Frases sobre folhas
Tornar-me a fada que dança
junto com as folhas fascinantes
das carnaúbas maranhenses,
Imaginar me põe viva
com desejos incandescentes
fazendo que eu seja poesia
silenciosa que te inunda
por todo o lugar que você anda,
Desabrochar junto com
as jitiranas da Barra do Corda,
Ser a testemunha apreciando
a tua mão carinhosa espalhando
solanos azuis perfumados
no destino que nos farão plenos indissolúveis e acordados
num pacto de cumplicidade
com a eternidade: indissociáveis.
Na dança das folhas
que caem no chão
para uns é libertação,
e nelas vejo um ritual
místico de renovação
em todo Outono Austral.
O quê quero e não quero
eis a diferenciação,
Com os olhos fixos
nos astros do Hemisfério
e no espiritual mistério.
O Condor que guarda
a direção do caminho,
na proteção dele confio
porque o Sul é o meu destino.
As folhas que caíram da árvore,
Viraram anjos dançando ao vento,
Inspirando a consagração do soneto,
Que eu hei de ouvir através de você.
O vento canta doce no meu ouvido,
Sinal de que você não está comigo,
Mas resguardado de todo o perigo
Recordando do nosso precioso carinho.
Ninguém irá vilipendiar a imaculada poesia,
Porque sou filha da Terra e dos astros,
- sinestesia angelical
- Que chegou para dar tom outonal! -
As folhas que caíram da árvore,
Viraram sonetos desenhados,
Enfeitando o céu, e dando cores,
Aos meus olhos poéticos e apaixonados.
Palavras não são como folhas ao vento,
Dizem até que o vento as leva,
Mui diferentemente das folhas,
Elas - as palavras - sempre chegam ao
destino, - não duvide disso.
Lá do alto do Monastério,
Com os braços em direção ao céu
De tom opala e repleto de mistério,
Em busca de retirar todo o véu,
Ele que abriga o mel que te aflige,
Assim bem doce tu redige.
Palavras não voam com o vento,
Elas só trafegam,
Mui diferentemente do que pensam,
Elas ocupam o teu coração,
E tomam conta do teu pensamento.
Vejo no firmamento
do teu corpo,
Tatuadas as setes artes
liberais,
Inscritas deliciosamente,
Capazes de me endoidecer,
E de me invadirem ardentemente,
Rendendo-me severamente.
A tua retórica hipnotiza
a minha dialética,
A tua música a minha gramática
não traduz,
O teu beijo é expressão
- e o teu corpo seduz.
A tua aritmética domina
a minha geometria,
Somos uma constelação
- e uma só astrologia...
Até as folhas caídas no chão,
E as folhas levadas ao vento
Já não têm o mesmo significado.
Afinal, você mora no meu
Coração e pensamento,
- eu te pertenço
Sou tua em todos os bons
Espasmos e ritmos...
Dizem que o coração não
Tem escolha para amar,
Eu digo ao mundo:
- Eu escolhi o teu amor
Para amar, cuidar e adorar.
Você trouxe para mim
O mistério celeste que
Só o amor decifra o que
Foi divinamente escrito.
Tenho orgulho dessa doce
Pertença que tem reavivado,
A minha porção feminina
É viver de um alimento,
Que ilumina e fascina.
Essa tua doçura masculina
Faz de mim ainda mais tua,
E completamente rendida
Vou vivendo respirando,
E escrevendo a nossa poesia.
As folhas da romãzeira acenam
ao céu do teu coração de Saturno
amoroso concentrado na busca
junto ao seu tão sofrido povo
pela imprescindível reconciliação.
A romã perfeita do encontro,
do perdão e da reconciliação
para que venha brotar,
precisa da tua amável dedicação,
porque tudo tem o tempo certo.
A vida sempre pede romper
com a zona do conforto
onde o orgulho faz habitação,
no mundo que um busca
insistir passar por cima do outro.
Tal como tímida Lua Azul
ainda coberta por nuvens
e que irá sobre Kabul,
tenho buscado o perfeito
bálsamo da pacificação do milênio.
Nenhum de nós nasceu para ter
que estabelecer e conviver
em aliança com o medo,
nem eu, você e nem ninguém,...
a paz possível precisa
da tranquilidade das damas,
e sobretudo, da bondade
e da fortaleza dos cavalheiros.
O Ipê Roxo Sete Folhas
sempre foi o meu divino
e amoroso confessor
da razão que sigo
na vida escrevendo
os meus mais lindos
Versos Intimistas
com todo o ardor,
Por intuição sei
que hei de ganhar
o seu peito louvor.
Eu cheguei a ter a boa sorte
igual a quem encontra um
trevo-de-quatro-folhas ao ter visto
um filme por antecipação:
Você olhando nos meus olhos
me entregando todo o seu coração,
mesmo tendo optado
ficar em silêncio e eu sem ação.
Fascinante balanço
da Maple Tree nos braços
amorosos da ventania
enfeitando o chão as folhas
O quê não é passageiro
em nós mantemos vivos
dentro a todo momento
florescendo sentimentos
Continuamos a nossa
História escrevendo
com amor e devotamento
Estaremos em algum momento
numa rota que está sendo
escrita com a tinta do tempo.
Folhas verdes de Bananeira
para te mimar com um
bem feito e carinhoso Abalá,
E algo que continuo
desejando o tempo todo,
Tudo meu em ti
só tende a aumentar,
Quando estivermos juntos
é o amor que por nós irá falar.
Servir com todo
o afeto verdadeiro,
folhas de Bananeira,
Com sorriso cheio
nos meus lábios,
um bem perfumado
Azeite-de-cheiro,
um bom Feijão-fradinho
e meus temperos
para fazer você
se apaixonar pelo mágico
Abará no afã de te cativar
com carinho e jeitinho,
a fazer no meu amor morar.
Colher folhas de Buriti
para Adjuloná por aqui,
Porque sou apaixonada
por desde o instante que te vi.
Sentir o aroma das folhas
de uma Watapana na beira
do mar e o seu olhar encontrar,
é ter razões para se inspirar.
Não é demais pedir para Deus
que daqui para frente assim
seja na vida só eu e você
neste encantamento sem fim.
O tempo todo não consigo
te tirar da minha cabeça,
e da mesma você com certeza.
Deixar o orgulho de lado,
colocar as cartas na mesa
e viver o quê merecemos com beleza.
Com boa vontade
fazer mudas
de Palmeira Real
para não faltar
Colher boas folhas
para preparar
a cerimônia de Ayizan
e com certeza agradar
Folhas que também
são usadas por nós
em Domingos de Ramos
Neste Haiti de meu Deus
onde se espera
o dia de vitórias chegar.
Na tranquila Cayman Brac
sob uma Silver Thatch Palm
folhas separar para trançar
algo e uma arte inventar.
Dos brincos e do colar
de caymanitas se orgulhar,
ter uma boa relação com
o tempo e deixar ele passar.
Deixar na sua companhia
os nossos pés o mar
carinhosamente beijar.
Deixar o espírito da infância
da alegria se encarregar
e com vida não se preocupar.
Não cultue o ego
e nem se sente
com quem cultua,
melhor plantar
uma Sete Folhas.
Não espere nada
nada de ninguém,
A real salvação
só de ti provêm.
A despreocupada
Sete Folhas em flor
em agosto diz tudo
que por onde for,
assim se deve viver.
Não pague para ver,
e sim eleja viver,
Não se aventure
onde não tem domínio.
Cada ciclo que se encerra traz consigo a promessa de um novo recomeço. Assim como as folhas que se desprendem das árvores, preparando o terreno para uma nova primavera.
Nas chamas que dançam, purifico a alma, Folhas ao vento, trazendo a calma. Todo mal intencionado, afasto com fervor, Que o fogo transmute, afastando a dor.
À terra entrego minhas dores e aflições, Sementes de esperança, plantadas em milhões. Que o ar leve embora o que já não serve mais, Transforme em aprendizado, ventos de paz.
Nas águas que correm, encontro a renovação, Cada gota a lavar, trazendo regeneração. E que o espírito renasça, com brilho e vigor, Unindo os elementos, em um ciclo de amor.
As Folhas Mortas
Oh! Gostaria tanto que você se lembrasse
Dos dias felizes onde nos éramos amigos
Naquele tempo a vida era mais bela
E o sol mais brilhante do que é hoje
As folhas mortas juntamos com a pá
Você vê, eu não me esqueci
As folhas mortas juntamos com a pá
As lembranças e os arrependimentos também.
E o vento do norte leva-as.
Na noite fria do esquecimento
Você vê, eu não me esqueci
A canção que você me cantava.
É uma canção que é semelhante a nós.
Você, que me amava e eu te amava.
E nós vivíamos sempre juntos
Você que me amava, eu que te amava.
Mas a vida separa aos que se amam.
Tão docemente, sem fazer barulho.
E o mar apaga sobre a areia
Os passos dos amantes separados
As folhas mortas juntamos com a pá
As lembranças e os arrependimentos também
Mas o meu amor, silencioso e fiel
Sempre sorri e é grato pela vida.
Eu te amei tanto, você estava tão bonita.
Como você espera que eu esqueça?
Naqueles dias, a vida era mais bonita
E o sol mais brilhante do que é hoje.
Você era meu doce amigo
Mas eu não tenho nenhum arrependimento
E a música que você cantou,
Sempre, sempre vou ouvi-la!
É uma canção que é semelhante a nós.
Você, que me amava e eu te amava.
E nós vivíamos sempre juntos
Você que me amava, eu que te amava.
Mas a vida separa aos que se amam.
Tão docemente, sem fazer barulho.
E o mar apaga sobre a areia
Os passos dos amantes separados
