Frase sobre Brasa
Hoje vou fugir do tradicional
chega de brisa, quero brasa
um pouco mais de cor
pintar os lábios de carmim
me vestir de céu
descer do salto, voar bem alto
se facilitar, arranco as assas
viro vento, ventania
e faço a noite virar dia.
Sardinhas na brasa
Em Portugal se tem a tradição de comer sardinhas assadas, nas ruas, durante as festas populares, dos Santos.Em todo o território isso é um espetáculo. São lindas essas festas e deliciosas, essas sardinhas.
Agora mudando de assunto.
"Puxando a sardinha para a minha brasa"...
Expressão em que muitos querem se beneficiar a custa dos outros...
_Atitude feia, né...
Não entendo essa vaidade e esse orgulho em querer se dar bem, prejudicando os outros?...
E querendo diminuir as outras pessoas, para querer que achem "que elas" ou "eles" São fantásticos, bonzinhos e que sabem fazer tudo corretamente...
Tenho pena dessas pessoas que agem assim. Ainda não encontraram e descobriram o poder que tem em suas Essências, para não depender das avaliações dos outros para se acharem importantes...
Se elas soubessem a força universal que trazem dentro de sí, não ficariam mendigando por um aplauso e uma palavra de consolo...
Mal sabem eles ou elas, que aqueles para quem querem chamar a atenção, muitas vezes reconhecem essa fraqueza nelas, e querendo mais lenha na fogueira, aplaudem esse tipo de comportamento só para terem os seus interesses, ocultos, atingidos...
Vida que segue...
Farinha pouca, meu pirão primeiro...
Esquecem que o mundo gira e um dia a Água vai faltar para fazer o próprio pirão...
Vamos aprender a compartilhar, dividir e ajudar os irmãos e amigos. Mesmo que eles estejam saindo da rota. Assim, com a consciência tranquila, vamos seguindo em paz na vida, na alma e no coração.
Tem se ter muita paz no coração!...
Fim de tarde no sertão
O sol se põe em brasa lenta,
tingindo a terra de alaranjado,
o céu se veste de paz cinzenta,
e o sertão descansa, calado.
A seca faz poeira no vento,
levanta murmúrios de histórias passadas;
na aridez, o verde é um lamento,
mas a vida insiste, entre rachadas.
O gado marcha, já tão cansado,
as sombras crescem sobre o chão,
no horizonte, um vulto alado,
um pássaro, em lenta procissão.
A natureza respira profundo,
cada som, um som de oração,
na quietude, se encontra o mundo,
e a beleza bruta do sertão.
É um quadro de fogo e saudade,
um instante que o tempo retém,
o fim de tarde traz a verdade
de uma paz que o sertão contém.
CHAMA que arde fundo
Fogo que purifica
Brasa em meu coração
Toque suave que traz paz
Calor que nunca se apag
O Entardecer
No zênite áureo, o sol, fulgurante brasa
No ocaso se esvai, em apoteose de luz
O dia fenece, a noite se anuncia
No crepúsculo vespertino, que seduz
Nuvens, nimbos de algodão, emolduram o céu
Pintadas de tons ígneos, de rubi e carmim
O astro rei, em êxtase de beleza
No horizonte se dissolve, em sublime fim
Sombras se alongam, em espectros da penumbra
Enquanto a lua, pálida, surge no arredores
O silêncio da noite, canção que acalma
Em contraste com o fragor do dia que se extinguiu
Pássaros
Em algazarra vespertina
Buscam abrigo em entre as vestes forragem em Camanducaia
A natureza se recolhe, em sono profundo
Sob o manto estrelado, infinito e multicor
O entardecer, enigma indecifrável
Momento de transição, de melancolia e paz
A esperança que renasce, jamais se desfaz
E se a nostalgia paira no ar
A certeza de um novo alvorecer nos conforta
O sol, em sua dança milenar
Promete um despertar, que a alma transporta
Noite adentro, o cosmos se revela
Em constelações que nos guiam na escuridão
O entardecer se cumpre, a vida segue
Em eterna busca por luz e razão
"O EU TE AMO TARDIO!"
O amor em brasa, a saudade em cinzas,
Um grito mudo, um pedido sem voz.
"Te amo", sussurra em prantos e trevas,
Mas a alma gélida já não a ouve, não a alcança.
O anjo da morte, cruel e implacável,
Levou o espírito, a chama que ardia.
A oportunidade perdida, um fio que se esvai,
"Te amo", um eco vazio na noite que se afasta.
Na penumbra da morte, o lamento se acende,
Um farol na escuridão que a saudade alimenta.
Sem retorno, sem abraço, sem palavras,
Somente o vazio, a dor que não se ameniza.
A esperança se esvai como o último suspiro,
A lembrança, um fantasma que a alma atormenta.
"Te amo", um grito mudo que se perde no vento,
E a vida segue, sem o amor que a enchia de encanto.
@ANDERSON1ANTONIO
Incandescente
Se tem fumaça, tem calor, tem brasa,
venta, sopra, abana.
Vamos incendiar essa cabana
Me tira do meu eixo me arrasa.
Se atiçar incandesce, sai fogo, incendeia.
Arde, queima, goza
Deixa eu saborear, seus seios e sua rosa
Me saciar esse seu corpo, minha ceia.
Se sua essência exala, assanha
Atiça, seduz, levanta
Permita-me embriagar na sua lavanda.
Faz do seu colo meu abrigo e me abraça.
O que há de errado em amar e ser feliz?
Ria, brilhe, viva
Você é a minha estrela minha diva
Deixa eu apagar todas burradas que eu fiz.
Enfrenta os medos, corre, vem fundo
viver feliz depende de atitudes
Houve falhas mas também houve virtudes
Reconstruiremos juntos o nosso mundo.
E no findar da vida
hei de dizer o que aprendi contigo
E saber selecionar quem estará comigo
E ao fundo apreciar a escolhida
Então vem cá, me diz
O que ainda falta pra acabar esse tormento.
Aproveita logo esse momento
E então eu voltarei a ser feliz.
Me incandesce
Vem...Quem ama tem pressa.
amor_in_ver
O sol ardia como brasa sobre as macegas verdes naquela tarde de março, uma sombra na aba de uma igrejinha de poucos fiéis; me convidava a me refrescar um pouco, do alto se podia ver as campinas e os tanques artificiais dos colonos a espera de pescadores, enquanto eu ouvia palavras boas que enchia o meu coração de alegria. Era sim, um lindo poema...
Estou em brasa, prestes a apagar. Não deixe a esperança morrer, venha acender esse fogo, Eu preciso de você.
"Que o Senhor possa reacender a chama que um dia ardeu como brasa viva no altar! Pela bondade de sua infinita graça." Essa tem que ser a nossa oração.
O ouro brilha à porta larga,
Mas seu fim é cinza e brasa amarga.
Já o estreito é trilha esquecida,
Mas guarda em si a eterna vida.
A quem se curva ao próprio anseio,
Resta o vazio, o frio, o medo.
Mas quem se rende à voz do Eterno,
Bebe da graça, livra-se do inferno.
No vinte e seis de abril, um fogo vai acender,
Na brasa da churrasqueira… e no prazer de viver.
Mas não é só por mim, Paulinho, que vamos nos reunir,
É por esse dom bendito: a família existir.
O salão enfeitado, riso ecoando no ar,
Brasa acesa, cheiro de carne, alegria sem par.
Será mais que festa, será comunhão,
Com cheiro de churrasco e oração.
Com mesa farta, mas também coração cheio,
De quem crê no milagre e no Caminho verdadeiro.
"Brasa"
Sinto? Talvez sim.
Mas não como antes.
Havia um fogo em mim,
onde cada emoção era álcool.
Bastava um toque —
e eu explodia em chamas.
Belo, mas perigoso.
Foi assim que me afoguei em fantasias,
jogando horas do meu vasto dia
em cenários que não existiam.
Romance era refúgio
(e cárcere também).
Depois, veio o silêncio.
A dor me acordou.
E o fogo… virou brasa.
Hoje, é morno.
Quase não aquece,
mas também não queima.
Estranho.
Talvez necessário.
Talvez... uma saída, proteção.
Mas sinto falta, confesso
da melancolia que me fazia poesia,
da música suave ao apreciar a vista na janela,
do cheiro da chuva,
da beleza quieta do mundo.
Agora, meus olhos molham,
mas não choram.
A lágrima não escorrega
ela apenas sussurra.
E algo, dentro de mim,
a seca.
No começo, temi.
Temi virar pedra.
Temi nunca mais sentir.
Mas talvez...
seja uma lição.
Nem sempre a vida é sentimento.
Às vezes é fé.
Às vezes é razão.
Às vezes é só... viver.
Viciada em fugas
mundos paralelos de doçura.
Mas um dia doeu tanto,
que eu fui embora dali pra sempre.
Desde então,
sinto tudo mais leve.
Até demais.
Deveria doer.
mas só pesa.
E o medo volta:
e se eu não sentir nunca mais?
Mas talvez...
só talvez...
sentir de forma calma
também seja amar, também seja sentir.
E há esperanças
uma brasa, ainda queima de maneira escaldante
quem sabe torne-se eu novamente uma amante?
dessa vez, sem impulsos
sem extremos.
Nasce um Novo Dia
Surge o sol em brasa dourada,
pintando de luz a manhã silenciosa.
É um recomeço, uma nova jornada,
é a esperança brotando, formosa.
No peito, um sopro de fé renasce,
os medos se rendem ao sonho que cresce.
O tempo é ponte, é vento, é laço,
é vida chamando pra frente, sem passo no retrocesso.
Então vamos:
de alma aberta e olhar brilhante,
porque a vida é instante,
e amar é constante.
Esperança é feito brasa de fogueira antiga: mesmo quando parece apagada, ainda tem calor esperando o sopro certo pra acender de novo.
O pão é o vilão
fast food,mc,na brasa
meu irmão
tantos conservantes que nem sei
se transgênico ou ilusão
tudo rápido, preparado
gostosuras mil
esquece tudo, vamos de dieta e diet
carboidratos não
senão onde iremos parar
com tanta modernidade.
que não seja na balança da frustração...
MELANCOLIA
Cai a tarde lenta em brasa,
Num céu de mar ondulante,
Enquanto este vai e vaza,
Meu coração está distante
Pensando em ti, ó sereia
Que vi uma vez ao luar,
Em noite de lua cheia
Nas águas de prata, a rolar.
Que saudades sobre o mar
Meu coração lá deixou;
Tristezas de fazer chorar...
Enquanto eu não encontrar
Esse amor que lá ficou,
Farei na areia um altar...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 08-03-2025)
