Frases de Mim

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Pego a primeira parte para mim porque me chamo leão, / a segunda, sois vós a dar-me porque sou robusto, / a terceira cabe a mim porque valho mais. / A quarta, pobre daquele que ousar tocá-la.

Para mim o ato de pintar é sempre mais importante do que a coisa pintada.

até que enfim
não dei em nada
dei em mim

Para mim, a felicidade, é acima de tudo sentir-se bem.

Que receais de mim, visto que sou o impossível?

Depressa: o tempo foge e arrasta-nos consigo: o momento em que falo já está longe de mim.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Um vale para mim por trinta mil, mas por nada os que não têm conta.

Entre as ruas, eu,
e em mim, eu em outras ruas,
sob a mesma noite.

Para mim é um fato que, se todos os homens soubessem o que os outros dizem deles, não haveria quatro amigos no mundo. Isto resulta das contendas, que referências indiscretas ocasionalmente originam.

Aprendi a conhecer-me a mim próprio, e certamente desde então nunca mais ri ou escarneci de ninguém que não fosse eu próprio.

Para mim, o romancista é o historiador do presente, enquanto o historiador é o romancista do passado.

Ninguém se julga como o julgam; penso de mim o que tu pensas de ti; qualquer tem pela melhor a maneira de tratar-se, por mais correcta a vida, por mais justa a sua causa, pela maior a honra e por acertadas as selecções que faz.

Os bancos não tinham posses suficientes para mim. Por isso tive que começar os meus negócios sozinho.

O egoísta é um sujeito mais interessado em si próprio do que em mim.

O que me importa o que só me importa a mim?

curta noite
perto de mim, junto ao travesseiro
um biombo de prata

Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.

Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.

Álvaro de Campos

Nota: Trecho de poema presente no livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos).

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Nem eu mesmo sei lidar comigo.

Eu sou é eu mesmo. Divirjo de todo o mundo…
Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Anda sempre tão unido o meu tormento comigo que eu mesmo sou meu perigo.