Fui
Só me arrependo nas vezes que deixei de me amar,para amar quem não merecia,nessas vezes fui minha própria inimiga.
Ivânia D.Farias
Eu sempre fui diferente, querendo dizer que eu gostava de ser eu mesmo. Até no jardim de infância, quando diziam para formarmos uma fila e ir ao parquinho, eu não gostava de participar. Eu não era bagunceira; eu não apreciava a fila. Algumas das minhas melhores lembranças de infância são de mim sozinha no meu quarto – escrevendo, lendo livros, ouvindo Beatles, vivendo na minha mente. É sempre agitado lá.
Já fui romântico. Já dei flores. Já dei chocolates. Escrevi coisas, falei. Resposta não consegui. Se hoje sou assim, o motivo foi desilusão. E, de todas as companheiras por fim, me apeguei à solidão. Quem sabe lá, um dia aparecerá, sem ao menos esperar, alguém para quebrar o gelo do meu coração.
... e nem sempre fui assim, hoje melhor que ontem ou talvez amanhã melhor que hoje. As circunstâncias dirão.
Me deixei levar pelas águas misteriosas do amor, e em uma grande e linda viagem fui pra longe do meu cais para atracar em um desconhecido, hoje este cais não existe mais depois que ele foi destruído eu perdi o norte da minha vida e o nordeste do meu cais, navego sem saber pra onde vou, a deriva da minha vida, as tempestades das decepções só me fazem morrer aos poucos o dia todo, todos os dias.
Cê tá achando que eu não valho nada
E que no final eu sempre fui errada
Só porque tomou um "não" na sua cara
Agora tá tentando mudar o foco da piada
Eu lutei
Eu me entreguei
Eu fui atrás
Mas era ele que fazia seus olhos brilharem
Era para eles seus sorrisos mais sinceros
Era um ele o amor da sua vida
E eu quero que você seja feliz minha lua
Mesmo q isso signifique não ter você comigo
O ASSALTO
Anos atrás fui vitima de um assalto em frente no antigo cinema Art Palácio, 7 horas das noite, me deram duas facadas, uma no peito e outra nas costas. Na hora não senti a mínima dor, juro, só depois fui reparar no liquido quente escorrendo no peito, e olha que nem reagi, já chegaram batendo, digo furando. Peguei rapidamente um táxis na Avenida Guararapes, parecia que estava sentado num prato de papa e pernoitei no Hospital da Restauração, ficando em observação, fiz alguns exames básicos e fiquei reparado a urina pra ver se largava algum sangue, talvez precisasse de cirurgia. Pela manhã tive alta. Sangrei ainda por uns quinze dias, em casa, até cicatrizar. Na ocasião, ainda no hospital, na madrugada, parou em minha frente uma maca conduzida por uns policias militares, com um senhor que se encontrava extremamente pálido com uma marcha enorme de sangue no peito e pediu pra uns dos policiais ajeitar a mangueira de soro, e prossegui. Instastes depois retornaram correndo com ele estático, olhando o teto, entraram numa sala ao lado e o medico de plantão reparou e disse que havia morrido. Saiu uma moça, saiu chorado e soube que era dentista, que estavam noivos e contou que dois assaltantes os abordaram numa moto, na saída do antigo Cavalo Dourado e o carona, apontando uma arma, pediu o relógio dele, ele negou, prontamente, o cara atirou e pegou e xau! Não vale a pena reagir, a vida vale mais que um relógio, um celular, etc. Levaram, compra outro, quando não morre, fica aleijado. Dizem que é o momento. Pois é, momento de morrer, como aconteceu com o dentista. E não é nenhuma covardia, o outro tá armado, você não, além de favorecido pelo elemento surpresa, já tudo arquitetado, a rua, o beco, que vai correr... E pagam um alto preço, tem uma vida curta, porém, tipo, "quem com muitas pedras mexe uma lhe cai na cabeça".
(18.02.2017)
Não fui fabricado para ficar preso em casa
Enquanto a vida lá fora passa
E eu passando o tempo a te esperar.
Não fui nomeado '' coração destemido"
Para me dar por vencido, sem poder voar.
“Fui menino, moço, morto e agora transitório, também fui louco, sonhador e agora busco o que ainda não fui.”
Giovane Silva Santos
fui agraciado pela imortalidade, um dom que só me levo pro abismo profundo, há sombra da solidão, viver uma eternidade é bom mas também ruin pelo fato de vivência toda vez a perda das pessoas que amamos
Meus amores, todos, foram guerras
Contra exércitos inteiros
E eu sempre fui um Espartano:
Findava morto, jogado às traças
Mas com uma sensação honrosa
De dever cumprido.
Sou solitário, sempre fui, não sou triste por isso.
Sempre escrevi minhas poesias e filosofias, até que em uma manhã, um papel nas mãos da poesia foi ao chão, cinco dias depois, a mesma poesia me devolveu um papel.
Agora minha poesia saiu do papel e vive, vivemos, somos um só universo.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Por muito tempo fui incapaz de distinguir o que era aquela coisa em segundo plano, aquele subpadrão indistinto, mas agora estou bastante certa de que se trata de uma mulher.
Roubo
Devagar eu fui entrando
A escuridão tomava lugar
Abrindo a porta, eu fui no silêncio
Ela começou a rinchar.
A sala estava vazia
O chão estava molhado
A rosa que eu deixei em cima da mesa
já tinha murchado...
Olhei em alguns cantos
Mas ali não estava.
Entrei no quarto
A porta estava amassada,
As gavetas estavam abertas,
O cofre estava arrombado.
Ela roubou o meu coração,
E ainda roubou o que tinha lá dentro,
Mas o que tinha lá
Não era nada de importante.
Era apenas um caderno
Aonde eu escrevia
O quão grande era para mim
O amor que por ela eu sentia.
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