Fui
Não perdi uma oportunidade
Não fui eu que conduzi meu destino
Meu destino está além disso tudo
É aonde aprendi!
Aonde foi com quem aprendi?
O aprendizado está no saber
Quem não está no saber
Precisa se humilhar para aprender
A Santa doutrina do Sacro Mestre
Foi pendurada junto com ele
Na maldade pregada ao cruzeiro
Onde ele consumou seu legado
Longe de estar em mim ser o Mestre
Mas sigo as suas pisadas
Querem renegá-lo aos pés deste Cruzeiro
Mas ele me deu sua luz,seu luzeiro
Eu quero seguir esse caminho derradeiro
A Luz que emana deste caminho verdadeiro
Para enfrentar esse terrível despenhadeiro
Precisarei da Santa Cruz do guerreiro!
Um dia fui longe da sua essência
mais do que a simples casca procura
Encontrei o colírio sagrado da cura
A manifestação máxima da sagrada ciência
O limite não existe para amar
Basta a pessoa se entregar
Para a Palavra no coração confirmar
Aquilo que vai se realizar
No sonho Ele vai mostrar
De cada um o segredo
Procure compreender e aceitar
Não ter medo
Então seja assim
Essa pessoa simples por natureza
Humildade enfim
No rastro do amor e da beleza!
As vezes...
As vezes penso que o sonho do amor não é algo que vai acontecer tão cedo...bom pelos menos não para mim.
É algo bobo eu sei, meio inútil aos ouvidos de quem ja tem ou achou seu amor. O amor pra mim é algo tão forte e intenso que quero evitar a todo momento falo que é apenas bobagem se entregar a alguém assim,mas a verdade tenho medo de sofrer e ver aquilo que você ve no seu dia a dia acontecer com você.(suspiro) o amor de antigamente não existe mais e nunca ira existir novamente... Parece ate que não fui feita para amar!
Àqueles "nãos" pareciam ser dados para me proteger, mas proteção era o único efeito que não me era causado.
Àqueles "nãos" me causava fúria e revolta, pois eu precisava de "sims" e não de "nãos"!
Àqueles "nãos" fazia eu me desmoralizar diante meus superiores e desobedecê-los, mas ao escolher obedecê-los ou ser feliz, eu escolhia ser feliz... Feliz porque felicidade era o que eu sentia ao fazer o que queria e escolher o que eu seria!
- Não esquece quem eu sou, sabe, quem eu fui com você, ta?
- Ta bom!
- Promete?
- Prometo. Mas porque tudo isso?
- Por que ela ta morrendo dentro de mim.
Sempre fui atraída por é de impossibilidades,relações que vivem de de riscos,gosto de estranho,não sei amar em silencio , sou adepta e fã de amos mal resolvidos,de viver e se alimentam de surpresas e provas em que o sentimento é posto todos os dias. Falo do amor improvável driblando a lógica da razão, contestando teorias, rumores, estatísticas e prazos determinados. Sendo avesso às suposições.
Mas não fui pra você...
Me senti pequeno ao saber que tudo que eu fiz não teve o devido valor.
Mas deixar você me diminuir aí já é outra história...
Um dia fui criança sonhadora...
Muito amado pelos meus pais.
Com irmãos, grandes aprendizados...
Tive mimos e cuidados especiais.
Adolescente aguardando amor...
Invejado, desprezado...
Sem nenhum cuidado...
Enganei e fui enganado.
Fui atendente, pasteleiro, cozinheiro, faxineiro,
cabeleireiro, leão cobrador...
Vaguei nas ruas, madrugadas...
Troquei dias por noitadas...
Estrapolei, fumei... bebi...
Passei fome...
Não roubei, nem me prostituí.
Quis ser padre e templos frequentei...
Conheci párocos, pastores, pais de santo, babalorixás...
Adorei santos católicos...
Muitos oráculos consultei...
Médium, adivinho...
Invoquei demônios...
Servi a deuses esquecidos...
Tornei-me bruxo, feiticeiro, necromante...
Sempre buscando algo...
Ali, lá e acolá.
Cansei de tudo isso...
E resolvi só trabalhar...
Carreguei muito peso...
E de ninguém quis mais ser empregado.
Fui dono de empresa, proprietário de casa noturna,
lanchonete, restaurante, casa de jogo e de bar...
Artista plástico, pintor...
Tudo isso também fui.
Como sátiro insaciável...
Excelente amante...
Com muitos me deitei...
Conta perdi...
Com nenhum adormeci.
Enterrei muitos amigos...
Poucos inimigos...
Deixei família também por lá...
Tão triste ver o cal cair...
Triste ao pó retornar.
Fiz tanta coisa...
Muitas outras ainda por contar...
Algumas...
Muitas...
Melhor esquecer...
Não convém contar...
Nem mesmo lembrar...
Trazem arrependimentos...
Tristezas grandes...
Fazem lágrimas rolar.
Engoli muitos sapos...
Andei em farrapos...
Trabalhei...
Suei...
Me estressei.
Tudo foi minha vida...
Muitos caminhos...
Veredas...
Estradas que engatinhei...
Andei... passei... parei...
Tomei rasteiras...
Caí...
Não desisti nunca...
Não desisto nunca...
Nem é bom nisso pensar.
Hoje dizem que sou...
Hoteleiro... dono de pousada...
Bem vestido, bonito, cheiroso...
Elegante cavalheiro...
Grosso ou fino...
O que importa?
Alguns me chamam de poeta...
Só porque traço algumas linhas...
Poucos rabiscos.
Sem nenhuma ambição...
Por mais um dia vou vivendo...
Para Deus agradecendo...
Até onde Ele queira me levar.
E longe estando,
não sei se fui,
do alto vim,
ou para lá irei,
mas de uma coisa
eu sei,
por falta de saber,
adoro-te
desconhecido céu.
POETA FUI
Poeta fui e do causar ferino
Me acariciou a carícia dura
Versei mais dor que ventura
Andei sonhador e peregrino
No devaneio, vivi o desatino
Amando o que pouco dura
Gozando da decepção dura
Poeta sem charme no destino
Porém, a cada verso, tentei
Ter o acaso e a doce poesia
Não agonia que não sonhei
Entendo, que versar alegria
Tem de tê-la. Pouco cantei
Se cantei foi porque sofria
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2020, 08’06” – Triângulo Mineiro
paráfrase José de Abreu Albano
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