Frases de Escritores Brasileiros
Subterfugindo da exposição, eximindo-se dos julgamentos e isentando-se das condenações. Lá estão nossos críticos, com pedras em punhos, escornados nas arquibancadas da vida.
Vez por outra precisamos enlouquecer até perdermos o tino, somente para sermos capazes de fazer algo que a prudência da sanidade nos cesuraria.
Divido-me em intermináveis interrogações, espantosas exclamações, mas salvo pelos imorredouros três pontos (...)
“A problemática do meu amor não está no sentimento do amor em si. A problemática do meu amor está justamente na minha V-O-L-U-B-I-L-I-D-A-D-E”.
Alguns relacionamentos são como Tom & Jerry: Eles se provocam, se batem, se irritam, se odeiam, mas não podem viver sem o outro.
– Não se precipite ao caos, não ache que o mundo é do tamanho da sua compreensão (Do Livro – O Segredo de Clarice Lispector).
Ela veio atrás de água, da água que Deus não manda lá pro sertão, pois é justamente a água, a mesma desejada e perversa água, que lhe rouba a vida. Isso é injusto, é desumano... (Do Livro – O Segredo de Clarice Lispector)
Escrevia para afugentar as amarguras, para exorcizar velhos fantasmas. As letras vigoravam além de toda manifestação compreensível das palavras. Tornavam-se a única sobriedade remanescente da sua introspecção doentia. (Do Livro – O Segredo de Clarice Lispector)
Buscando consumir parte da ociosidade, e procurando ocupar o imenso vazio no qual se afundou inevitavelmente, nutriu também uma mania obsessiva pela literatura. (Do Livro – O Segredo de Clarice Lispector)
– No seu entender, qual o papel do escritor brasileiro hoje?
– De falar o menos possível.
É em mim que tenho de criar esse alguém que entenderá.
Qualquer que tivesse sido o crime dele [Mineirinho], uma bala bastava. O resto era vontade de matar, era prepotência.
Pedro Bala se deitou na areia e mesmo de olhos fechados via Dora. Sentiu quando ela chegou e deitou a seu lado. Disse:
– Tu agora é minha noiva. Um dia a gente se casa.
Continuou de olhos fechados. Ela disse baixinho:
– Tu é meu noivo.
Mesmo não sabendo que era amor, sentiam que era bom.
São todos Nordestinos.
Djavan e Jorge Amado baiano
Don Helder Câmara e Lampião
Câmara Cascudo e Graciliano
Conselheiro e Padre Cíço Romão
Patativa e o nosso eterno Ariano
Zé Ramalho e Luiz Rei do Baião
