Fui
Meu rosto...
Fui pincelando cada canto,
com tintas coloridas
e no final do dia,
um sorriso apareceu.
Era eu, outra vez criança.
Meu rosto, virou uma tela
me fiz parte daquela arte
e me pendurei, lá na parede.
Quando a noite chegou,
continuei em silêncio
até compreender
que nada é perfeito,
mas são os defeitos
que fazem o homem crescer.
by/erotildes vittoria
Fechei os meus olhos a bastante tempo, nas escuridão eu sigo vivendo, fui transformador pela dor.....
SEI QUE VOU MORRER JOVEM
Carpinejar
Cada um segue o tamanho do seu tempo. Sempre fui ansioso, apressado, intenso, passional, fazendo várias coisas ao mesmo tempo e não desistindo de nenhuma delas até terminar. Raramente fui entendido. Só me receitavam Rivotril, chá e terapia. Estava errado em meu jeito de ir e voltar dos meus limites com constante voracidade. Realmente, não devo ser uma companhia agradável e tranquilizadora. Eu me encontro a 220 volts logo cedo, gargalhando ao tomar café. Quem aguenta? É um atentado violento ao pudor para aqueles que despertam devagar e reprisam a cama com o bocejo. O que mais escutei ao longo dos tropeços: - Vá com calma, tenha paciência.
Mas como disse: cada um atende o tamanho de seu tempo. O espaço concedido para sua jornada.
Como determinar se não me apresso pois meu tempo aqui é curto?
Não prevemos quando iremos morrer, o que dá uma sensação falsa de dilatação etária. Todos se imaginam velhos, todos se imaginam com netos enchendo a casa. Se soubéssemos quando nos despediríamos, o que teria de gente com urgência de viver. Deixaria o pudor para trás, encheria a cara de coragem para ser inesquecível na mais tola banalidade. Gente como eu atropelando o bom senso pelo beijo mais longo e pelo abraço mais apertado. Gente como eu, com a instabilidade cardíaca, com o coração inchando dia a dia. E seriam normais porque estariam aproveitando seu fim com a consciência da entrega. Não seriam mais inconsequentes ou afoitos, e sim destemidos em adiantar o legado e se corresponder de modo franco e sincero. Não mentiriam, não adiariam, não elaborariam planos, porém tomariam unicamente decisões. A mentira apenas existe para os que confiam na longevidade. A verdade, por sua vez, já é habitar a palavra no instante em que a pronunciamos. É ser o possível, não ser o que idealizamos, não se prender em amarras imaginárias e obstáculos invisíveis.
Meu temperamento vulcânico me aponta que não vou viver muito. Não há como viver muito, por mais que ame a vida e toda gentileza que recebo. Sei que morrerei jovem. Existe um pressentimento que é tristemente alegre. Choro mar quando estou alegre e rio quando estou triste. Tudo me emociona, pois criei uma atenção como nunca antes. Já descobri que emoção é ouvir, vaidade é falar. Eu me enxergo quase histérico diante de beleza e tremo de excitação hoje com uma canção, um filme, um passeio de barco ou de bicicleta, o fio de cabelo da mulher em minha barba, a graça dos filhos com minhas gafes.
Não posso obrigar qualquer um a vir comigo, tampouco desejo inspirar compaixão. O que me resta é convidar, com meus olhos caídos, a levantar a transparência.
Parafraseando Rosa: ninguém morre, ficamos transparentes. Ao cabo de nossa respiração, maravilhosa respiração que balança as árvores, desaparecemos cristalinos, cristais de nossas lembranças.
Não me interprete mal: não tenho eternidade (nem mais é questão de tempo) para perder
Sempre fui alguém obcecada pelo impossível. Ele me atrai. E as pessoas acham loucura à ideia de sonhar acima das nuvens. E ao meu ponto de vista, a loucura é dada quando você se acomoda ao possível.
Fui sua mina, boazinha, compreensiva, passiva, te dei amor, amei, fui romântica, poeta, menininha doce. Perdoei suas neuras e excessos, mas eu avisei meu bem! Não pise nessa mina! Perdeu Playboy, a mina explodiu!
Mas fazer o quê, ou somos ou nos tornamos, com tudo isso já fui muita coisa, já tentei ser muita coisa, e já disse que fui o que nunca fui.
O NOME NÃO DIZ TUDO
Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.
O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:
Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala
Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.
Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.
Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).
poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.
Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.
Não vi fruto, valia a sombra.
Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.
-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!
Lia, e absorvia cada pagina!
Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?
Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.
O pensamento cria asas.
Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".
Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"
Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.
Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.
Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:
Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.
Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.
Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!
Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.
O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.
Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.
Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.
De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.
Era magro, muito magro.
fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.
Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?
Passavam das seis horas.
Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:
O nome não diz tudo.
Sobre mim?
Há, eu enxerguei 1% de chance fui lá e fiz acontecer... Lutei por você...
Eu só me arrependeria se não tivesse tentado...
Fui desafiado
“” Logo eu o malandro maltratado
Desalinhado e amarrotado
De camiseta preta e jeans desbotado
Talvez desafinado
O fato é que já fui chamado de veado
E ri da tua cara de abobado
Por um amor fui deixado de lado
Um poema engavetado
E você que não pagou o que eu pago
Zombou querendo me ver perdido e levado
Tomou comigo um trago
Que a garganta rasgou num chiado
Deixando na boca o que é viver definhado
Vamos de ginga
Te pago outra pinga
Ali no balcão do mercado
Mas fica o destino alterado,
marcado
Pra todo aquele que é afiado...
Eu fui apenas desafiado
Boa tarde tio,
Tens ai um trocado?
Se não pode me passar esse relógio dourado
Isso aqui não é um poema
É um assalto
Estou armado...””
Eu sempre fui uma pessoa prática, lógica e bem humorada apesar de não ser fácil de entender, ser sonhadora e ter senso crítico acentuado. Não aceito as regras e costumes facilmente. Não entendo por que as mulheres complicam tanto. Detesto sapatos altos, que machucam, roupas desconfortáveis de alças finas e tomara-que-caia, bijuterias pesadas, maquiagem exagerada. Não acho fofo bebês e crianças vestidos como mini adultos, com mini saias shortinhos curtos, maquiagem e óculos escuros e saltinhos. Meninas que brincam de bonecas como se fosse suas filhas e meninos e soldados que matam mil inimigos imaginários. Homens que gastam toda sua força e energia assitindo futebol. Pessoas que se alimentam e se medicam com químicas venenosas. Pais que que alugam seus filhos para trabalhar na televisão ou serem modelos. Sonho com um mundo onde as crianças podem ser crianças, e sejam bem cuidadas e alimentadas, e tenham uma boa educação. Onde o valor das coisas e do dinheiro não super o valor das pessoas. Onde os animais não sejam maltratados e mortos como mercadorias. Onde a natureza não seja degradada pela ambição do homem. Onde as pessoas só trabalhem por amor e no que gostam e não apenas para sobreviver.
Olá! Hoje eu fui olhar umas malas pra comprar. Tem uma rosa que é a minha cara. Fiquei me imaginando descendo do aeroporto com ela. Passei o dia rindo sozinha. Que patricinha! Todo mundo ficou me olhando de manhã... Eu fechei os olhos e pensei que eu podia ouvir música alto no meu fone e dançar como eu danço no meu quarto. Nem foi realmente uma dança. Eu me transformo em uma garota do gueto e... Nem queiram imaginar. Fui caminhando e cantando sobre Coisas que eu nunca disse. Me senti tão livre! Depois cheguei no curso e fiquei rindo sozinha também. Algumas pessoas me chamam de metida e outras de chata, mas nenhuma delas tentaram conversar comigo algum dia. Nenhuma vezinha. Nem pra falar sobre física, já que eu sempre fui boa nessa matéria. Nem isso e nem nada. Penso que elas devem ter medo de mim. Minha mãe me ensinou que era errado julgar alguém sem conhecer ou até mesmo conhecendo demais. O que uma pessoa faz só cabe a ela o motivo de fazer ou de ser. Mas voltando ao que eu queria dizer... Hoje eu acordei com o pé direito. Mais tarde vou encontrar meus amigos num bar e vou largar esses livros um pouquinho. As coisas vão indo bem. Devagarinho se vai longe! #goLA
O futuro passou e convidou-me para segui-lo
Não resisti e fui.
E sem pensar no que ficaria com o passado
apenas andei.
O presente me cobra do que o futuro me arrancou.
e que serviria para a vida vindoura
sim meu caro, o mundo dá voltas, mas em todas as voltas que ele deu, nenhuma vez fui lançado ao espaço, continuo firme, nem sempre tão forte, mas dispôsto a seguir e vencer
Sempre fui assim
Sou meio fechado
As vezes encabulado
E muito falante
Sou consolador
Meio preguiçoso
Mas atencioso
E muito bondoso
Com jeito de bobo
Gosto de encantar
E fazer carinho
E de dar beijinhos
Gosto de abraçar
Sempre com meu jeito
E meio sem jeito
Sou conquistador
Já ganhei a vida
Não gosto de briga
Quero me da bem
Pra fazer o bem
Sem pestanejar
Mas sempre fui assim
Eu com saudades da lua
Ela com saudades de mim
Já que eu não fui procurá-la
Ela me apareceu bem assim...
mel - ((*_*))
Suportei a dor, suportei a maldade, suportei a injustiça, só não fui capaz de suportar a humilhação na frente de quem eu mais amo
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