Frases de Paulo Coelho Veronika Decide Morrer

A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.

Todos reclamam reformas, mas ninguém se quer reformar.

Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.

A razão também tiraniza algumas vezes, como as paixões.

Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos.

O trabalho é amargo, mas os seus frutos são doces e aprazíveis.

A imaginação é o paraíso dos afortunados, e o inferno dos desgraçados.

Os ignorantes exageram sempre mais que os inteligentes.

Em matérias e opiniões políticas os crimes de um tempo são algumas vezes virtudes em outro.

A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.

A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.

A maioria das mulheres quase não têm princípios: conduzem-se pelo coração e, quanto aos seus costumes, dependem daqueles a quem amam.

O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.

Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

As coisas maiores só devem ser ditas com simplicidade; a ênfase estraga-as. As menores precisam de ser ditas com solenidade; elas só se sustentam pelo modo de expressão, pela atitude e pelo tom.

Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.

Quem viu jamais um médico aproveitar a receita do colega sem lhe tirar ou acrescentar alguma coisa?

Vive mal quem só vive para si.

Preocupa-nos mais que falem de nós, do que a maneira como falam.