André Malraux

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São precisos 60 anos e não 9 meses para fazer um homem.

Vi as democracias intervirem contra quase tudo, salvo contra os fascismos.

A verdadeira barbárie é Dachau; a verdadeira civilização é, antes de tudo, a parte do homem que os campos de extermínio quiseram destruir.

A coragem é uma coisa que se organiza.

Quem se mata corre atrás de uma imagem que forjou de si próprio: as pessoas matam-se sempre para existir.

O homem é aquilo que ele próprio faz.

A revolução, as férias da vida.

Há algo maior que o poder que se chama justiça.

O comunismo destrói a democracia; mas a democracia também pode destruir o comunismo.

Só damos pelo envelhecimento dos outros.

Não se faz política com a moral, mas também não se faz mais sem ela.

Não existe herói sem plateia.

Os homens só morrem pelo que não existe.

A dor que não ajuda ninguém é absurda.

Ele era naturalmente corajoso (...) como tantos tímidos.

A verdade de um homem é em primeiro lugar aquilo que ele esconde.

Só a música pode falar da morte.

Há artistas desajeitados, não há estilos desajeitados.

A arte é um antidestino.

O museu transforma a obra em objecto.

É próprio das questões insolúveis serem gastas pela palavra.

Cada civilização é obcecada, visível ou invisivelmente, pelo que pensa sobre a morte.

Não há cinquenta maneiras de combater, há apenas uma: a do vencedor.

Se compreendêssemos, nunca mais poderíamos julgar.

O difícil não é estar com os amigos quando têm razão, mas quando estão errados.