Fúria
Ódio e fúria, é basicamente isso que me compõe, amor ou qualquer outro sentimento além desses não existe em minha personalidade.
Tenho vários problemas, mais os piores são, a falta de controle sobre o ódio, a impulsividade, o transtorno de personalidade, e a psicopatia.
Guerreiros somos todos nós que a fúria do mundo suportamos em ombros, mas mesmo assim persistimos em estar.
Dias de furia.
Sob a morte
A vida se resume
No exato momento
em que no coração
Sofre em todos sentidos.
Para onde ir se horizonte
Esta dentro de si.
A fúria explícita em seus olhos
Persuadiu á gestos destrutivos
Destrutivos demais a ponto
De interferir a amizades de bons momentos
Momentos que vagam perdidamente
Em minhas memórias
Fazendo me sentir cupada
Cupada por não revivelas novamente ao seu lado
E em meus momentos de fúria
Não havia ninguém lá
Apenas o desespero
A melancolia gritava em minha mente
A tristeza me mantinha vivo
Os dias eram longos
E nesses momentos, eu era honesto comigo mesmo
Não havia felicidade
Não havia controle sobre nada
O que há é a tristeza sempre presente
E ela se esconde dentro de cada pessoa
Queremos ignorá-la
Mas ela é o bicho papão de cada um, a personificação do medo
A evitamos a qualquer custo
Mas é apenas nela que somos racionais
Que vemos o mundo como realmente é
Na escuridão, nós somos nós mesmos.
Quem eu sou?
Sou mais do que
Os olhos podem ver:
Sou acerto;
Mas também, erro.
Sou fúria;
Mas também, calmaria.
Sou sussurro;
Mas também, algazarra.
Sou coragem;
Mas também, covardia.
Sou paixão;
Mas também, desapego.
Sou brisa leve;
Mas também, ventania.
Sou complexo;
Mas também, simplicidade.
Sou timidez;
Mas também, confiança.
Sou angústia;
Mas também, consolo.
Sou felicidade;
Mas também, sofrimento.
Sou paciência;
Mas também, agonia.
Sou de tudo um pouco
E de tudo quase nada.
Nem quadrado
Nem redondo
Apenas eu
Nada mais.
Bom dia anjo de amor e luz!
(22/12/2017)
A fúria se agita em mim
Quisera poder mudar o mundo,
calar o mal e elevar o bem,
Dar de natal o que os pequenos pedem nas cartinhas
e seus doces olhinhos não mentem jamais.
Se há algo puro e que como fonte de vida e amor
jorra sem parar, é a pureza do nascer!
O existir é o espetáculo da natureza!
Mesmo o vulcão em sua extrema soberania quando ressurge desfia sua beleza e espetáculo sem igual, do qual ninguém ousa desafiar ou negar.
Dura o tempo que lhe convém, para depois exausto se dobrar e voltar a hibernar
"O embalo de corações, o espetáculo do existir, a inocência do pequeno, o germinar da nova flor, o novo dia...
nada mais é, do que o Criador, lançando pétalas de rosa no seu amanhecer!"
Nós falamos de amor quando o coração tem amor pra falar. Mas quando tudo o que se tem é fúria, angústia, amargura e decepção, a gente não fala de amor. Fala o que tem pra falar.
A FÚRIA DO AMOR
A FÚRIA DO AMOR – 13/01/2018
Ah, o amor...
O amor não se porta inconvenientemente... não expõe ninguém ao constrangimento, nem fere seus escrúpulos.
O amor não busca os seus próprios interesses... não impõe sua agenda particular em detrimento do bem comum.
O amor não se irrita... não perde a compostura.
O amor não suspeita mal... ainda que tudo indique haver culpa no cartório.
O amor jamais diz "bem feito!", pois não se alegra com a injustiça, mas com a verdade, mesmo que esta nos desaponte.
O amor tudo sofre... até a maior decepção.
O amor tudo crê... mesmo quando há tantas dúvidas e perguntas sem resposta.
O amor tudo espera... ainda que o tempo pareça esgotar-se.
O amor tudo suporta, tudo releva, tudo perdoa... inclusive a mais dura e cruel verdade.
O amor jamais se acaba...
Ele pode mudar de estado assim como a água, esfriando até congelar, ou aquecendo até evaporar, mas jamais deixa de existir. Ele pode até fluir discretamente sob o solo, infiltrando-se pelas paredes ou jorrar com força feito um chafariz; ele pode açoitar as rochas feito ondas ou gotejar serenamente como uma garoa, mas jamais deixa de fluir. Como um rio, ele contorna obstáculos e segue até desaguar no mar, seu destino. Não ouse represa-lo, pois com o tempo, sua fúria irrompe os diques, inundando tudo à sua volta sem nem mesmo respeitar os limites do seu próprio leito.
Será que a fúria dos poetas é a violência da delicadeza?
Ou a verdade dos carentes da leitura excessiva?
Sua liberdade é preciosa, um pássaro engaiolado deixa um céu inteiro em fúria.
Um ser humano enjaulado em sua própria
prisão emocional, esta arriscando sua própria saúde mental...
SOMBRAS DO AMANHÃ
Em dia de fúria,
Desgosto e tempestade
Há tanto medo e trevas
Em todo pensamento
Sobre o amanhã...
Nem Kafka me socorre
Nem Pessoa,
Que Dante
Socorria.
Nem Castro Aves
Com o peso da
Cruz de Sousa
Sobre o lombo dos homens.
Pobre Zaratustra
Ventríloquo de Deus
Na língua do diabo
Palhaço de Goethe
Verlaine e Rimbaud.
Nada me socorre
Nem poesia nem vinho
Nem fumo ou absinto
Nem Maiakovski
Neruda
Ou Baudelaire.
Não se engane, forte não é o rochedo impassivel diante da fúria das ondas, e sim o oceano que aproveitando-se dessa impassividade acaba por transformá-lo em cascalhos...
odair flores
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