Fugir de Si Mesmo
Eu, sobre eu mesmo
Como falar de si próprio?
Sério, como falar de si próprio?
Eu sempre fui muito sonhador
Criativo e inspirador
Já quebrei a cara várias vezes
E me decepcionei com coisas de mais
Quando paro pra pensar sobre tudo isso
Sei que não posso voltar a atrás
Levantar é necessário, e ir atrás do que faz bem é a única escolha
Quando eu era pequeno, eu queria voar,
Mas por escolha dos roteiristas
Eu tropecei no infinito e comecei a me encontrar
Me encontrei em música
Me encontrei em na arte
Me encontrei em escutar
E me encontrei em atuar
A magia do cinema me encantou
Eu já chorei e sorri
Me encantei e me espandi
Fui convidado pelo destino a subir aos palcos
Com guitarra nas mãos
Ou com um personagem na alma
O teatro me adotou
E fora do tablado eu não sei quem sou
Quando as cortinas se abrem
E não exergam mais eu ali
É o único momento em que eu existo de verdade
Sei que ainda tenho muito a dizer
Mesmo não sabendo como
Na arte é onde me expresso
É onde me entrego
E onde eu morro
Quando tudo isso acabar, sei que terá sido um grande espetáculo.
Já viu que horas são? Pois é, hora de acordar para vida não vivida, hora de apossar-se de si mesmo e ver quão forte você é, hora de tomar o caminho desejado mas sempre indesejado pelos outros, hora de VIVER a vida da maneira que você quiser, porque a tua felicidade quem faz.... é VOCÊ, porque o teu caminho quem anda é VOCÊ, porque quem faz tuas escolhas... é VOCÊ! Quem manda no teu coração, na tua alma, na tua VIDA... é somente você.
Flávia Abib
Observar a si mesmo é uma forma de empatia também
É tentar ser o outro que te vê
Aquele que está fora
Comungar com os Eus existentes em si.
Ir além de si mesmo é uma jornada que tem que ser iniciada depois de se ter realizado uma busca pela compreensão de si mesmo. Mais que isso: é necessário ter encontrado o nosso melhor, pois só podemos oferecê-lo se o encontramos. Ir além de si é ver o outro como a nós mesmos, querendo para ele o que queremos para nós. (Givas Demore)
Viajar pra dentro de si mesmo,
mergulhando na sua própria intensidade;
sentir e viver a sua essência:
essa é a sua tarefa e seu maior desafio!
As vezes achamos que deus nos tira algo pra nos castigar mais depois vemos que ele quis mesmo foi nos livrar do que nao nos fazia bem do que não fazia parte de nós e sim de uma ilusão de nossa mente
Hoje o que achava que era castigo se tornou meu alívio
A pior coisa que existe é cuidar de si mesmo. Dos outros a gente tem apenas uma ideia e fazemos a partir disso.
Ele se embrenhava na mata a procura de si mesmo. Sozinho. Sempre sozinho! E a única presença que existia a sua volta, eram as árvores e folhas secas no chão. Fora isso, apenas ele e o vazio que existia na mata e dentro de si.
Ele não sabia se a mata encontrava-se deserta ou o deserto encontrava-se nele. Ou se ele encontrava-se na mata deserta, ou a mata deserta encontrava-se nele e como ele, deserto.
E na medida em que adentrava aquela vasta e vazia mata, menos o reconhecia e, assim, se perdia nas folhas e sem si.
Era tudo muito confuso, cheio de nada! Vasto, verde, vazio e confuso.
O único momento que parecia ter se encontrado, foi quando viu pela primeira vez um redemoinho passando a sua esquerda, arrancando árvores e espalhando poeira.
Galhos quebrados e bichos desabrigados.
Tudo se tornava oco. Ele era oco. E a cada minuto um buraco enorme crescia e lhe diminuía, transformando-o em nada.
Desesperado para saber quem realmente era, correu até um lago e tentou olhar seu reflexo através da água. Apenas as rochas no fundo do lago e o céu refletido na água que corria límpida e cristalina.
Sua boca seca e amargurada não dizia palavra. Nada, nenhum som. Sufocado por mãos que não lhe tocavam, porque não havia ninguém alí; a não ser ele e o nada ( que era tudo a mesma coisa, inclusive nada ) carregou a si mesmo até um penhasco, fechou os olhos e se jogou.
De oco e vazio; de desespero e solidão, (...) ele intensificou seu nada. Findou. Antes de saltar do penhasco e desfazer-se lentamente na escuridão de seu 'eu', ele procurava a si, que era o nada, e, no entanto, já era alguma coisa. Mas de tanto procurar e não se contentar, acabou encontrando o nada, o fim, ou nem isso.
Quando abriu seus olhos, na parede de seu quarto o relógio marcava 06:30; ele sabia que estava extremamente atrasado, como sempre esteve, mas não se assustou. Fazia décadas que não sentia emoção alguma, a não ser quando estava a dormir.
Do lado de fora, uma tempestade enorme caia e alagava as ruas de seu bairro. Tudo aquilo que acontecera não passava de um sonho. Ou seja: mais um não realizado.
E apesar de estar muito atrasado, recusou levantar-se da cama. Na verdade não conseguia.
- É que o peso da existência torna-se cada vez mais denso as 06 da manhã.
E vazio, cheio de nada, ele seguia.
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