Fome de Conhecimento
Quando o cristão vai exercer o dever do voto em tempos eleitorais, deve lembrar-sedo Salmo 1.1, assim seu voto não será em vão e muito menos pecaminoso.
A triste realidade da corrupção se revela cruelmente quando uma minoria detém vastas fortunas enquanto milhões sobrevivem com migalhas, lutando diariamente contra a fome, a falta de educação e a ausência de cuidados de saúde. É um mundo onde o poder está concentrado nas mãos de poucos, deixando a grande massa à mercê da miséria e da desesperança.
Um estômago vazio não é um bom conselheiro político.
Muda-se os tempos, termos, pensamentos, definições se tornam obsoletas e fora de uso, conceitos são esquecidos, mas o real significado das ações humanas pelo resultado que causam, sempre são os mesmos.
Ao falso sentimento de inveja de outrem, devemos nos aliar e ajudar. Inveja, temos mesmo, e se confunde com a FOME, é da energia dos alimentos e seres vivos que perdem sua maior importância que é a VIDA para nos nutrir. Quisá um dia venceremos essa força indulgente.
Sem o pão e o livro, sem a riqueza e o ensino, não pode ter saúde, nem alegria, nem dignidade, nem alma,quem tem fome e não pode pensar.
PREMONIÇÃO
Alguma coisa mudou para sempre neste velho e obcecado mundo.
Um quê de pesar avisa que acabou para a raça humana.
Não mais outro dia, não mais esperança, não mais sopro renovador.
É hora de catar os trapos e levantar acampamento.
Para onde iremos? Só Deus sabe.
O que seremos? Só Deus dirá.
Homo Sapiens não aproveitou, não deu valor ao certo, idolatrou o errado,
E esta tristeza que varre o mundo é a intuição de que não vai haver outro dia.
Gemem tantos por dentro, gritam outros por fora.
Gargalham os loucos, dançam os frívolos e os avarentos agarram seu ouro.
Pobres choram de fome, ricos se escondem em mansões invioláveis.
Alguma coisa está se aproximando e quando esta coisa chegar,
não vai dar tempo de gemer, de gritar ou gargalhar.
Cessarão as danças e as praças estarão cheias de sapatos perdidos.
O ouro dos avarentos escorrerá por entre as mãos encarquilhadas de medo.
Insurgirá a fome e as casas invioláveis cairão por terra com um estrondo de morte.
Se estou com medo? Acho que não, apenas escrevo estas notas.
Mas lá fora, no escuro e no frio, tem alguma coisa brilhando por sobre a casa.
Tempo de partir. Não mais aqui, não mais a Terra, a Terra acabou.
Hora de ir.
Mas ir para onde? Só Deus sabe.
E o que seremos? Só Deus dirá.
(Lori Damm, 19/05/2024)
A esperança do sertão
As vezes me lembro da última chuva
A maninha ainda tava na barriga da mamãe
Conseguia ver o sorriso de painho em seu rosto
Agradecíamos a Deus por cada gota de água que nos abençoava
Ainda tínhamos esperança
Gostava dessa época
Acordávamos bem antes do galo cantar
Miguel sempre resmungava das longas caminhadas até o poço
Ajudávamos papai até nossas mãos se enxerem de calos
Eu nem ligava, o importante era que nós estávamos juntos
Ainda tínhamos esperança
Depois que partimos de lá
Não se falava mais com vovô
Tentava chamá-lo, mas ele não respondia
Mamãe rezava mais uma Ave Maria, com os olhos cheios de saudade
Ainda tínhamos esperança?
Muito tempo se passou e a chuva no sertão não volta atrás
Olhando para baixo, vejo os registros das pessoas que já passaram por aqui
Olhando para frente, vejo a seca assombrar cada pedaço de vida desse nosso interior
Olhando para o lado, vejo a face de todos se apagando lentamente
Não temos mais esperança
✍️
"Ela é animal selvagem,
camuflada no meio da paisagem,
somente ataca quando está com fome ou pra se defender."
***
A Essência da Hipocrisia
Canta a voz amarga, rasgando a ilusão,
Dos campos sombrios de um chão corrompido,
Onde a lama é trono, em negra ascensão,
E o poder se vende ao mais atrevido.
São caçadores de luzes vazias,
Artistas do engodo, da falsa glória,
Tecem com jactância suas vilanias,
E maculam a pátria com má memória.
Carrapatos vorazes, sugam a vida,
Em fisiologismo pútrido e vil;
Tergiversam em trama torpe e fingida,
Erguendo um império de escárnio febril.
Aloprados em tronos de tirania,
Boçais que governam com mão opressora,
Desalmados que abusam da democracia,
Transfigurando a lei que outrora consola.
Prevaricam, usurpam, em podridão,
Onde a dignidade jaz enterrada,
Fraude e mentira moldam a nação,
Por mãos imorais, brutalizadas.
Mas mesmo no caos que a ética rasga,
Ergue-se ainda o brado de integridade;
Valores inegociáveis brilham,
Contra a ferrugem que o mundo invade.
Pois no oceano da fome e da dor,
No mar de corrupção corrosiva,
A utopia resiste, clama amor,
E a esperança jamais se esquiva.
É fácil louvar quando a vida está a brilhar,
Quando tudo vai bem, sem nada a pesar.
É simples agradecer pelo caminho a percorrer,
Quando os passos são leves, sem nada a temer.
Mas na provação, o louvor é uma canção,
Que ecoa nas sombras, desafiando a razão.
Na necessidade, a fé é raridade,
Um sopro de coragem na imensidão da cidade.
Difícil é cantar com o estômago a roncar,
Olhar o vazio e ainda assim esperar.
É ver no olhar do filho uma vontade a crescer,
E no nada ter, uma força para oferecer.
Você já notou que, quando alguém questiona se algo é 'provável ou improvável', está apenas especulando ou julgando? A única maneira de realmente provar é agindo. Assim como não posso saciar a fome de outra pessoa comendo por ela, só pela experiência própria podemos realmente entender e validar algo.
Olhe ao seu redor e perceba o vazio persistente que muitos carregam ao longo da vida; um vazio que tentam inutilmente preencher com compras excessivas, viagens sem propósito e ocupações para se manterem ocupados, mas improdutivos. Esse vazio, na verdade, pode ser uma profunda fome de amor.
A porta do café a abrigava. A pequena bíblia, em silêncio eloquente, suplicava por alimento para o corpo que a acolhia. Pois, em nosso mundo, a fome havia se sobreposto à fé.
Rodrigo Gael
Não podem ser pessoas boas
aquelas que fazem parte do 1% da população
que detém mais de 90% da riqueza mundial.
Pessoas que acumulam até o final de suas vidas
uma fortuna que elas nunca serão capazes de consumir,
enquanto bilhões de pessoas passam por dificuldades financeiras,
passam fome, adoecem e morrem.
Tais pessoas extremamente ricas
são a mais completa expressão do egoísmo humano.
São culpadas, ainda que involuntariamente,
da maior parte dos males do mundo.
Em cada pedaço de filé que consomem,
degustam a fome de crianças raquíticas ávidas por um pedaço de pão.
Em cada taça de vinho ou de champanhe que tomam,
bebem o sangue daqueles que adoeceram e morreram
por falta de um tratamento médico adequado.
Em cada dia de lazer do qual desfrutam em lugares paradisíacos,
desfrutam da dor e do terror daqueles que sofrem
a violência urbana ou nas regiões de conflito.
Não há o que admirar na saga de quem tanto acumula.
Não são mais do que vermes que chafurdam em prazeres pagos
às custas da miséria da civilização humana.
Nota:
Em Dezembro, lembrar de acolher órfãos e viúvas que passam essa época sozinhos e nem sempre têm o que comer nesse tempo de tanta festa e desperdício de alimento!
19122023
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