Fronteira

Cerca de 376 frases e pensamentos: Fronteira

⁠Na fronteira entre o profano desconhecido e o Deus conhecido, cada passo oscila entre assombrar e iluminar.

Inserida por evermondo

⁠Cruzar a fronteira da nossa própria ignorância não é tarefa fácil. Exige da gente uma boa dose de humildade e também de ousadia. É a oportunidade de um mundo novo, outrora desconhecido. É adentrar um universo misterioso, desvendá-lo, dando a ele nossa própria interpretação.

Inserida por magicamistura

⁠Ser educador, é ir além da fronteira do conflito
das ideias preconstruídas ,
conduzindo o seu discípulo à compreenssão
do que ela pode lhe proporcionar.

Inserida por joseni_caminha

Quando alguém fura a fronteira e leva algo que nos é pessoal para fora, é essa espécie de sentimento de "olha o que a gente tem de rico". É um sentimento de orgulho nacional bacana, bom de sentir.

Fernanda Torres
Em entrevista para Rodrigo Ortega, do UOL
Inserida por pensador

⁠A fronteira apresenta vasta possibilidade de trocas para além da realidade material. Assim é a Geografia enquanto campo de estudo, transmuta o mundo, concebe o ensino.

Inserida por eubrunobarrozo

⁠Além da fronteira da vida, onde tudo se dissipa, O amor é a força que a morte não antecipa. Na escuridão do adeus, uma luz resplandece, O amor é a ponte que a morte não conhece.

Inserida por Marcelo-Bulssonario

⁠A fronteira de tudo o que eu sei, ninguém a alcançará.

⁠Toda fronteira é um espelho: o que te separa do outro é, muitas vezes, o que recusas em ti mesmo.

Inserida por Davi-Roballo

⁠Ponta Porã, Fronteira de lutas e glórias.

À beira do verde que desenha a história,
Ponta Porã surge, imponente, na glória.
Palco de lutas, conflitos e guerra,
Mas nunca perdeu o brilho da terra.

Visitada por príncipes, líderes da nação,
Seu solo guardando passos de tradição.
Bravos tropeiros cruzando estradas,
Comércio pulsante, vidas marcadas.

Terra do tereré, fresca calmaria,
Da erva-mate que em roda se aprecia.
Mistura de povos, culturas e voz,
Ponta Porã vive, pulsa por nós.

Aqui, a memória jamais se apaga,
Nos contos do vento, a história se alarga.
Seus filhos valentes, de peito erguido,
Mantêm viva a alma, o passado vivido.

Uma terra que luta, que nunca se rende,
Onde o presente ao passado se estende.
Ponta Porã, que o tempo não leva,
Teu nome gravado em alma e em pedra.

Inserida por coord_orlando

⁠No ecoar do tempo ergue-se a fronteira, a Princesinha dos ervais, cheia de histórias as memórias de seus ancestrais.
Onde bravos pioneiros depois de lutas e sacrifícios fincaram bandeira.
No pós-guerra, sem medo, sem freio,
Exploraram riquezas neste vasto rincão

Na terra bendita, erva-mate brotava,
E o aroma da madeira a selva perfumava.
Rios e riachos cortavam o chão,
Cercados por campos, por vida, por emoção.

Dois povos, uma história entrelaçada,
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades irmãs de jornada.
Laguna Porã refletindo no seu espelho d'água seu laço,
Um portal do tempo, um eterno abraço.

Aqui nesta fronteira se misturam culturas e raças,
O chimarrão aquece, o tereré refresca.
Polca, vanera, vanerão a ecoar,
O churrasco na brasa a todos juntar.

Acolhedora, vibrante, sem divisão,
Recebe o mundo com alma e paixão.
Brasileiros e paraguaios, filhos do chão,
Na fronteira, um só coração.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Roda de Tereré.

Sob o sol abrasador da fronteira, onde o Brasil e o Paraguai se encontram como irmãos, o tereré é mais que um simples mate frio. Ele é o fio que tece a identidade de um povo miscigenado, de terras que trocam palavras em português e guarani sem que se perceba a mudança. Em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades separadas apenas por uma rua, o tereré percorre mãos calejadas, histórias antigas e lendas que se misturam à realidade.

A erva-mate, nativa dessas terras, carrega consigo memórias de tempos que já foram. Conta-se que os antigos povos guaranis a consideravam um presente dos deuses, capaz de restaurar forças e aproximar amigos. E assim permaneceu, atravessando séculos e chegando às rodas de conversa onde os brasiguaios se reúnem para contar causos. Entre goles da bebida refrescante, misturada aos yuyos colhidos no mercado vizinho, passam-se os relatos de tempos difíceis, de conquistas, de saudades e de esperanças.

Aqui, a fronteira é apenas um detalhe geográfico. São países diferentes, mas os mesmos costumes, os mesmos rostos, as mesmas risadas ecoando entre as ruas. A vida pulsa com um ritmo próprio, onde cada encontro é celebrado com um tereré compartilhado. Porque na alma dessas terras, não há divisões que resistam a uma roda de conversa regada a erva-mate e memórias que constroem um povo.

Inserida por yhuldsbueno

Fronteira: linha traçada.

⁠Na fronteira onde a história se entrelaça,
Tropeiros marcham, guerreiros Guaranis em caça.
Lendas vivas, memórias sem fim,
Ponta Porã e Pedro Juan, juntas assim.

O povo fronteiriço, forte e aguerrido,
Sua cultura vibrante, jamais esquecido.
A erva mate que a terra gerou,
Tereré refrescante, tradição que ficou.

Chipa dourada, sabor sem igual,
Comidas típicas, herança cultural.
Chimarrão que aquece, mate a brotar,
Dessas folhas que um dia iam pelo ar.

Beleza de vida nessa linha traçada,
Conquistas e dores, estrada moldada.
Divisão imaginária que nunca impediu,
Mistura de povos, união que nos uniu.

Passado, presente e futuro a tecer,
Duas cidades, um só viver.
No sul de Mato Grosso do Sul a brilhar,
Histórias que seguem e vão se contar.

Que essa poesia celebre a fronteira que pulsa e respira, onde culturas se abraçam e o tempo constrói sua própria melodia.

Inserida por yhuldsbueno

"⁠A flor que brota na fronteira entre o caos e a ordem é um símbolo da alma que se eleva acima das limitações do tempo."

Inserida por luizaantunescalegari

⁠Existe uma fronteira, entre a musa e o poeta que jamais deve ser cruzada.

Inserida por alma_na_q

⁠Sabedoria é saber reconhecer a fronteira entre a autoestima e a arrogância.

Inserida por domzeferreira

O único passaporte que tenho, está gravado no meu coração. Ao cruzar a fronteira da vida, será apresentado para entrar na Eternidade do Reino de Deus!

Inserida por kutscher

⁠Medida protetiva é como um limite imaginário e não uma fronteira territorial.

Inserida por jhon_smith

Pra esses ginetes de lida
De hoje é de tempos passado
Do litoral a fronteira
Em todos rincões do estado.

Lançadores e guasqueiros
No ofício da tradição
De pronto o Celoir
Eo Cabéca em Jaguarão.

Na campanha em Dom Pedrito
Murilo e o Dilamar
O Marim lá de Alvorada
Sempre loco pra enfrena.

Ao Jones e o Araujo
Aviso que eu vou chegar
Na nossa Arroio Grande
Terra do grande Mauá.

O Célio Flores prepare
Churrasco e vinho a vontade
Depois me mande o convite
Pra visitar Garibalde.

Em Cambará o Fogaça
E o Rato bom domador
Lelé lá de Caçapava
Santana o velho Tio Flor.

O Villagran em São Gabriel
Dom Eguita velho lendário
João de Deus muy conhecido
Nos bolicho de Rosário.

Clavijo em Santa Vitória
Um mergulhão de primeira
Lá em Pelotas o Dula
Roni e o Fábio Oliveira.

O tio Batista em Cochilha
O mestre dos aporreados
Fermino e Volmir de Paula
Na Vacaria aclamados.

Em Soledade o Silvio
São Borja o Ibanes
Se as garra tem procedência
Por certo ele que fez.

Perdigueiro no boi brabo
De guri se fez ginete
O Rafael e o Fábio
Da querência do alegrete.

Aires no sul do estado
Lá por Pinheiro Machado
O Silvio em Soledade
E o Silva lá em Rio Pardo.

Na estância Vista Alegre
Elautério de Aceguá
Las pros lado da Fronteira
Tenho história pra conta.

O Vilson Souza ginete
Montando o Tupambaé
Fez lenda em Uruguaiana
Campeiro lá de Bagé.

O Fernandes e o Miranda
Pionada lá de Herval
O Venâncio em Candiota
Dos campos lá de Ceival.

Lá por Júlio de Castilho
Daniel Teixeira é premido
Benedito em Cruz Alta
No lombo dos aporriado.

De Quaraí pra Artigas
O capataz foi chamado
Me trás a egua Leona
Pro Mario e Bruno Machado.

Taura Marcelo Correia
Ginete da Capital
O Adelar missioneiro
Da velha São Nicolau.

Chindo Amaral de Alvorada
Me espera com o mate cevado
O Lopes de Belém Novo
Vai nos fazer um costado.

Piratini o Ortiz
Doma de ouro certera
No caraá em São Lourenço
O amigo Silvio Oliveira.

Em Camaquã Edi Silva
Que virou lenda campera
O Souza do Itaqui
João Pedro lá de Cidreira.

Guto Freire e o Padilha
Passo Fundo na história
Ginetes de fundamento
Destinados a vitória.

Na terra dos trovadores
O Duda de Viamão
Arambaré o Andrighetti
Do freio já foi campeão.

De São Luiz Gonzaga
Domador Emerson Terra
O Dudu de Carazinho
E aqui a lista se encerra...

Os gaúchos desses versos
E outros tantos da lida
Que aqui são homenageados
Por seus exemplos de vida.

Onde tiver um campeiro
Que chegue o meu abraço
Aos ginetes, os Guasqueiros
E a gauchada do laço.

Renato Jaguarão.

©todos direitos reservados-2021/2022

Inserida por RenatoJaguarao

⁠A fronteira, o limiar da vida não tem uma definição única e exclusiva, nem tão pouco o limite empírico ou onírico da paixão humana poderá abordá-la; mas apenas a boa e velha intuição poderá resplandecer tal fenômeno.

Partindo das premissas de Lacan, de que:
"Cada um alcança a verdade que aguenta suportar."

E entende-se também que, as partículas elementares não se limita ao tempo, nem a existência aos fatos.

Concluí-se que qualquer paradoxo não se limita aos parâmetros da razão, muito menos no jugo da alienação. Ou da subjetividade narcisista e patológica do egoísmo.

A vida apenas é a minha consciência de existência, neste tempo, neste espaço.

Inserida por MiaSPietra

⁠A inveja, em algumas criaturas, se encontra na última fronteira da verdade. Por vezes, não é fácil de ser percebida devido a sua camuflagem.

Inserida por JDCasteloBranco