Gostar de uma Pessoa
Seja uma pessoa completa. A maternidade é uma dádiva maravilhosa, mas não seja definida apenas pela maternidade. Seja uma pessoa completa.
Me desculpe pela pessoa que eu me tornei. Não pude evitar de ser quem sou agora. As pessoas me tornaram assim, o que elas me fizeram, fez com que eu ficasse assim. Sem pena do mundo. Sem vontade de sorrir sem motivos - até porque nem com motivos eu consigo mais sorrir - Já que todos os motivos forma-me tirados, eles não tiveram sequer um pingo de compaixão pelo que eu estava sentindo naquele momento. Eu não era assim, desse jeito de não ter jeito com as pessoas. Eu era feliz, até que eu me lembre, eu fui feliz.
Quanto vale uma pessoa? Um amigo, um amor? Quanto vale aquele livro que você morre de ciúmes? Ou aquele amigo que quase nunca liga? Como algum escritor disse por aí, "cada pessoa vale o sentimento que desperta na gente." Tem gente que vale uma risada deliciosa regada de paz interior. Tem gente que vale a nossa autoconfiança, a nossa rebeldia, o nosso amor silencioso, o nosso amor sem querer nada em troca, as nossas noites mal dormidas, os nossos sonhos empacotados embaixo da árvore cujo plano de fundo são as estrelas. Outros valem uma conversa boa e duradoura, um choro de alegria, uma ansiedade que faz nascer borboletas no estômago. Tem gente que vale nossa paz infinita quando abraçamos como se não houvesse o depois, como se o futuro não existisse, mas coubesse no abraço.
Perder alguém especial é como se naquele momento essa pessoa representasse o mundo para nós. A razão da nossa existência. De repente deixamos de sentir o tempo passar, deixamos de reparar no anoitecer ou no amanhecer, e dormir já não faz sentido, é como se viver fosse só num dia. Nem a meteorologia nos representa algo. A chuva, o vento, sol, calor, frio, trovoada, etc. Nada significa. Apenas é um fundo vazio que em nada preenche a nossa alma magoada. Parece que os nossos olhos, abertos ou fechados, apenas vêm momentos dessa pessoa e nada mais à sua frente. Queremos tentar não chorar, mas parece que há um impulso dentro de nós que tenta sair por encher o nosso vazio de sofrimento. Após o choro sentimos um certo vazio, frio na barriga e, ao mesmo tempo, um incômodo na garganta e na cabeça, como uma dor. Apercebemo-nos de que daqui por diante nada seremos sem aquela pessoa e longos tempos infinitos se aproximam para acompanhar este nosso sofrimento solitário.
A pessoa amável é aquela que se valoriza, que se torna carismática através da livre expressão dos seus dons, talentos e atitudes, pois se ama e se respeita e, assim, se faz admirável, chama a atenção de um modo natural, torna-se um ser humano atraente e que é, portanto, amável, ou seja, merecedora de amor!
Eu não entendo. Honestamente, é demais pra mim. Como pode uma pessoa dizer que ama, fazer juras de amor e milhares de promessas baratas e num belo dia resolver ir embora?
Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.
Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.
Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.
Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.
Lúbrico
Você vai logo perceber que ele não é uma pessoa fácil.
Um temperamento horrível,me diziam.
E eu,escrevia o nome dele secretamente
nas vidraças, nos elevadores,nos banheiros de cinema.
Você sabe que eu também, as vezes,fico insuportável
com essa mania de querer o impossível.
Mas, devia haver uma brecha nos nossos destinos,
que permitisse um encontro
num quarto de hotel qualquer
uma vez na vida!
furtivos e ordinários,
uma vez e pronto!
horas roubadas...
Não tive jeito de fazer essa proposta
e ele talvez nunca souve o que eu queria.
Carrego comigo o lado oculto de um desejo
passo por ele, sorrio,
digo bom dia...
Ainda tem jeito.
As pessoas não nascem frias, elas se tornam.
Atrás de uma pessoa fria, sempre tem um coração quebrado, cabe a você decidir se vale a pena conserta-lo ou não
Saiba que dentro de uma pessoa fria, ainda bate um coração que pede por socorro.
A frieza não começa no coração ela se inicia na alma e contagia o restante.
Mas saiba que antes de ser fria existia calor, e muitas vezes foi você o culpado ou culpada da frieza nessa pessoa.
Frieza não é um dom e sim uma doença a ser tratada e curada.
Então entre e saiba que vale a pena consertar um coração quebrado, aquecer uma alma gelada...
Seja pra você está nele ou para abrigar uma outra pessoa, não importa só conserte.
As vezes uma pessoa fria é apenas uma alma anestesiada, pois, já sentiu tantas dores que aprendeu a tirar as emoções.
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