Futuro Destino
Foque em seu destino e não em decidir por qual caminho seguir. Apenas vá. Deus se encarregará de lhe mostrar, ou abrir os caminhos necessários.
O mais gostoso não é quando chegamos ao destino, mas sim a viagem. São os momentos que vivemos do ponto de partida ao ponto de chegada que nos proporcionam a felicidade.
FACETAS DO DESTINO
CONTO
À tarde já avistando as casas do lugar e, começando a cair uma chuvinha, João César de Oliveira, que trabalhava na Agência dos Correios local, retornava de uma longa jornada que fazia por aquelas cercanias entregando correspondências, em lombo de animal...
Chegou o burro nas esporas e procurou abrigo na residência de um amigo mais próximo.
- João, sê num sabe da maior!…
- Conta logo cumpade Martiliano, a novidade!...
- Bernadete, sua noiva, fugiu de casa noite passada, com Venceslau, o fio de Seu Juquinha.Escafedeu-se; somente na manhã de hoje é que ficamos sabendo.
- Não fala isso!...Santo Deus!...Bem que eu vi: ela andava muito estranha comigo ultimamente!...
O boêmio João César, que amava entreter-se em serestas e bebidas, com colegas de farra; a partir desse tsunami sentimental, ganhou mais forças no entretenimento e hábito, mas, em alguns momentos, se recolhia em seu silêncio.
Seguia seu destino duvidoso, naquele desvario sem fim, pelas ruas,praças e bares da cidade. Parecia mesmo que o mundo havia desabado sobre si, depois deste drástico acontecimento afetivo que lhe sobreveio.
Mas, “quem tem muitos amigos pode congratular-se”... Não lhe faltaram ombros e bons conselhos; no sentido d’ele se apegar mais a Deus e firmar o pensamento n’Ele; parasse ou diminuisse a bebedeira pois, com certeza se continuasse daquela maneira iria à ruína… Que, arrumasse uma boa moça que o amasse verdadeiramente: assim, não o abandonaria nunca.
“Na multidão de conselheiros há sabedoria”...
De alguma maneira às palavras daqueles ilibados senhores de mais experiência, os guiou mostrando-lhe alguma direção…
João César deu de por assunto naquelas sábias orientações. Precisava como nunca, dar a volta por cima. Iria lutar pelo “leite derramado”. “A vida é para os fortes”... Pensava.
Se a tormenta entristeceu seu caminho, sua força e garra, para vencer os desafios, e, a bonança advindo disso, lhe trouxeram o sol de volta.
Casou-se com D. Júlia. Moça séria e dedicada, de família humilde...Como professora, percorria a pé,consideráveis distâncias de sua casa à escola - ida e volta -, todos os dias, para ensinar “seus meninos” -, como os mestres gostam de chamar os seus pequeninos discentes.
Viviam tão bem que não era de duvidar ter nascido um para o outro. Umas rusguinhas haviam de ter, mas muito raramente. Dessa união tiveram três filhinhos adoráveis: Nonô ( Jescelino) e Naná (Maria da Conceição) e Eufrosina que logo falecera.
Quando do nascimento de Nonô, como não era pra ser diferente, a felicidade transbordou naquele casal... Logo a cidadezinha sabia da novidade em forma de “gente nova”, que alegrava aquele “doce lar”. Pois o orgulhoso papai, João César, vivia anunciando as “boas novas” aos quatro cantos:
“Lá em casa nasceu um ‘Presidente da República’ ”. Seu lindo garoto veio ao mundo saudável. Benza Deus!...O que ninguém sabia era que o orgulho daquela família mineira, mais tarde, se tornaria também o orgulho do povo brasileiro. Pelo ilustre filho estadista inconteste, que a nossa “Pátria Amada” abrigou.
Um pouco mais adiante Nonô, já na vida adulta, tornou-se amante das serestas; parceiro e amigo inseparável de Dilermano Reis. - Expoente máximo do mundo artístico brasileiro.Quando executava seu velho pinho o rouxinol, o uirapuru... Se os ouvisse, interromperia suas atividades e cânticos, nos galhos das árvores, para o reverenciá-lo no mais profundo silêncio.Esse violonista, ao dedilhar o seu instrumento de cordas, nos passava (ou passa) a impressão de haver vários outros instrumentistas o acompanhando nas suas execuções melódicas.Está para nascer outro maior.
Como vinha discorrendo: João César não viu, governar o Brasil, o Presidente da República que ele mesmo vivia apregoando ter nascido em sua casa – ao nascer; que o colocou no mundo para o “bem de todos e felicidade da nação”.
Curtiu muito pouco o filho - uns dois anos e pouco - e este, por sua vez, também não teve o pai ao seu lado, por muito tempo, acompanhando seu crescimento e trajetória de sucesso.
Juscelino fez uma revelação surpreendente sobre o pai numa mídia impressa que acho ter sido na revista “O Cruzeiro”; lá pelos anos 70, mais ou menos assim: “Me lembro muito do papai quando ficou “isolado” do nosso convívio por causa de uma lepra - hoje hanseníase; eu tinha beirando três anos de idade. Quando íamos com a mamãe, visitá-lo, eu corria na frente para abraçá-lo, mas não me permitiam ficar com ele: logo eu era interrompido disso. Vi uma multidão o conduzindo na rua da minha casa para sua última morada...”.
Tal matéria jornalística ainda pontuava que João César, sabendo que não sairia com vida daquela terrível enfermidade e, pressentindo as cortinas da sua existência se fechando, orientou à esposa:
“Eu tenho duas mudas de roupas mais conservadas, me vista com a melhor delas para o meu enterro. Em poucos dias assim foi feito...
Naquele tempo os pais sonhavam pelos filhos; e se empenhavam ardentemente que os mesmos seguissem a carreira de clérico,de advogado ou de médico. O ofício do religioso contava mais. Por acharem “a vida de padre santa e bonita”. Então D. Júlia se encarregou de matricular o seu garoto num seminário católico. Para a alegria de todos, teria um “padre” na família num futuro não muito distante.
Seria um ledo engano aquela pretensão?!... Sim, com certeza:seu rapaz sempre deixou claro à instituição católica que, não levava jeito para aquilo; e confirmou também à sua mãe a surpresa desagradável: não iria mesmo usar batinas e nem dizer missas... “Não tinha vocação para a vida eclesiástica”.
Imagino o quão doloroso foi para aquela mãe saber disso. Mas, fiquemos com o que escreveu Machado: “Antes um padre de menos que um padre ruim”.
Resoluto, Juscelino rumou para capital mineira...Com 200 mil réis, montante proveniente da venda da única jóia que D,Júlia havia recebido de herança.
Em Belo Horizonte seu primeiro ofício foi de telegrafista dos correios; posteriormente, tornou-se médico e entrou para a Força Pública Mineira (hoje Polícia Militar PM); - eu soube disso numa visita ao Museu JK, ano passado; Secretário de Estado, prefeito,Dep. Federal,Governador…
A barragem da Pampulha rompeu-se no final de seu governo, em 1954. A fúria das águas foram tantas que levou embora inúmeras aeronaves do Aeroporto Tancredo Neves, que fica logo abaixo da represa; eu vi as ruínas de uma ponte atingida por este acidente; suas ferragens foram rasgadas como papel.
Então, Juscelino ainda no seu cargo majoritário, providenciou uma nova barragem no mesmo lugar da anterior, para “não mais se romper”. - Segundo ele. Conta-se que, na referida edificação, uma carreta, só dava conta de transportar uma única “pedra” em cada viagem que realizava.
Aproveitando o ensejo, ainda impulsionou o turismo local e mundial quando construiu no entorno da obra, o Complexo Arquitetônico da Lagoa da Pampulha; hoje, tombado pela ONU, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Como se tudo isso fosse pouco Juscelino deu de escrever e como tudo que fazia se dedicava ,virou escritor; depois de publicar várias obras literárias de grande relevância,dentre elas “Porque Construí Brasília” e “Cinquenta Anos Em Cinco”, tornou-se membro da Academia Mineira de Letras.
Perdendo uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL) para o goiano Bernados Élis, disse que era mais fácil ser presidente do que acadêmico naquela instituição literária.
E conforme a “profecia” de João César, o Presidente da República que dizia ter nascido em sua casa, em Diamantina - MG, já como tal, convidou dois amigos: Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, para construírem uma nova Capital Federal para o seu país, nos ermos de Goiás. Cumpriram com denodo os enormes desafios.E eis que tudo se fez novo.
E Brasília – DF se tornou uma das capitais mais modernas do mundo...
Em 1960, na sua inauguração, perante um mar de pessoas que se podia contar, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Presidente da República do Brasil,cantou abraçado com a mãe, D. Júlia kubitschek, “O Peixe Vivo”, uma de sua canções preferidas.
Como pode um peixe vivo/ viver fora d’água fria/como poderei viver/ sem a sua companhia/...
(29.07.18)
E então percorrerei
Hoje, sem temor e dor
Um trajeto longo de faixas
Destino de lembranças marcantes
Querida e complexa
Mas irei mesmo assim, é preciso
Uma necessidade de libertar me
A busca da serenidade
Na cidade que marcou
historias e síndromes
Que me fez chorar
E me faz amar
O amor verdadeiro nunca acabará!
O tempo será o dono do destino e por mais voltas que a vida dar, ele permanecerá!
Os estúpidos atribuem seus fracassos ao destino, e suas raras conquistas ao comando da sorte. Acertam, apenas na segunda hipótese.
O destino não é um sequestrador! O inconsciente sim, é um raptador do consciente, que te faz perder a direção do caminho.
Eu gosto de ir aonde ninguém já mais foi, caminhos trilhados nos levam apenas a destino já conhecido.
Mistura de letras
Longe de casa a mais de uma semana o vento, ventania me leva sem destino como suspeito de um crime perfeito, mas crimes perfeitos não deixam suspeitos.
Desculpe o auê, eu não queria magoar você, mas é preciso amor para poder pulsar.
Nesta metamorfose ambulante sigo sempre em frente, não tenho tempo a perder. Sei que faço isso para esquecer que estranho seria se eu não me apaixonasse por você.
Quando não tiver mais nada, nem chão, nem escada, escudo ou espada, seu coração acordará enquanto lá fora a lua erradia a glória e eu só pesso quem sabe vida não sonhar.
E sobre aquela conversa que não terminamos ontem, agora não adianta espalhar wanted dead or alive.
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz e estranho, mas me sinto como um velho amigo seu e agora o mundo esta ao contrário e você nem percebeu.
But lovers always come and lovers always go.
Lembranças de um Amor
Caminhando sem destino me peguei
Pensamentos surgindo me atormentou
Como pode, tantas promessas não cumpridas
Palavras bonitas e de afeto ditas
Tudo um jogo, onde não existia Amor
Uma tristeza eu sinto no meu coração
Quando penso que tudo acabou
Em mim só existe solidão e dor
Vivendo assim eu vou
Meu Amor foi muito mais do que eu pude imaginar
Agradeci a Deus por poder mais uma vez Amar
Sonhei sempre um dia poder encontrar
Uma Pessoa que como você, me jurasse Amar
Hoje lágrimas escorrem pelo meu rosto
De decepção, tristeza e Solidão
Uma dor que não passa
Só aumenta, destruindo meu coração
Queria que fosse só um sonho para poder acordar
E assim, mais uma vez continuar a Amar.
"Tudo pode acontecer. Quando duas pessoas se gostam e as coisas fluem normalmente e o destino nos leva, não temos escolhas".
"Seja forte e faça da vida uma arte
Esteja aqui e esteja em toda parte
Siga teu destino e não olhe a sua dor"
Poema alquimista
Não tente contar as estrelas
O céu é desconhecido
Desconhecido é o destino
Quem poderá transformar as pedras em ouro ?
Escreva poemas, faça arte
Jogue flores ao mar e siga...
Apenas siga a sua senda
A sedição é interna, despadronize o seu coração
Setentrional ou austral
Ocidental ou oriental
Apenas siga os batimentos de seu coração
Não permita que eles sejam sobrestados
Seja incrédulo, pois, os lobos hão-de vir em pele de cordeiro
Apenas decida, mas pós-ponderação, pós-meditação
Ame muito, faça leituras selecionadas
Desacorrente-se desse senso comum
Seja louco, defenda as suas convicções
Ignore terceiros e acredite...
Acredite muito em seus desvarios
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