Gargalhadas
Hausto.
Em meio a murmúrios de versos abafados pelas gargalhadas, encontro-me, minúscula, debilitada por uma hipnose descuidada. Olho a minha volta, melancólico júbilo, ecoei sublimemente, refleti afastada. Egos, ostentações dispersantes, rompidas.
Eu, outrora entusiasmada por mãos robustas, pujantes, vigorosas, já amei servilmente, estoicismo era minha dita muda. Hoje não, apenas desejo, ambiciono o acesso dos encantos vedados, um desses cujo desdouro possui a mesma fórmula intensa que o rosto de um idiota.
Vou pra casa descansar. Deleitar-me-ei, beberei, traçarei o rum aos grandes tragos.
Sinto saudade do que acontecia...
Conversas paralelas, discussões repentinas,
Gargalhadas gostosas, abraços apertados,
Risos sem graça, choros desesperados...
sandra mello-flor
Cantam os pássaros de angústia.
Com as suas gargalhadas de tristeza.
Vindo do mar ao espaço.
Com lágrimas repleto de dores.
Flutuando sobre as águas dos rios.
Cantam os pássaros de angústia.
Cantam os pássaros de angústia.
Vindo com corações endurecidos.
Com uma mente apedrejada.
Fugindo das pessoas penosas.
Clareando a noite.
E ao por do sol eles penetram.
Cantam os pássaros de angústia.
Cantam os pássaros de angústia.
No aprofundar da noite.
Na beira da vida.
Com o sol ardente.
Com a chuva caindo sobre as suas cabeças.
Cantam os pássaros de angústia.
Cantam os pássaros de angústia.
Em tempo de partida.
No raiar do amor.
Ao afagar as crias.
Ao aferir o bico.
Ao som da guitarra.
Sem gandulo.
Cantam os pássaros de angústia.
Encontra-se nos palhaços do dia a dia
Os sorrisos fabricados
Gargalhadas com hora marcada
Felicidade que anda só por uma estrada
Ando colecionando sorrisos desde o dia que voce se fez riso pra mim.
Tenho potinhos com gargalhadas, sorrisos de canto de boca, os tímidos, o sorrisinho acompanhado de mordida nos lábios, o sorriso largo, o “ar de riso”, e o meu preferido:
o riso interno, aquele que (pre)enche minha alma de coisas boas, e bobas.
E esse riso solto que carrego comigo, nem carece de explicaçao.
A gente só transborda do que o coraçao se faz repleto.
Viva intensamente...chore,grite,cante,ame,perdoe,de gargalhadas,se apaixone!Viva cada momento como se o amanhã não existisse!!!
"Gosto do que me tira sorrisos bobos, gargalhadas sem fim e me deixa pisando em nuvens mesmo colada ao chão."
-Aline Lopes
"Eterna são as gargalhadas que dou quando ouço a bela frase: 'Tô pegando três' e na soma são quatro coitados(as) e infelizes."
-Aline Lopes
Sou doente por 'sorrisos', 'risadas' ou 'gargalhadas', serio mesmo. Mas é o jeito como sorri que descreve muito sobre quem você é. Pelo menos comigo funciona assim.
Eu sou toda errada, eu solto gargalhadas em momentos de silêncios, e choro por tudo, mas dependendo da pessoa converte meu choro em turbilhões de sorrisos, eu preciso de carinho, carência é um dos meus defeitos, eu na maioria das vezes não me entrego fácil, mas quando isso acontece é pra valer, eu não consigo me dá por metade, pra mim não tem incerto. Eu preciso de paz, mas a confusão faz parte dos meus sentimentos, eu preciso de compreensão, mas nem sempre eu tenho, eu preciso falar, mas não é todo mundo que me entende, eles "escutam", apenas. Eu cansei de precisar tantos das pessoas assim, agora, eu vou guardar pra mim e deixar pra lá.
"o mundo caiu, ao som de nossas gargalhadas
A terra inteira chorava, para que pudéssemos sorrir sem culpa[...]"
"Gosto de gargalhadas altas, de sorrisos longos e escancarados.
Gosto de dormir junto, comer junto e rir (longamente, escancaradamente e alto) junto..."
Acasalamento Literário
Uma amiga me disse uma coisa hoje que me fez dar boas gargalhadas. Ela escreveu no facebook assim: “foi bom você entrar to redigindo um treco solicitando agilidade na emissão do diploma e to sem saber como colocar isso em palavras bonitas... Já argumentei tudo com artigos mas to sem saber como terminar e fazer um draminha” .
Tive que achar graça ao ler a parte do “fazer draminha”. O que não deixa de ser verdade. É justamente este draminha que apimenta todo bom texto, porque não há nada melhor do que um conjunto de palavras que casem umas com as outras. São os filhos deste acasalamento literário que encherão de alegria e encantamento as casas dos corações dos leitores.
Eu gosto das coisas simples, sair para um jantar, comer uma pizza, dar algumas gargalhadas, fazer carinho, apreciar um sorriso, trocar olhares, andar de mãos dadas, abraçar bem forte, é, algo assim.
Como seria maravilhoso poder parar o tempo
Registar só os sorrisos ou as gargalhadas
Registar somente a felicidade
Mas
Talvez fosse parar os sentimentos
Talvez nos impedisse de amar a própria vida
E a vida não é só isso
é o somar dos momentos de cada dia
Porque no começo tudo não passou de uma verdadeira amizade, gargalhadas para lá, abraços para cá, até que a gente não sabia que algo acontecia dentro de mim. Eu não sei explicar, muito menos, o que eu poderia falar. E se eu falar e você sumir para sempre de mim? E se você levasse a mal tudo que eu sentisse naquele momento? E se... Eu não aguento mais usar esses SE no começo das frases, eu tenho é a certeza. Eu amo você. Por todos aqueles meninos que passaram na minha vida, nenhum fez o bem que você faz. Nenhum, jamais.E eu também não quero saber de outros e mais outros. Eu quero saber apenas de você.
A moça olhava para uma das mãos, distraída. Ignorava as vozes, as gargalhadas exageradas, o bater de garfos nos pratos, o arrastar de cadeiras, as buzinas lá fora e todo o resto do mundo. Estava mergulhada em pensamentos, talvez inundada deles, quase se afogando. Estava parada como uma estátua vazia, mas aposto com qualquer um que estava tão cheia e agitada quanto um show de rock. Ela era linda, mas de um jeito triste. Tinha os cabelos da cor do mais puro mel, os braços compridos que terminavam em mãos tão sutis que me faziam imaginar como seria o seu toque, a postura um pouco curvada de quem já sofreu muito e não aguenta mais o peso de tanta descrença e os lábios cerrados em um sorriso duvidoso. De repente virou-se como se tivesse acabado de chegar ao mundo e encarou aquele rapaz com um olhar lânguido que quase implorava que lhe pegasse no colo, lhe cantasse uma canção e lhe pusesse pra dormir. Ele retribui com os olhos de quem promete que vai te ninar pra sempre. A moça simplesmente ignorou e voltou a encarar sua mão, como quem se vê tomada por um desejo que ameaça romper as barreiras do corpo. De súbito, arrancou a bolsa da cadeira, colocou-a sobre o balcão e começou a remexer procurando alguma coisa. Tirou um telefone celular e sua carteira. Digitou um número no celular e hesitou. Apertou o aparelho como quem tenta afastar uma tentação, sem saber que ceder-lhe é a forma mais eficaz de se livrar dela. Parecia tão docemente perturbada! Colocou novamente o aparelho onde lhe trouxe. Fixou os olhos em mim e de uma forma seca pediu:
- Traga-me um café, por favor. Mas puro, sem açúcar, ou leite, ou creme. E que venha em uma xícara bonita.
Mas vejam só! A moça se afundava cada vez mais no amargo do café, para que assim ninguém percebesse a doçura que trazia em seus lábios. E confundia-se com seu próprio pedido, tentando arduamente tornar-se uma pessoa amarga, mas que não conseguiria jamais, exatamente pelo fato de estar pura, com uma aura completamente branca ao seu redor. Levantou-se inquieta. Percebi números em sua mão - Deve ser o número de alguém para quem queria muito telefonar, mas a mágoa impedia. Certamente alguém por quem nutre fortes sentimentos e que talvez esteja longe... não! talvez esteja por perto mas ainda assim longe demais. - e quando voltou do banheiro, não estavam mais lá. Sentou-se. Tomou seu café como quem é obrigado a tomar cicuta. E continuou olhando para a sua mão, distraída numa tristeza suave. Pagou a conta e foi embora carregando o peso do "e se". Certamente não tinha nada pra falar ao telefone, mas tinha ao menos o desejo de ser lembrada ao utilizar essas ondas sonoras pra transmitir uma voz melódica e doce, como o creme que faltou em seu café
Eu creio em um Deus cheio de sentimentos. Um Deus que chora, sorri e da gargalhadas sacudindo os bracinhos.
Às vezes olho para trás e vejo o que eu já fiz nesta vida da vontade de dar gargalhadas tantas coisas boas algumas engraçadas outras ruins, mas na verdade o bom mesmo e saber que tenho a chance de fazer diferente de mudar o que fiz de errado e repetir as coisas boas e hoje posso dizer com toda certeza sou muito feliz.
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