Gente Futil
Qual o preço a se pagar pela vida não vivida? Por dias esquecidos na fútil arte de nada a fazer? Lute por cada segundo como se fosse e são os últimos de uma vida sem data definida ao fim.
Queria ser mais jovem não por motivo fútil da aparência, encontrar você mais cedo, e assim te amar por longos momentos... De novo foi maravilhoso sentir o gosto dos seus beijos e me ver dentro dos seus olhos me encheu de alegria e prazer.
Cuidado para não passar pela vida em uma existência fútil e egoísta, só pra lembrar caixão não tem gaveta...
Noutr'época redimido, amedrontado e fútil,
Instalei em minha angústias alheias das quais não precisava.
Vive, senti, morri e renasci, e ainda era inútil,
Rodas em Marte, anéis em Saturno e nada amava.
Existem pessoas que jamais entenderão a complexidade do meu ser,
Não gosto do raso,
Do fútil,
Em ideias mergulho,
Meu vestuário preferido é o caráter e inteligência,
Pois tenho o vislumbre de saber,
Que o corpo é apenas o instrumento temporário da alma.
Besta Bêbada
Tristemente demonstra o passado,
O fui e o fiz, trespassado de arrogância
Da mais fútil e vil ignorância
De meus próprios atos devassos.
Fugi aos princípios ideais.
Atos inúteis e amorais.
Destruí meu palácio.
Paisagem que ali Deus havia inventado.
Como a besta evocada, tudo destrocei.
Nada sobrou de beleza,
O que era riqueza tornou-se ruína.
nada então é fascínio, aos olhos que observam.
Como uma fera saciada de sangue, repousei...
Acordei em meio ao nada...
Nada sobrou..
Tudo pus ao chão.
Sentei-me e repousei as mãos na cabeça.
Sinal de arrependimento e ressaca!
Minha virtude?
Minha sabedoria?
Minha honra?
Nem isso me resta..
Que penúria! Da minha alma, do meu ser.
Tudo era momentâneo! Que horror!
O momento de explosão!
Achar que era mesmo necessário?!
Que estupidez a minha!
Aceito minhas falhas!
Tudo foi minha culpa!
Rastejo sobre os joelhos e peço!
Que minha paisagem eu consiga REERGUER.
Ergo-me com a missão: RECONSTRUIR!
A original forma jamais terá!
Pouco a pouco, pedaço por pedaço.
Reconstruirei meu castelo.
E enfeitarei com pétalas e flores, o meu jardim interior.
MAIS QUEM SABE
Mais quem sabe, isso de mim pode ser volúvel
Ao certo fútil
Um sentimento sombrio e escuro
Que perturba minha sanidade.
Mais quem sabe, estar sentindo algo
Impreciso... delicado
Que designa vingança
A minha hostilidade.
Mais quem sabe, um dia jurar por uma libertação
Perdida... esquecida
Que ao certo fracassa aos olhos
Da impunidade
Mais quem sabe, algum momento da
Existência...haja obediência
Naquilo que não posso ser controlado
No ato de calamidade
Você é tão fútil, tão egocêntrico, que nem consegue admitir que sente a minha falta, que precisa de mim.
Brindo a vida, Brindo a casualidade; excluo apenas a parte fútil das coisas vividas. Salve a inoperância objetiva do discurso ético.
Beleza é tão fútil, mas hoje em dia ela está em primeiro lugar, pra que isso tudo se um dia tudo isso acaba ? Envelheçemos com o passar do tempo, então vamos deixar isso um pouco de lado e ouvir mais o coração
