual tem seu jeito, e nem por isso elegemos protagonistas; antagonistas; coadjuvantes; pontas. Todos portam defeitos e qualidades devidamente assumidos, e nossa mãe nos ensinou a jamais classificar a família por méritos, porque mérito é volátil. Se hoje tenho a razão, no dia seguinte a perderei para outro. E se a família vira uma sociedade comum, gueto e nata mudarão de lado a todo instante, o que há de gerar conflitos profundos; guerras ideológicas sem trégua; preconceitos incorrigíveis.
Entre irmãos não há retórica. Regras parlamentares; reivindicações formais. Evocações de leis, direitos, deveres. Irmãos que se amam não são cidadãos entre si. São irmãos. E assim como volta e meia um se excede, quebra o ritmo, apronta poucas e boas e frustra todas as expectativas, tem até o que faz isso com mais frequência. Mas nesse meio não há fiscais. Apontadores. Árbitros nem juízes para julgar e dar veredito. Todos perdoam, mesmo com xingamentos, protestos e juras de que foi a última vez... mas a última vez é infinita, pois irmãos não têm parâmetros, vantagens ou desvantagens. Brio nem vergonha.
Falo apenas dos irmãos que se amam. Não daqueles que se aceitam nos limites da conformidade. Da organização hierárquica e burocrática. Da comunhão de ideias, ideais, visões de vida, sociedade ou credo. Nem dos que se gostam, respeitam e até se unem por acordos e obediências de ocasiões. Se amo tanto estar com os meus irmãos, é porque o nosso amor se reconhece maior do que todas essas besteiras que fazem da família uma vitrine vistosa, porém desnecessária, enganosa e frágil... e porque decidimos, depois de muitos baques da vida, ser exatamente uma família... não propriamente um clã.
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