Geometria na Natureza

Cerca de 10953 frases e pensamentos: Geometria na Natureza

O campo plantado de beleza divina inspira palavras silenciosas de paz mental 🙌🏻
#bysissym

Inserida por BySissym

⁠As lagartas têm a mesma beleza e importância da borboleta/mariposa. Humanos adoram falar em "metamorfose da borboleta", mas isso não passa de um preconceito estético e um pensamento estupidamente ignorante.

Inserida por donyaugusto

⁠E na ponta daquele penhasco, de braços abertos, era como se o mar, o céu e o vento me engolissem, uma sensação de liberdade indescritível. Era uma simbiose com a natureza.

Inserida por erickkfurtado

⁠A tormenta, que me atormenta.
Fecha os olhos e me tenta,
o vento forte como farol.

O guia, que é brilhante,
feito relâmpago e pequeno,
vem como uma chuva de veneno,
que me engole sem ter tempo,
sem ter hora para esperar.

A paciência é esperança,
para a nostalgia que balança
em meus sonhos mais felizes.

A amargura reflete a dor.
O que me cura é a flor,
do seu cheiro, que me quis.

Inserida por erickkfurtado

⁠Os mestres se escondem em sua grandeza intocável, mas a generosidade nos ensina:somos únicos,cada ser já tem dentro de si tudo para se reconhecer.

Inserida por verahaddadmattos

⁠Romance Pela Pátria Amada

Sejamos românticos por hoje!
Vejamos apenas a melhor parte.
Olhe para os coqueiros, para as águas cristalinas, para as dunas, os cactos, para as florestas; olhe para nossa fauna e flora, contemple nossas paisagens...
Sim! pintadas pelo Pai das artes.
Que nos permitamos esse momento de contemplação...
Ele é verde, amarelo, ele é azul e branco, Ordem e progresso ainda estão engatinhando, todavia, sejamos românticos...
Pelo menos por hoje.

Inserida por Elizabethamorim

“Como não ver Deus…”
Vejo nos sorrisos, nas crianças, nos cantos dos passarinhos. É justamente assim que eu o vejo por toda minha vida; e quando aquieto a mente e deixo repousar meus olhos e ouvidos é no coração que sinto o Sagrado!
#bysissym

Inserida por BySissym

⁠Uma árvore plantada não oferece sua sombra apenas a quem a plantou, mas sim a todos, como um presente de Deus.

Inserida por jose_nilton_de_faria

⁠Quem sabe num adormecer mundo o despertar do amanhã seja sobre um pensamento lúcido das crianças no próximo século brincando todas suas histórias em galhos de um tempo que sempre existiu... Quem sabe!

Inserida por 1passo1historia

⁠Amanhã teremos mais árvores?! A chuva deixará o ácido distante para que nosso corpo mergulhe o profundo iluminando o submundo do nosso próprio ser?! a evolução não é retrógrada; não adianta afastar nenhuma resposta. Quero aprender mais com o escorpião; ser mais água incisiva na consciência que, embora possa se perder em vapor também cairá em água outra vez.

Inserida por 1passo1historia

Mergulhador

Mergulhar bem fundo e ver a luz do sol no fundo do oceano me observando. Apenas olho, sem tocar, para que sua luz não se desmanche.

Mergulhar bem fundo e sentir a luz em mim, as águas cobrindo meu corpo, a luz refletindo no meu olhar, o silêncio abraçando o alto-mar.

Mergulhar bem fundo e adormecer, despertar nos meus sonhos e nunca mais precisar voltar para encarar a realidade.

Aqui mora a paz que nunca se acaba.
Aqui mora o amor que envolve todos os corações.

Paz que acalma, amor que transborda, preenchendo tudo por dentro.

As águas são brancas, cristalinas. Não quero acordar para ver a realidade; só quero permanecer aqui, nos meus sonhos de fantasia.

Inserida por Leandro1986


VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024

Inserida por crislambrecht

Apenas os que afirmam deter poderes absolutos se mostram refratários à crítica, como se a sua própria natureza fosse imune à análise perspicaz.

Inserida por atilapessoa

⁠No dia 10 de janeiro, o Parque Nacional do Iguaçú, que abriga as Cataratas do Iguaçú completou 85 anos. - Patrimônio Mundial Natural.
Minha homenagem:
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FOZ DO IGUAÇÚ - LIRISMO E POESIA
As suas águas caem sem parar,
explosão de suprema beleza,
seus chuviscos esfumaçam o ar
revela- nos a sua grandeza.


Dançando num traçado singular,
serpenteia bela com firmeza.
Ao cair, vejo seu amor derramar,
milagre de Deus na Natureza.


Verde Vida em volta das matas.
Força, vibração com encontros mil,
faz da imagem magia sutil.


Poema jorrando em cascatas,
lirismo na Foz das Cataratas.
Um Cartão Postal do Sul do Brasil !

Inserida por MadalenaPizzatto

⁠“Cumpram as leis divinas com doçura e amor. É preciso compadecer-se das espécies animais, vegetais e de toda a natureza que foi e será ainda dizimada, pois o Ser Divino está presente em toda a manifestação.”

Inserida por mahayoga

⁠Mundo Azul

Ele caminha devagar na calçada,
como quem mede o peso do dia.
Apressados tropeçam nele,
mas ele nunca tropeça
na pressa do mundo.

Disseram que era estranho,
porque via o mundo por ângulos tortos.
Que culpa tem um espírito sensível,
se a sociedade se crê reta demais
para enxergar a beleza do desvio?

No intervalo entre duas palavras,
ele enxerga um poema inteiro.
No espaço entre um toque e outro,
ele sente tudo o que existe.

A falta de respostas assusta os outros,
mas o silêncio dele não é vácuo: é morada.
Ali dentro, onde poucos chegam,
há um universo à espera de tradução.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠O Silêncio dos Vagalumes

Foram-se os vagalumes,
não por medo da noite,
mas porque sua luz já não cabia
em mãos que desaprenderam o assombro.
Foram-se como preces mudas,
sem rastro, sem vestígio,
levando consigo a infância dos olhos
e a última centelha do espanto.

A cidade caminha sobre sombras,
e os passos ressoam na ausência do que era vivo.
Onde antes um lampejo fugaz
rasgava a pele do escuro,
agora há um breu domesticado,
submisso ao clarão sem alma
das lâmpadas que nunca dormem.

Mas quem sabe, em outra noite,
quando os homens cessarem o peso
sobre as coisas miúdas,
eles voltem.
E, sobre as ruas, redesenhem em claridade
o que o silêncio agora esconde:
o simples milagre
de brilhar sem porquê.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Em meio ao turbilhão da vida, conceder-se o precioso instante de contemplação é um ato sublime. Que, ao olhar para o horizonte infinito, possamos redescobrir a arte de simplesmente existir, com a alma leve e o coração em paz, imersos na grandiosidade deste mundo que, com sua beleza serena, nos ensina a arte de viver.

Inserida por Lennon_Cezar

⁠Fui, por tempos,
o mais ingênuo dos poetas.
Traduzi minha alma em escritos,
ofertados a rostos que jamais souberam ler;
justamente por esconderem-se atrás de máscaras.

As palavras — essas que julguei importantes —,
definhavam-se à medida do correr do tempo.
Então, tornaram-se meras lembranças do que poderiam ser:
pontes de transformação,
não muros de adorno.

Foi à escuridão do meu quarto —
a única leal que me restou —
que compreendi:
não era a beleza que faltava aos versos,
mas o merecimento dos olhos.

Toda poesia é imperfeita,
como todo homem;
e é essa a essência da natureza.
Os dissimulados, na vã procura do eterno,
hão de pasmar-se aos espasmos da tênue verdade.

Agora, ao ausentar-me,
deixo um rastro de luz contida —
mínima, talvez,
mas real.

Aqueles que um dia lerem,
não mais embuçados
— com a alma aberta —,
sentirão o brilho de minha partícula viva,
explodindo no silêncio cósmico.

“Não fui lido,
mas fui real.”

Inserida por Gesiel_Modesto

⁠Entre lanças e silêncio, a vida se arma de luz.

Inserida por asvivencias