Frases de Dúvida
A Poetisa
se apaixonar por uma poeta
tão gentil, pacata, seleta
num fio de dúvida se perguntar
o que será o entardecer
tornar tarde cada pedaço, traço cor
pele rosto, fogo, ardor
deixa eu arder em você
me deixa arder com você
e em tão pouco mirando universos
pois cada pouco se torna muito
cada palavra encontrada nesses versos
cada vez mais me perdendo do mundo
pegando em tua aspera mão
em cada traço me vejo
nos olhos tamanho é o brilho
as íris castanhas que revelam todo meu desejo
acendo o teu maço de cigarros
te contando sobre lindos textos
pela cintura te agarro
te beijo, te mordo, te pego, te perco
e do universo te trago
Subsistir
Uma parte de mim
abriga sonhos desfeitos
esperanças vazias
e incertezas
Sentimentos nefastos
de insatisfação
de descrença
e temor
Não obstante subsisto
resistindo ao tempo
ao sofrimento
e à morte
Pois a paixão pelo viver
é a seiva que me nutre
que me faz forte
e audaz
RAÍZES DA FELICIDADE
Não deixe a felicidade em mãos de incerteza,
Em coisas que podem se perder na tristeza.
Evite a caneca que fura e vaza,
Guarde sua essência, nunca se arrase.
Não gaste o amor em paredes frágeis,
Onde o vento pode levar os detalhes da sua alma.
Construa seu afeto com alicerces seguros,
Em solo firme, onde florescem sentimentos puros.
A felicidade é um tesouro a cultivar,
Em raízes profundas, é preciso saber semear.
Que não dependa do que pode partir,
Mas brote primeiro em seu ser, pois lá sempre há porvir.
A ausência de dúvida é frequentemente sinal de leitura superficial, enquanto a certeza absoluta costuma ser fruto de uma jornada que mal ultrapassou os primeiros capítulos.
O que será?
O tempo vai além
E não sei o que fazer
Com tantas dúvidas.
Procuro respostas
No meio do nada
Estou perdido na existência do ser.
O amor é uma atitude, uma vontade que surge em nós, que sem dúvida, sempre nos fará bem, pois ainda que não cause impacto algum na pessoa amada, com certeza vai nos fazer crescer ainda mais. Ame!
Quanto mais conhecimento
Que a gente consegue ter
É natural que mais dúvidas
Tendem a nos aparecer.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
25 Janeiro 2025
O Amor Determina as Ações
O amor é, sem dúvida, um dos sentimentos mais profundos e complexos que podemos experimentar. Quando vivenciamos um amor verdadeiro, somos movidos por ações que refletem integridade e incorruptibilidade. Nossos gestos são guiados pela honra e pelo respeito, pois desejamos o melhor para aqueles que amamos.
O termo "amor" é subjetivo e pessoal para cada um. Para algumas pessoas, palavras carinhosas são uma maneira de expressar afeto diário e manter a chama acesa. Para outras, essas mesmas palavras podem parecer superficiais ou até banalizar um sentimento tão profundo. Assim, a maneira como expressamos amor e carinho varia amplamente, e é preciso considerar as nuances de cada relacionamento.
Quando pensamos em maneiras especiais de expressar carinho ou afeto, é essencial considerar o que mais ressoa com a pessoa amada. Pode ser através de pequenos gestos, como cozinhar a refeição preferida, escrever uma carta sincera, ou até mesmo dedicar tempo de qualidade juntos. O que importa é que essas ações sejam realizadas com sinceridade e de coração aberto.
O amor é um caminho de constante descoberta e crescimento. Ao respeitar e entender as diferentes formas de expressar e receber carinho, construímos relacionamentos mais fortes e significativos, onde a integridade e a honra são sempre valorizadas.
O amor genuíno transcende as palavras; ele se manifesta em ações diárias e na maneira como tratamos uns aos outros.
"Cada passo que você dá na direção dos seus sonhos é uma vitória sobre as dúvidas."
Ciano Barbosa 🖊
Nossa fé é algo vivo, exatamente por caminhar de mãos dadas com a dúvida. Se houvesse apenas certeza e não dúvida, não haveria mistério e, portanto, nenhuma necessidade de fé.
Perceber o futuro é essencial, mas com cautela, para não nos perdermos em incertezas e deixarmos de aproveitar o melhor do presente.
A incerteza é uma constante na gestão pública e na vida. Muitas vezes, somos levados a acreditar que só podemos agir quando estivermos completamente preparados, mas a realidade demonstra o contrário: é no próprio processo que adquirimos a experiência e o conhecimento necessários para lidar com desafios. A frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" ilustra bem essa dinâmica e se alinha diretamente ao conceito de planejamento situacional, desenvolvido por Carlos Matus.
Matus, um dos principais teóricos da administração pública na América Latina, argumentava que o planejamento tradicional, rígido e baseado na previsibilidade, falha diante da complexidade e da constante mudança dos cenários sociais e políticos. Em contrapartida, seu modelo de planejamento situacional propõe uma abordagem flexível, na qual a tomada de decisões ocorre de forma contínua e ajustável, à medida que a realidade se transforma.
Este texto explora como essa perspectiva pode ser aplicada à gestão pública, destacando a importância da aprendizagem em movimento, da adaptação constante e da necessidade de gestores que compreendam que a prontidão não é um estado prévio à ação, mas sim um resultado dela.
Portanto a frase “uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo” reflete uma perspectiva que ressoa profundamente com o planejamento situacional proposto por Carlos Matus, em sua análise da gestão pública, particularmente no contexto da incerteza, da dinamicidade e da complexidade dos processos administrativos e sociais. Essa ideia pode ser entendida como um convite à flexibilidade e à adaptação contínua, elementos centrais no pensamento de Matus e na prática da gestão pública.
Planejamento Situacional de Carlos Matus
Carlos Matus, um dos principais teóricos latino-americanos em gestão pública, argumenta que o planejamento tradicional muitas vezes falha ao tentar ser rígido e previsível, em um ambiente social e político marcado pela incerteza e pela dinamicidade. Ele propõe, portanto, o planejamento situacional, que se caracteriza pela adaptabilidade e pela flexibilidade do planejamento, permitindo que ele seja moldado conforme as circunstâncias e o contexto que vão se desenrolando ao longo do tempo.
O planejamento situacional de Matus coloca em primeiro plano o aprendizado contínuo, a tomada de decisões descentralizada e o reconhecimento de que, enquanto a ação acontece, a realidade vai se alterando, e isso demanda ajustes constantes. A frase citada está intrinsecamente ligada a esse conceito, uma vez que sugere que a "prontidão" não é algo a ser alcançado antes de iniciar a ação, mas, ao contrário, é um processo contínuo de aprendizado e adaptação.
Análise Comparativa com o Planejamento Situacional
Incerteza e Flexibilidade
Planejamento Tradicional: Muitas vezes, o planejamento tradicional parte da ideia de que é possível e necessário prever e controlar todos os fatores possíveis antes de agir. Esse enfoque tende a ser rígido e, portanto, falha em lidar com a imprevisibilidade dos processos sociais e administrativos.
Planejamento Situacional: A frase pode ser vista como uma metáfora para o próprio planejamento situacional, onde a prontidão não é um pré-requisito para começar, mas sim algo que se conquista ao longo do processo, através da interação contínua com a realidade que está sendo gerida. O planejamento se ajusta e evolui com a dinâmica do ambiente, o que reflete uma visão mais aberta e adaptativa da gestão pública.
Descentralização e Processos Iterativos
Planejamento Tradicional: Muitas vezes é centralizado, com decisões tomadas de forma hierárquica e linear, sem espaço para reavaliações contínuas ou ajustes no caminho.
Planejamento Situacional: O conceito de que a pessoa se torna "pronta durante o processo" se alinha com a ideia de que os gestores públicos aprendem e se adaptam ao longo do tempo. Não é preciso esperar um momento de perfeição ou "prontidão", mas sim agir de forma iterativa, ajustando-se conforme novas informações e desafios se apresentam. Este processo de aprendizado constante é fundamental para o planejamento situacional.
Processo de Ação
Planejamento Tradicional: Ação é vista muitas vezes como algo que deve ser conduzido conforme uma estratégia previamente estabelecida, com pouca margem para improvisação ou mudanças durante a execução.
Planejamento Situacional: Em contraste, no planejamento situacional, a ação e o planejamento se misturam. O planejamento é simultâneo ao fazer, e as decisões não são rigidamente preestabelecidas. Em vez de uma visão linear, a realidade vai sendo adaptada à medida que a ação acontece. A frase exemplifica essa visão, pois sugere que a pessoa adquire o conhecimento necessário para estar "pronta" ao agir e aprender no caminho.
Gestão Pública
Planejamento Tradicional: Em muitas administrações públicas tradicionais, a ênfase é colocada em estabelecer metas e controle rigidamente definido, com um foco na previsibilidade e no cumprimento de prazos de forma rígida. A gestão pública tradicionalmente busca criar um sistema em que os gestores sejam “prontos” antes de começar, com planos bem definidos e objetivos específicos.
Planejamento Situacional em Gestão Pública: Matus, por outro lado, advoga que o processo de gestão pública deve ser mais flexível e dinâmico. A frase citada reflete a natureza interativa e evolutiva da gestão pública no modelo de Matus, onde os gestores não estão “prontos” antes de agir, mas se tornam prontos ao enfrentar os desafios e aprender com eles ao longo do processo. Isso se aplica diretamente à gestão pública em contextos onde as condições sociais, políticas e econômicas são imprevisíveis e em constante mudança. Matus argumenta que um bom gestor público deve estar sempre aberto ao aprendizado, ajustando suas estratégias conforme o processo avança.
Sistemas Adaptativos
Planejamento Tradicional: A visão tradicional tende a adotar uma abordagem rígida e fixa, com etapas de planejamento seguidas de execução de forma linear e sequencial.
Planejamento Situacional: Matus vê o processo de gestão pública como um sistema adaptativo, no qual as decisões se ajustam às situações emergentes. A frase se encaixa aqui, pois sugere que a pessoa se torna “pronta” enquanto faz, ou seja, o processo de gestão pública deve ser um processo de adaptação contínua, onde a compreensão das realidades administrativas vai se aprofundando à medida que o trabalho é realizado.
Conclusão
Em suma, a frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" serve como uma excelente metáfora para o planejamento situacional de Carlos Matus na gestão pública. A ideia de que a prontidão não é algo que se alcança antes de iniciar, mas sim um produto do próprio processo, é uma chamada para a adaptação contínua e o aprendizado constante no contexto da administração pública. Em vez de buscar um planejamento rígido e inflexível, o planejamento situacional defende que a gestão pública deve ser conduzida de forma dinâmica, com ajustes constantes, à medida que o contexto e os desafios se desenrolam.
Esse modelo contrasta com o planejamento tradicional, que muitas vezes busca um estado de “prontidão” ou controle absoluto antes de qualquer ação, algo que, no contexto da complexidade e da incerteza da gestão pública, pode ser irrealista e contraproducente. A gestão pública, portanto, deve ser vista não como um processo de aplicação de um plano pré-existente, mas como uma experiência contínua de aprendizado e adaptação às necessidades e desafios emergentes.
Conselhos são bons, não temos dúvidas! O seu amor próprio pode te aconselhar, o seu consciente pode te aconselhar. Você só precisa saber que o amor próprio costuma ser um péssimo conselheiro, ele tem o hábito de nos aconselhar mal, a sua consciência faz está tarefa bem melhor. Ouça o que a sua consciência tem a dizer.
Não há dúvidas entre o que é bom ou mal, quando se faz o teste das perguntas dos resultados e das consequências. Faz mal para o outro? Faz mal para mim? Prejudica o outro? Prejudica a mim? Mesmo que apenas um dos lados seja afetado negativamente então algo está errado. Tem que ser bom para todos. Só o fato de desejar o bem, já nos faz melhores!
Uma vez por outra, ignoramos nossa capacidade consciente e possibilitamos que a DÚVIDA emposse nosso entendimento racional. Prontamente, perdemos o entusiasmo de persistir em favor da exatidão. À vista disso, no momento em que paramos de acreditar, nada mais conquistamos! Afinal de contas, são os anseios e hesitações que intervêm no nosso ciclo e causam as efetivas INCONSTÂNCIAS.
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