Folhas Secas
Assim como as folhas secas de um outono ultrapassado
O vento foi me tirando em cada folha
A saudade desse passado
Que representas para mim
E em cada folha que o vento levava
Até parecia que eu me libertava
De um pedacinho
Do que algo foi na minha história
E no final desse outono
Após o vento passar por mim
Me limpando das folhas secas que foram vivas
Veio meu inverno onde procurei hibernando minha alma
Pude me limpar de muitas coisas
E hoje, ah! nessa primavera que desfruto
Novas flores, novos frutos novos desejos outros sonhos...
Brotam aqui de dentro de meu peito
E com esse novo cheiro de vida
Caminho enfeitando meu mundo
Com o amor de Deus em minha alma Minha primavera sempre brotando novas flores.
Entâo é aqui onde busco a cada dia
Ser mais uma vez...
Ser um homem cheio de amor...
José Ricardo
"MÃE NATUREZA"
Foi na primavera,
Em uma era,
A vida veio,
E respirou,
Folhas secas cairam,
Apodrecidas,
E adubou outras vidas,
Novas flores surgiram,
E na espera da chuva,
Que tudo aconteceu,
A terra molhou,
Ficou encharcada,
Assim é a Mãe Natureza,
Na sua grandeza,
Deslumbrou na sua descoberta,
Na pedra da vida,
Sua marca cravou,
O dom da Vida,
Com as mãos abertas,
A beleza da tua chegada.
Suas intenções,
Foi gerar corações,
Ventos vieram...
Levando poeira,
Ajuadando oxigenar a atmosfera,
Furacões,
E arvores cairão,
Folhas espalhadas,
Ficará pelo chão,
O frio não passará,
E daqui pra frente,
Será mais verão,
E surgirá,
O mar e fortes ondas,
Vai devastando de olhos fechados,
Nossa vida,
E levando tudo que foi dado,
Iremos sempre sorrir,
E podemos sossegar num passo gigante,
Fechando a gruta da esperança,
Poderosos rios segue o fluxo,
Como sangue nas veias,
Descem e volta ao ar,
Sugado pelo calor,
E tornando-se ao mar,
Arquitetura essa perfeita,
Seu nome é "TERRA,"
Fazendo corações bombar,
Sem medo,
Digo e aviso,
Vamos dela cuidar,
No desaguar,
Haverá sempre o medo,
Mas para quem sabe amar,
Na pureza sentida,
No seu o infinito,
Eita mundo bonito,
Teu autor,
É o "CRIADOR"
Esse que chamo "DEUS,"
E tenho todo temor,
E aqui,
Coloco ele em primeiro lugar,
Sou apenas uma criança recém nascida,
E sei que a vida,
Ainda irá me proporcionar,
Preciso muito,
Nasci assim,
Apreciando vou continuar,
Sem esperar no que vai dar,
O maximo,
Será pouco,
Me ocupo nessa terra,
No meu lugar,
Sem medir esforços,
Quando chegar minha hora,
Irei quando o Pai me chamar....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Somos Frágeis.
Antes,
Erámos frágeis;
Eramos como folhas secas,
Que ao pisar, em pedaços ficavam.
Pensavamos que fossemos um simples copo de vidro,
Que ao cair no chão,
Em caquinhos ficavam,
Deixando-nos em total desmotivação.
Qualquer palavra mal dita
Nos machucava, nos impedia de crescer.
Oh! Quão imaturos fomos;
O tempo passou...
E trouxe-nos a verdadeira
maturidade e cumplicidade que um casal necessita para crescer.
E ao esperimenta-la,
Vimos que com ela, podemos extirpar tudo aquilo que possa nos ferir, nos distanciar.
Um casal de alma blindada;
Blindada pelo amor, pelo respeito, pela cumplicidade e acima de tudo pela honestidade.
As guerras sempre virão, mas, assim como uma cebola, que é descascada por camadas, assim são as guerras, vencidas a cada batalha....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Se o dia fosse colorido, a noite não seria escura.
Se o outono, não tivesse folhas secas, o inverno não seria tão frio..
Se o meu contato com você fosse verdadeiro, talvez nós ficaríamos o ano inteiro.
Amor barato...
Esse amor já esta cheirando mal ..
Como folhas secas ,o vermelho nos seus lábios que revelam solidão
Em seus olhos negros exalam frustração
Sem as mãos que afagam riso e sexo,tudo outra vez em vão
E a tal experiência de quem consegue todo dia para si mesmo dizer não
Nos somos dois amores e um é pura ilusão
Não nem sabemos ,mas queremos não ver mais
Nós somos ódio ,mas um sempre odeia mais
Seu perfume barato não me causa mais furor
Seu cheiro de liquidação e um coração que sempre esta a venda
E que sangra a cada fechar de cortinas
Sorriso bobo para fingir satisfação
Sufocada e angustiada ,mas não larga..
Lá se vai mais um outono....꧁
ღ❀☆❀♡
Leve embora as folhas secas e todas as lembranças do por do sol.
Leve.
Que o inverno traga o frio gelado do esquecimento.
Para que em noites frias eu seja acalento.
E tire todos os sonhos do relento.
Ventos e maresias.
Se unem em melodia.
Hip! HOP e jazz.
Tocarão para nós dois.
E o amanhecer será suave.
Com o café quentinho.
E assim por diante.
Até a volta do outono.
E outrem.
Que vai e vem.
༺❀✩༻
Folhas secas no chão.
Flores vivas que caem.
Nos caminhos por onde sigo,
Elas Querem nos dizer alguma coisa.
Mas não consigo entender o que elas falam.
“O vento retira delicadamente as folhas secas para que novas possam renascer, enquanto o tempo leva as velhas lembranças para a chegada de um novo ciclo na vida”
#bysissym
Precisando de um pouco de verão no meu inverno...
e um pouco de primavera nas minhas folhas secas...
Precisando de um pouco de outono pra a minha boca adocicar...
O amor é como a primavera e o outono, as flores só aparecem se as folhas secas tiverem caído primeiro.
AURA
Ouço o farfalhar
De folhas secas ao vento,
Apresso os passos;
Sinto num sussurro
O arrepio que submerge
Até minha alma;
Ausculto o velho favônio
Proseando com as folhas verdes;
Sua voz é como melodia divinal.
Encantamento;
Consome a alma dos viventes,
É sobrenatural;
As lâminas parecem experimentar
Uma turgescência aural;
A essência de tudo é a vida.
É inconteste, passional;
Uma efervescência assume
O cômputo do tempo;
Nada mais se pode fazer,
Há um êxtase,
Um frenesi agudo,
Que toma conta e submerge
As almas das inseres
Numa aura angelical.
Outros ventos cantam e dançam,
As folhas no alto balançam.
É o arrebatamento,
O ápice da magia natural da existência.
Que a brisa leve da minha alma sopre as folhas secas do meu caminho para que eu não tropece nos galhos e colha apenas flores🌷🌷🌷
O QUE SOMOS?
O que somos nós, afinal?
Flutuamos pela vida à fora
Folhas secas, passarinhos
à vontade do vento...
Somos amores que se perdem,
Sonhos que acordam
Somos tudo. Somos nada!
Sentir e pensamentos...
Em nós tudo é muito fugidio
Tão inconstantes...
No entanto somos magníficos,
em nossas alegrias e tristezas dúbias.
Vivemos ilusões de um " talvez",
tendo diante de nós uma realidade
que a alma recria.
... Motivos para prevalecer.
Somos gritos na escuridão.
Somos vozes que ressoam
Palavras nunca ditas
Somos as águas no moinho do tempo
Dia de lacunas escancaradas;
outros, cubículos de solidão,
cárceres que nós mesmo erguemos
ao nosso retor...
Mas
somos o que somos
e o que, em que, tentamos
nos transformar.
Evolução
ou
Estagnação do ser.
No entanto somos o milagre
A mais bela obra da criação de Deus;
perdidos nos caminhos de si mesmos,
sem saber o que fazer com o livre arbítrio
que nos fora concedido
De que nos serve a liberdade,
se não sabemos por quais céus voar?
Somos belíssimas complexidades...
Assim como as árvores soltam as folhas secas para receber novas folhagens, também nós devemos nos libertar do que não faz mais sentido estar em nossa vida para podermos nos renovar.
Como folhas secas levantadas do chão numa rajada de vento, debatendo-se em tudo, de um lado a outro, seguem as
perguntas sem respostas,
as expectativas e erros reconhecidos, inevitáveis, no entanto.
O Ser pode não parecer humano, ao se deparar com incessantes frustrações.
O Ter pode não ser o suficiente, diante da infinita busca de encobrir nossas vergonhas.
O fim pode chegar e nao ser reconhecido, perante a necessidade desesperada de sonhar.
Assim...sao inconstantes os sentimentos e os atos de quem ama, de quem amou e de quem amargará o calvário de seguir amando solitariamente.
(Folhas - L.B.)
Num tempo em que o amor se desfaz em fragmentos, como folhas secas sopradas pelo vento indiferente…
Num tempo em que os corpos se encontram, mas as almas não se reconhecem,
em que o prazer se tornou moeda fria e o desejo, um artifício sem essência…
Ali, no meio do deserto emocional de uma época árida, dois seres foram colhidos pelo sopro misterioso do destino.
Ela, mulher já moldada pelo rigor dos estudos e pela solidez das escolhas;
ele, homem simples, que caminhava com a esperança nos ombros e a dignidade como única bagagem.
E então, como quem não teme o improvável, a vida — com seus dedos invisíveis — conduziu-os ao mesmo instante, ao mesmo espaço.
Ele buscava apenas um trabalho.
Ela, serena e altiva, conduzia os trâmites das contratações.
Mas o que se deu naquele momento fugiu à lógica das funções e papéis.
Os olhos dele encontraram os dela — e nesse breve cruzar de olhares, o tempo pareceu deter sua marcha.
Um frio, suave e lancinante, percorreu-lhe o ventre;
o coração, em súbita rebelião, disparou, como se quisesse anunciar-lhe que havia acabado de adentrar outro universo:
um mundo de possibilidades jamais sonhadas, de beleza não prevista, de encantamento silencioso.
Ela, com um sorriso que parecia carregar toda a luz ausente daquele mundo tão sombrio, o acolheu com uma delicadeza que não sabia ter.
O tempo, então, os envolveu com sua rede sutil: as mensagens foram nascendo, os diálogos se multiplicando, a amizade se firmando como quem finca raízes em solo fértil.
Mas, aos poucos, algo mais delicado, mais tênue — e por isso mesmo mais perigoso — começou a despontar.
Ele, envolto em desejos calados e vontades que jamais ousara confessar, percebeu-se enamorado.
Ela… ah, ela, embora casada, embora presa aos laços que o tempo e a história haviam tecido, pressentia, em cada palavra trocada, que aquele homem guardava para ela um sentimento que transcendia a amizade.
Mas, com a altivez de quem conhece o peso das escolhas, permaneceu firme, limitando-se à candura da amizade e ao respeito que ainda tributava ao casamento, apesar das dificuldades que o atravessavam como ventos insistentes.
E assim, ambos permanecem, suspensos…
Como folhas que o outono ainda não decidiu deixar cair,
como estrelas que se olham de longe, cientes de que, embora se reconheçam no brilho mútuo, jamais poderão colidir sem que o universo se parta em dois.
E fica, então, a pergunta que apenas o tempo poderá responder:
Será que o mesmo destino que os fez se encontrarem ousará, também, uni-los?
Ou será este um amor que deverá permanecer, para sempre, no território do não-dito, do suspenso, do que poderia ter sido, mas não foi?
O tempo — este velho escultor de verdades e silêncios — dirá…
Pois o amor, quando é verdadeiro, não conhece pressa: ele é paciente como quem sabe que, mesmo no mais árido dos desertos, sempre haverá uma flor a nascer.
Um amor assim: belo, intenso… e, quem sabe, perigosamente eterno.
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