O que impede de dizer a verdade / rindo?
A cólera é uma breve loucura.
Não existe / felicidade perfeita.
O dinheiro será sempre ou escravo ou patrão.
Há uma medida nas coisas; existem enfim limites precisos, / além dos quais e antes dos quais o bem não pode subsistir.
Não sou obrigado a jurar sobre as palavras de nenhum mestre.
O dinheiro ordena ou obedece a quem o acumulou.
Os poetas têm de ser pessoas médias, nem deuses, nem vendedores de livros.
Não há nada melhor que uma vida sem matrimônio.
Ganha dinheiro primeiro, a virtude vem depois.
Todos nós somos levados ao mesmo lugar; / na urna agita-se a sorte de cada um: / mais cedo ou mais tarde, a sorte terá de ser lançada, / e nos fará entrar no barquinho em direcção ao exílio eterno.
É belo e glorioso morrer pela pátria.
Deixa o resto aos deuses.
Os nossos pais, piores do que os seus, geraram-nos / ainda mais celerados do que eles; nós, por nossa vez, geraremos / filhos ainda mais perversos do que nós.
Ainda que a expulses com um forcado, a natureza voltará a aparecer.
O Destino tem a mesma lei para todos: tira à sorte entre o humilde e o grande; a sua urna é vasta e contém todos os nomes.
Quem vive temeroso, nunca será livre.
Se afastas a natureza com um cercado, ela retorna.
Quanto mais um homem renuncia a si mesmo, mais se aproxima de Deus.
Os que atravessam os mares mudam seu firmamento, não sua alma.