Frases de Autores Conhecidos

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⁠Um homem pode corrigir-se muito bem dos defeitos miúdos.

Machado de Assis
Dom Casmurro. São Paulo: Ática, 1997.

As mãos tocavam-se e os corações palpitavam uníssonos.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

⁠Muitos gemem o que foi, todos saboreiam o que é, raros cuidam do que será.

Machado de Assis
A semana, 9 ago. 1896.

⁠Assim vai a vida humana: um nada basta para complicar tudo.

Machado de Assis
Casa velha (1886).

Há coisas que se não fazem, outras que se não dizem.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Felizes os que podem respirar, bem-aventurados os que não tossem!

Machado de Assis
Obra Completa de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, Vol. III, 1994.

Nota: Trecho do texto publicado primeiramente no jornal "Gazeta de Notícias", no Rio de Janeiro, em 31/07/1892.

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⁠Há casos em que a indignação silenciosa é o mais eloquente comentário.

Machado de Assis
Obra completa. São Paulo: Nova Aguilar, 2021.

⁠A solidão é oficina de ideias.

Machado de Assis
Obra Completa. Rio de Janeiro : Nova Aguilar 1994.

Nota: Trecho do conto Teoria do Medalhão.

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⁠...preferi dormir, que é um modo interino de morrer.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881

⁠Há umas plantas que nascem e crescem depressa;outras são tardias e pecas. O nosso amor era daquelas; brotou com tal ímpeto e tanta seiva, que, dentro em pouco, era a mais vasta, folhuda e exuberante criatura dos bosques.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881

⁠Cuido que não nasci para situações complexas.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881

⁠Não havendo nada que perdure, é natural que a memória se esvaeça, porque ela não é uma planta aérea, precisa de chão.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881

[O coração] é o relógio da vida. Quem não o consulta, anda naturalmente fora do tempo.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

O futuro nunca se engana.

Machado de Assis
José de Alencar. In: Obra Completa, Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, V.III, 1994.

Nota: Publicado originalmente na Revista Literária, Rio de Janeiro, em 05/12/1883.

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A amizade lhe fará esquecer o amor; é mais serena que ele, e talvez menos exposta a perecer.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

As palavras fogem quando precisamos delas
e sobram quando não pretendemos usá-las.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

O amor é grande e cabe nesta janela.

Há vários motivos para não amar uma pessoa, e um só para amá-la; este prevalece.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

Discretos, silenciosos, chegaram os dias lindos…