Folha da Árvore
"Somos uma folha sendo levada pela brisa através do tempo, esperamos pousar-nos na árvore da vida repleta dos frutos do sentimentos, ali devemos ficar porque teremos uma vida plena e bela".
Silêncio
Olho para as árvores
Suas folhas caindo
Sem nenhum barulho
Numa brisa invisível...
Mudam as estações
Outras nascem em seus lugares
É o vento que sopra suavemente
Como as nossas vidas
Que movimentadas ou não
Se esvaem em total silêncio
Minha mente frutífera, se compara a uma grande e frondosa arvore. Em cada galho, em cada folha há mil historias.
Porem quando tento escrevê-las, tenho um repentino bloqueio, as ideias fogem se escondem pareço não ser capaz de escrever nem um simples haicai. Talvez tentar registrar minhas ideias seja como por um herbicida. Mas, sei que minha imaginação é imarcescível que não murcha e continua imperecível, bem guardada.
Quando uma folha cai de uma árvore.
Ela não cai a toa, ela carrega muitas lembranças.
De muitas histórias vividas.
Somos como uma árvore, passamos por ciclos e dentre essas mudanças trocamos as folhas, damos frutos e morremos mas acima de tudo não perdemos as nossas raizes.
Se tivéssemos mais consciência de que nossas vidas são apenas como folhas, prestes a cair da árvore, a qualquer momento, ao menor sinal de um vento mais forte, jamais viveríamos uma vida cristã tão rasa e desinteressada em conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor.
Balançam os carrilhões
das folhas das árvores
executando a percussão
que precede a chuva
ressoando milagre da vida:
só de ouvi-los faz
com que eu me sinta viva;
Ouvir esta música sempre
me dá inspiração para
emprestar a minha poesia
que é voz para quem
de liberdade necessita.
De pedido em pedido
de liberdade trago
em mim o sonho de resgate
da nossa América Latina,
pelo General que está
injustamente preso há
quase dois anos
e por tantos
tenho escrito a epopéia
de minha responsabilidade:
só digo e repito isso
para que a minha mensagem
não seja por quem
quer que seja confundida;
Aqui infelizmente estamos
nadando numa correnteza
de conceitos invertidos,
em pleno oceano de presos políticos
e daqui a pouco não poderei
escrever tanto como tenho escrito:
porque as pessoas preferem
se afogar orgulhosos
e vomitar radicalismos.
Balançando
com o vento
sou o verbo
acarinhando
as folhas
das árvores
de Fuerte Tiuna,
Suíte orquestral
pedindo sem
parar a liberdade
do General
que não deveria
ter estado preso
desde o início,
E segue preso
sem o devido
processo legal.
Sei que estás
aborrecido,
me desculpe
desde já,
Não nasci
para agradar,
Pelo sofrimento
do General
e da tropa
não vou parar
de reclamar.
Um comandante
não deveria
ser moralmente
responsabilizado
por erro de um
subordinado,
O erro de cada
um deve ser
individualizado
E nem seguir
alimentando
prisões com
base em
acusações
sem concretas
demonstrações.
Está na hora
de dar um basta
nessa cultura
de maltrato entre
o pessoal militar
sem as devidas
e sãs averiguações;
Quem deseja
a paz deve
aprender o quanto
antes a se reconciliar
mesmo diante
da existência
de diferentes reflexões.
Estarei nas folhas, aquelas soltas, estarei na brisa, aquelas que relaxam, estarei nas árvores, aquelas que trazem sombra e um aconchego.
Após a luta perder o que conquistou não é uma empleita agradável, as árvores perdem as folhas, e ganham outras novas.
Outono sem fruto e vento
Árvore sem folha e flor
Pessoas perdidas ao relento
Buscando um novo amor
O amor é comparado a uma árvore. Sem cuidados, as folhas caem, os galhos secam e ela morre. Regada e cuidada novamente, ela renasce. Assim é o amor mesmo se acabar ou morrer, se começarmos a cuidar ele renasce.
Só de ouvir o barulho da cigarra, o chilrear dos pássaros, o tremular das folhas das árvores, a locomoção das pessoas, a bela ária tocando na Alvorada, já valeu a pena ter vivido.
Sob a árvore de folhas amarelas,
Reflete o pensador da infinita tragédia.
Enquanto o forte e agradável
Cheiro petricor - depois da garoa matinal -
Exala um martelar de memórias.
A sagaz máquina do tempo deixa sequelas;
Veem de forma colossal e me prendem.
As amarras do pensamento são cruéis,
Me conduzem a cavar uma cova;
Um abismo indizível que sem hesitar,
Caminhamos com os próprios pés.
Nos resta rir, enquanto chorando,
Assistimos ao nascer do sol.
O lirismo épico do poeta
Um belo céu azul se forma no infinito
As folhagens das árvores a balançar, fazendo cair ao chão
Pequenas folhas-filhas
O sol ardente expõe a claridade do dia
O vento forte sacode a frondosa árvore na minha frente
O ronco do motor do carro que desce
Desvairado, o declive do Iracema
Nem cisma em ofuscar
O belo dia de sexta-feira
O conflito das lagartixas na parece
Do muro, saltando em largo voo
Rumo ao jardim ainda em formação
Belas Mensagens bíblicas ecoam
Do Corcovado
A rede se coloca na minha
Companhia, solitário
E faminto de tudo, de imaginações
Líricas ao perceber o colibri riscando os céus
O chilrear sincronizado dos bem-te-vis
A descida lenta e calma
Das aves, colorindo o firmamento
Combinando beleza rara
Fazendo nascer do âmago do poeta
A exuberante raridade, reluzente
Mágica e extasiante suavidade do prazer
Fazendo florescer irradiante
Da mais excitante reminiscência
Fértil e louca
Que o presente é incapaz
De retratar em versos épicos
O sangue quente e exuberante
Que há de jorrar do meu
Peito rasgado
Palpitante e suavizado
Em razão da ternura que paira
Num momento de rara felicidade
No recanto belo e aconchegante
À espera do meu anjo
Que perambula nas vielas do Amor
Fraterno.
Para onde vai humanidade?
Construir com sangue o que a natureza deu em folhas e árvores.
Para onde vai insano ser?
Fazer da energia do universo veículo da minha procura.
Quem pergunta?
O silêncio indaga o que a solidão das escolhas responde.
As folhas que caíram da árvore,
Viraram anjos dançando ao vento,
Inspirando a consagração do soneto,
Que eu hei de ouvir através de você.
O vento canta doce no meu ouvido,
Sinal de que você não está comigo,
Mas resguardado de todo o perigo
Recordando do nosso precioso carinho.
Ninguém irá vilipendiar a imaculada poesia,
Porque sou filha da Terra e dos astros,
- sinestesia angelical
- Que chegou para dar tom outonal! -
As folhas que caíram da árvore,
Viraram sonetos desenhados,
Enfeitando o céu, e dando cores,
Aos meus olhos poéticos e apaixonados.
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