Gostaria de te Pedir Perdão

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Se tiver que perdoar perdoe.
Se tiver que pedir perdão peça.
Porque tanto aquele que pede perdão,
como o que perdoa, encontra a cura da sua própria alma, e purifica seu coração de todo ódio, que nele está alojado.

Inserida por edsondias3435

PEÇA SEMPRE PERDÃO O PEDIDO DE DESCULPA É APENAS UMA DESCULPA PARA NÃO SE PEDIR PERDÃO PARA ALGUÉM.
CLEITON DA COSTA SOUZA

Inserida por Cleitondacostasouza

Você peca não é quando erra, é quando se recusa a pedir o perdão.

Inserida por CarolineMattosff

Quando errar e reconhecer seu erro, não hesite para pedir perdão. Por outro lado jamais o peça pelas coisas que não cometeu. Tampouco busque esclarecer o que não provocou.
Entenda que sempre haverá quem dissemine falatórios sem conhecer os fatos, por deduzir que você é isso ou aquilo...
Unicamente espere com serenidade que o tempo traga todas as respostas.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

" Você não tem o direito de pedir para que alguém esqueça o que você fez, apenas peça perdão. São coisas bem diferentes!"

Inserida por CASSIABERCOT

Se errou peça perdão,
Se você não sabe pedir perdão ainda não está pronto pra errar.

Inserida por flauberte_jesus

Não pergunte minha opinião
Não me peça para mentir
E depois, pedir perdão por fazer você chorar
Porque eu sou apenas humano, afinal
Não coloque sua culpa em mim

Inserida por Sampaiio_matheus

Peça permissão; para não precisar pedir perdão.

Inserida por PaduaDias

Pedir desculpa demais tira a vontade de perdoar.

Quem ama não trai, e quem trai não merece perdão.

"Clarke se você precisa de perdão, eu o dou a você. Você está perdoada" Bellamy

Esquecer é mais dificil que perdoar. O que não torna o perdão um exercicio fácil.
O perdão significa riscar uma linha separando o presente e o futuro das faltas passadas
e determinar que não se voltará para trás dessa linha, e que aqueles erros não serão mais repetidos.

Perdoar só tem sentido quando a causa não tem perdão.

Perdoar é doar amor, é permitir que a pessoa objeto do perdão possa também devolver um amor que, até então, só negara...

Alguém disse um dia que para todo erro há perdão. Você também acredita nisso? Será que perdoar incondicionalmente é o melhor caminho para se resolver as contendas humanas, ou é apenas uma forma da gente justificar a nossa incapacidade de sufocar o mal que há em nós e oferecer aos outros só aquilo que temos de melhor?

Por que fazemos tanta questão de exaltar os nossos erros como um “aprendizado necessário”? Pensando assim, aos poucos a humanidade vai assumindo uma explícita falta de vergonha em agir sem pensar nas conseqüências. Os seres humanos saem por aí “atropelando” pessoas e sentimentos, e depois simplesmente pedem perdão e seguem suas vidas como se tudo fosse normal.

Eu sei que errar faz parte da bestial natureza humana, e os nossos deslizes, geralmente, são passíveis de reconsideração, mas a maldade premeditada, a meu ver, tem uma conotação muito mais grave do que um simples erro de conduta. Maldade é uma coisa que eu não consigo relevar assim, a toque de caixa.

Na verdade há certos pecados que talvez eu nunca consiga perdoar. Existe uma crueldade irretratável na brutalidade sanguinária dos homens; nas mentiras que são levadas adiante; nos enganos oferecidos como se fossem a salvação; nas ilusões travestidas de falsas esperanças; nas promessas vazias que nunca irão se cumprir e nas traições engendradas para enganar as pessoas que dizemos amar.

Juro que eu até já tentei ser uma pessoa mais evoluída, “dar a minha outra face”, “acolher os meus inimigos” e “perdoar erros imperdoáveis”, mas esses adágios beneditinos são maiores do que eu e superam todos os meus esforços em ser bonzinho e tolerante com os pulhas de plantão.

Esse tabu parnasiano que nos obriga a perdoar a quem quer que seja, sob pena de sermos desqualificados como demônios rancorosos, ataca frontalmente um direito legítimo de não querer perdoar a quem nos feriu de alguma forma. Através dessa teoria do perdão incondicional, somos praticamente constrangidos a acreditar desde cedo que o dever de perdoar é muito mais importante do que o mandamento sagrado de jamais fazer mal a alguém.

Mas não me vejam como um rancoroso qualquer... O meu coração perdoa fácil a palavra mal colocada, o julgamento precipitado, a ofensa na hora da raiva, o grito no meio da discussão, ou a incapacidade que muitos podem ter de compreender as minhas razões. O meu perdão está pronto para acolher aqueles que me atingem por ignorância, e não por mera crueldade.

Uns dirão: “Mas se até Cristo perdoou”! Que Cristo me perdoe então por todas as vezes que eu não conseguir perdoar a quem me causou algum dano. É que eu sou verdadeiro demais para fingir as coisas que eu sinto, e eu não consigo enganar ninguém com o meu jeito transparente de me posicionar diante da vida. Sou uma pessoa com a essência à flor da pele, e eu não permitirei jamais que a minha integridade e a minha honra sejam alvos da iniqüidade de ninguém.

Que me perdoem também aqueles a quem o perdão é conveniente ou serve de muletas, mas eu creio que a teoria do perdão incondicional é apenas uma fábula inventada para confortar os desprovidos de amor próprio e os canalhas que nos espreitam. Não sou nem um, nem outro. Trago comigo gentilezas nos bolsos e me antecipo com bom senso a qualquer tentação de fazer o mal a alguém.

Mas, se mesmo depois de sofrer uma injustiça qualquer, a minha vontade de perdoar se fizer tão grande quanto o meu amor pelo próximo, que o meu perdão seja dado ao meu tempo, e não no tempo da leviandade de quem me prejudicou e agora quer a minha reconsideração. Na verdade, é essa tal garantia de perdão incondicional que encoraja o injusto a atentar contra os seus semelhantes.

Enfim, não temam as minhas mágoas... No final eu sempre hei de voltar atrás. Apesar de rancoroso eu sei que existe uma certa nobreza em mim, mas o meu perdão é apenas a esmola mais chinfrim que eu posso oferecer aos pobres de espírito que trocaram o imenso valor do meu apreço, pela mais reles das moedas que é o meu pequeno e mísero dom de perdoar.

Nem sempre o perdão é sinônimo de mágoas passadas. Mesmo assim é gratificante perdoar, pois o íntimo se torna um rio de mágoas calmas e cristalinas. Em suma, o perdão liberta o perdoado e despolui o perdoador.

O Deus de amor e perdão pode perdoar e restaurar qualquer e todo tipo de pecado, não importa quem nós somos e também o que fizemos.

O Perdão e a Promessa.

Se não fôssemos perdoados, eximidos das consequências daquilo que fizemos, a nossa capacidade de agir ficaria por assim dizer limitada a um único acto do qual jamais nos recuperaríamos; seríamos para sempre as vítimas das suas consequências, à semelhança do aprendiz de feiticeiro que não dispunha da fórmula mágica para desfazer o feitiço. Se não nos obrigássemos a cumprir as nossas promessas não seríamos capazes de conservar a nossa identidade; estaríamos condenados a errar desamparados e desnorteados nas trevas do coração de cada homem, enredados nas suas contradições e equívocos - trevas que só a luz derramada na esfera pública pela presença de outros que confirmam a identidade entre o que promete e o que cumpre poderia dissipar. Ambas as faculdades, portanto, dependem da pluralidade; na solidão e no isolamento, o perdão e a promessa não chegam a ter realidade: são no máximo um papel que a pessoa encena para si mesma.

Hannah Arendt, in 'A Condição Humana'

Perdoe os outros. Não porque eles merecem perdão, mas porque você merece paz.

Porque o perdão também cansa de perdoar.