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Prefácio
Em momentos de desabafo
Eu escrevo no meio de livros
Tristezas, alegrias e sonhos
Coisas que sinto
Em pedaços
E trechos sem sentido
Emaranham-se num labirinto
Com personagens estranhos
Como eu no mundo perdido
Vivendo entre olhares anônimos
Sentimentos inconscientes
Fogem de mim
Disfarçados de rabiscos
E desenhos abstratos
Pra morar entre ilusões e jardins
Margens e prefácios
Quando o livro está abarrotado
Cheio de desejo e pecado
Eu brincando de diabo
O queimo...
Junto com histórias
Que eu nem cheguei a ler
E fico olhando a fumaça
Subir ao céu
Arqueólogo
O poema é um buraco que sempre existiu
Uma caverna escura na mata fechada
O poeta curioso de cara assustada
Apenas entra e escreve o que viu
Essência
Era só uma semente
Plantada na minha mente
Atrás dos meus olhos fechados
Invadiu como enchente
Cada lugar escondido
Frestas e cantos mofados
E se tornou um grande jardim
Que regro em seu beijo molhado
E aqueço em meu corpo suado
E que na sua ausência
Trago no peito apertado
Presa em meu lábio calado
Era só uma semente
Uma pequena rosa