Fria
Flagelo
Nascer sozinha no túmulo de uma rua fria.
sem colo, sem beijo, sem leite;
flácida, pálida e enrugada;
grata por ter um chão a quem lamber.
Sem pássaro no ar,
sem cão na terra,
nem ventre para voltar.
Nascer sozinha no fim da vida não dói, apenas cansa.
T
É Dela que eu quero falar
Não, da Lua não
Da Estrela
fria
Da Estrela
caída ao chão
Da Estrela
vazia
Da Estrela
sem coração
Da Estrela
Minguada pela desilusão
Da Estrela
Descrente
Da Estrela
outrora Noviça
E Cheia de esperanças...
É Dela que eu quero falar:
Da Estrela Carente...
Disse-te adeus -
Nessa noite de Setembro
disse-te adeus, bem me lembro
noite fria, noite calma,
nunca mais nasceu o dia
e passou a ventania
pela tarde da minha alma.
Prendeu-se-te aos ombros
por silêncios, entre escombros
uma noite tão funda,
e porque ficaste tu assim
como se fosse o teu fim
mar parado que me inunda?!
Como se acabasses para sempre
o teu corpo já nem sente
que tudo é frio e nostalgia,
em mim não nasce nada
sou todo água parada
nunca mais nasceu o dia.
Completam-se hoje15 longos dias da sua ausência Avó. Dificil. Saudade. Muita. Tanta.
Você se encantou por uma pessoa fria, grossa que escolheu viver na defensiva, entenda que não é bem assim, ela tem um coração
quebrado.
E entende que o mundo não para, para que ela o conserte, e consertá-lo sozinha durante o percurso está cada vez mais difícil, então Cabe a você decidir se vale a pena ajuda a consertá-lo ou não.
Flagelo
Nascer sozinha no túmulo de uma rua fria,
Sem abrigo, sem paredes,
sem cama, sem colo, sem amor.
Grata por ter um chão a que lamber?
Nascer sozinha no túmulo de uma rua fria,
sem pássaro no ar,
sem cão na terra, nem ventre para voltar.
Nascer sozinha no fim da vida não dói,
apenas cansa.
A maresia, a brisa,
a água um tanto fria,
os olhos de infinitos flutuantes
ondas leves dançam
ao som do sopro do vento.
Distraída ―
a lágrima cai.
Que encantador
é o mar!
Conheci você num dia de verão,
A noite era fria e levemente melancólica.
Pássaros dançavam ao vento do norte,
Águas buscavam sua gentil lembrança,
Da vida passada.
O quase toque em minha pele áspera
Deixou caminhos a serem guiados por você.
Vidas ao vento,
Como a cena mais laboriosa de um filme,
Um "eu te amo" desejando ser revelado.
Meu corpo murmurava seu nome
Na escuridão da noite profunda.
Quis você em quatro pétalas de rosa,
Em duas velas sobre o doce,
No cair daquela estrela atrevida,
Nas palavras ditas pelo pecador
Sobre seu pedido já concedido.
A mulher de Capricórnio ela é fria e quente Ela é de ferro mais sente
Ela é de pedra mais com coração enorme
Ela é persistente e forte
Ela é determinada e olha para frente
Ela é diferente das diferentes
Ela é racional mais ama quem a ama
Essa menina mulher que já é madura tão precocemente e a mais forte de toda gente!!
A chuva fria de novembro cai como as lágrimas de uma garota iludida, não compreendida. Nem tudo dura para sempre, sentimentos são passageiros como a chuva fria de novembro, o amor é apenas uma grande ilusão, como podem passar de amantes para estranhos em um período tão curto. Outro motivo para chorar, todos precisam de um momento sozinhos, com a chuva caindo do lado de fora, as velas tentam se manter acesas do lado de dentro, com um sorriso ela tenta mentir para si mesma, pobre mentirosa. Ela tem um sorriso que lembra as memórias de infância, olhos que deixam chapado como uma droga, ela é um grande vício que o deixou sofrendo sob a fria chuva de novembro.
A noite está fria e aconchegante, a lua esta escondida, talvez esteja com medo dessas nuvens escuras, que não parecem nada amigável. Estou aqui sentado na varando do tempo, as vezes fico assim , passo a noite me perguntando : se estou solteiro ou namorando , tem vezes que no cair da noite tenho aqueles pensamentos que podem nos destruir por dentro. Quando cai a noite, a visibilidade diminui, aumenta os sentimentos: tristeza, solidão e saudade, a brisa da noite me abraça, dormir e sonhar e o único meio de me transportar a um passado de momentos felizes e jamais revivido. Somente sonhando posso te encontrar. Boa noite
"Adorei as aguas do céu, naquela tarde fria, de quinta feira.
Você, um tanto azarada, parece-me, não contava com a chuva e esquecera o guarda-chuva, em casa.
Eu também, azarado, não contava com a súbita torrente, que nos abraçava.
Sorte a minha, agradeço, novamente, pelas aguas.
Lembro de ti, enxarcada.
O cheiro do cabelo, exalava.
Cada cacho, se realçava.
Sua tez, pelo vento frio, arrepiada.
Tão próxima de mim, mas tão distante, pareceu-me um conto de fadas.
O castanho escuro dos olhos, me lembravam uma fera; outras vezes, uma criança, amedrontada.
E eu nem sei o nome da desgraçada.
Mas me recordo dos cachos, do cheiro e da gratidão, às do céu, as aguas..."
O Mendigo
Na calçada fria, ele se estende,
navegante só, sem porto, sem cais,
veste a rua como manto e abrigo,
sem nome, sem rumo, sem nunca ter paz.
Olhos perdidos, sem brilho, sem cor,
mãos que tremem na busca de pão,
a vida escorre como chuva no rosto,
levando esperanças ao chão.
Um passado, quem sabe, o levou até lá,
talvez sonhos partidos, talvez um amor,
mas hoje é silêncio, poeira, e as horas
passando, sem rastro, sem calor.
E ele segue, invisível à cidade,
nas sombras, no frio, no vão do alvorecer,
como folha caída que o vento desfolha,
esperando apenas o nada acontecer.
A noite fria me apego a seu calor, nas lembranças dos teus beijos, em teus braços me acalento, ao som da tua voz como uma bela melodia pra dormi, nos meus sonhos me recordo ao lhe tocar, em casa beijo sonho com você, nas estrelas do mar conto os dias e as horas pra lhe ver.
Aurenir Rodrigues
E naquela vasta noite fria dominada pelo azul semblante da lua, o espelho prateado que reflete o espírito taciturno dos melancólicos; ao céu estrelado, pintei-o de vermelho — a cor de minha alma, dita maculada pelos vermes impositores: os parasitas de uma inata frenesi da alma rasa. Pois agora, a vastidão do infinito forja um roxo resiliente aos céus; mas um vazio roxo para mim, que me guia em um vasto mar até a borda do universo, onde aceito a solidão da resignação lúdica da vida.
O Peso do Silêncio
Na catedral de pedra fria,
onde ecoa o som da devoção,
nasceu uma sombra sombria,
ferida aberta pela ambição.
O pastor, amado pelos seus,
guiava almas pelo caminho,
mas mãos ocultas, cheias de breus,
espreitavam em completo desalinho.
Era noite, um altar sagrado,
um visitante ao fim da missa,
com olhar vazio e passo pesado,
entrou onde a luz se avisa.
Um disparo rompeu o ar,
o rosto sereno ao chão tombou,
a fé tremeu, não pôde evitar,
e o sangue do justo ali jorrou.
O silêncio grita nos muros do templo,
a justiça caminha com passos lentos,
os nomes se perdem, mas não o exemplo,
de um homem que partiu nos ventos.
Madrugada fria e chuvosa, ele acorda, se senta sobre a beirada da cama, juntas os cacos de sua vida se arruma e vai trabalhar!
Amanhece o dia, mas ele não vê o raiar do sol, só sente o clarão e o cheiro da terra molhada que se aquece sob o sol que agora já escalda sua pele!
Vê o dia passar tão rápido, que se indigna pelo tempo não parar para vê-lo sofrer, por vezes pensa o porquê das pessoas não lhe perguntarem como está se sentindo!
Mas não importa, ele é homem e para homens a única resposta é; ESTÁ TUDO BEM!
Termina o dia, cansado, sua pele queimada pelo sol escaldante, indignado e novamente junta os cacos da sua vida e retorna para casa, para repetir tudo de novo na manhã seguinte!
Sonhos e Quimeras
Na calma fria que a noite inspira,
Nasce o canto do velho menestrel,
O Vale o acolhe, a musa suspira,
Em quimeras doces, seu doce pincel.
A musa brilha, um quadro encantado,
Monalisa em sonho, sorriso sutil,
O poeta, perdido e enamorado,
Busca a rota do enredo febril.
A melodia distante embala o prazer,
Néctar que invade ternura e paixão,
Mas o tempo cruel insiste em deter
A doce imagem da imaginação.
O amor verdadeiro, fiel e leal,
Alegra e consola em qualquer jornada,
Na dor ou no riso, sempre imortal,
Fugaz não é; é luz consagrada.
Elisabeth, mulher tão perfeita,
Pujança e carinho em harmonia,
Insubstituível, alma eleita,
Que modula minha vida em poesia.
maluquez
Noite fria, achava-a tão bonita
Por muito a romantizei
Por muito nela amei
Hoje de ante a 3-4 dias
Sinto que a loucura tomou conta
Acordo de um devaneio em que a preocupação me toma
Aquele momento em que sair é preciso
Mas a dor de levantar e o conforto de ficar
Se equiparam a prazer cujo falso é
Dizem as vozes de um sonho
Que me tira a razão e cria o inimaginável
O estreito do que quero e o futuro da consequência
Um medo e uma vontade
Uma moeda e seus lados
E vários pensamentos que me levam
Que me guiam ao mesmo pensamento
Que me tira o entendimento de seguir
O que seria procurar a frente
Hoje já não noto aquilo que preciso
Hoje o papel azul que me da cem unidades só serve para aquilo que me mata
Hoje percebo que tudo que me mata é aquilo que escolho
E hoje escolho que não quero mais viver
E hoje já não quero mais habitar entre humanos
Agora tudo que queria era uma forma de desisitir, perdão pelos meus pecados mas quero ir pro céu.
Versão atualizada e em orde
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Noite fria, achava-a tão bonita,
Por muito tempo a romantizei,
Por muito tempo nela amei,
Mas hoje, há três ou quatro dias,
Sinto que a loucura me toma,
Acordo de um devaneio em que a angústia me assoma.
Aquele momento em que sair é preciso,
Mas a dor de levantar e o conforto de ficar
Se tornam prazeres de engano indeciso.
Dizem vozes num sonho sem par,
Que me roubam a razão, fazem o irreal,
Entre o que desejo e o que há de pesar.
Um medo e uma vontade,
Uma moeda e seus lados,
E pensamentos em tempestade,
Que me guiam ao mesmo fado.
Que me tiram o norte e o passo,
E me fazem perder o compasso.
O que seria buscar um caminho à frente,
Se já não vejo o que é necessário?
Se o papel azul, que valia cem,
Hoje só serve ao que me faz mal,
E percebo que tudo que me mata,
É aquilo que escolho, e escolho o final.
Hoje já não quero mais viver,
Já não desejo estar entre humanos,
Apenas busco uma forma de esquecer,
Perdão pelos pecados insanos,
Mas se há um céu para onde se ir,
Que me acolha, pois quero partir.
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