Fogão
E quando o dia frio findava
Com água morna
os pés a gente lavava...
Perto do fogão à lenha
com todos se ajuntava
Esperando pela sopa
que nossa mãe preparava...
mel - ((*_*))
"E o tempo sempre nos faz perder alguma coisa; vezes é razão, bolo no fogão, vezes é trem, ou notas de cem, há gente que já perdeu gente, outros, até o próprio tempo."
Lembro-me que o tacho não sai do fogão de lenha…
Era doce quentinho da hora…
Era doce delicioso e disputávamos quem iria rapar o tacho…
Que sonhos deliciosos e vividos tão reais.
Tão nossos…tão meus!
..."Essas palavras doeram mais que se queimar na chama do fogão, pois agiu profundo no coração". ...
Bom dia coração...
Um amanhecer prá valer...tem que ter
café quente, calor do fogão, fatia de pão, ...e ter você!
amanhecer com prazer, tem que ter
muito querer, fazer, acontecer, coisa e tal... e ter você!
amanhecer com animação, tem que ter
oração, canção, vibrar de coração ...e ter você!
amanhecer na roça, tem que ter
galo, galinha, marreco, carroça e ter você!
amanhecer na cidade, tem que ter e tem...
tem, tem, tem também ...e claro ter você!
Acho que o perfeito amanhecer tem que ter de tudo,
só não pode faltar você!!!
"Ter você no amanhecer e ter um dia todinho,
de alegria, prazer prontinho pro que der e vier!"
Tem dias que eu só queria ter um tempo pra fazer um café, me esquentar no fogão que tem perto da mesa, apreciando tudo que um bom gole de café na roça faz. Aquela fumacinha bailando ao sair do bule é uma dança bonita de se ver, leva a gente com ela e a gente sai voando pela janela também. Lá na sala, no radinho de pilha, uma velha música caipira pra gente lembrar das bonanças e sofrências da vida, dos causos da roça, da lida, dos bichos e ter no estampado dos olhos uma natureza cheinha de provas da existência de Deus. Às vezes, tudo que quero é uma cadeira de madeira, bem velha, bem pesada e um lugar na janela pra ver o tempo passar, pra ouvir o sabiá cantar lá na laranjeira, pra ouvir o ronco que o rio faz quando chega à cachoeira, pra ouvir o miado da gata faceira, fazendo das minhas pernas brincadeira e lugar de coçar. Tem dias que eu quero só isso, o estalar da madeira no velho fogão de lenha, a panela cozinhando milho verde, o biscoitinho de polvilho frito pipocando, quentinho feito pela vó. O barulho do gado no curral, do vento chacoalhando o buritizal, das galinhas tudo à toa ciscando pelo quintal, eu com meu violão, brincando, cantando e tocando mal. Isso tudo é a orquestra menos ensaiada e mais bonita do mundo todo. Nada se compara ao que eu queria agora, sossegado, mundão afora montado no meu burro, chapéu véi na cabeça, sol na moleira, cabaça cheia de água fria do rio, um ou dois tecos de rapadura e um punhado de farinha pra enfeitar o céu da boca. Deitado na sombra da mangueira, estirado na esteira, admirando o céu azulzinho e perfeitinho com que Deus me presenteia toda vez que o procuro lá em cima, lá pra riba daquelas nuvens que insistem em se desenhar, indo pra lá é pra cá, como se dissessem: Menino, vem dançar! Ah, como eu queria, que vontade que dá, inveja do gavião carcará, desejo de ser como ele, bem alto, confiante e tranquilo, saber voar!
Tem dias que eu só queria ter um tempo pra fazer um café, me esquentar no fogão que tem perto da mesa, apreciando tudo que um bom gole de café na roça faz. Aquela fumacinha bailando ao sair do bule é uma dança bonita de se ver, leva a gente com ela e a gente sai voando pela janela também. Lá na sala, no radinho de pilha, uma velha música caipira pra gente lembrar das bonanças e sofrências da vida, dos causos da roça, da lida, dos bichos e ter no estampado dos olhos uma natureza cheinha de provas da existência de Deus. Às vezes, tudo que quero é uma cadeira de madeira, bem velha, bem pesada e um lugar na janela pra ver o tempo passar, pra ouvir o sabiá cantar lá na laranjeira, pra ouvir o ronco que o rio faz quando chega à cachoeira, pra ouvir o miado da gata faceira, fazendo das minhas pernas brincadeira e lugar de coçar. Tem dias que eu quero só isso, o estalar da madeira no velho fogão de lenha, a panela cozinhando milho verde, o biscoitinho de polvilho frito pipocando, quentinho feito pela vó. O barulho do gado no curral, do vento chacoalhando o buritizal, das galinhas tudo à toa ciscando pelo quintal, eu com meu violão, brincando, cantando e tocando mal. Isso tudo é a orquestra menos ensaiada e mais bonita do mundo todo. Nada se compara ao que eu queria agora, sossegado, mundão afora montado no meu burro, chapéu véi na cabeça, sol na moleira, cabaça cheia de água fria do rio, um ou dois tecos de rapadura e um punhado de farinha pra enfeitar o céu da boca. Deitado na sombra da mangueira, estirado na esteira, admirando o céu azulzinho e perfeitinho com que Deus me presenteia toda vez que o procuro lá em cima, lá pra riba daquelas nuvens que insistem em se desenhar, indo pra lá é pra cá, como se dissessem: Menino, vem dançar! Ah, como eu queria, que vontade que dá, inveja do gavião carcará, desejo de ser como ele, bem alto, confiante e tranquilo, saber voar!
FOGÃO À LENHA
Traga um pouco de lenha
Puxe uma cadeira e venha
Sente-se perto do fogo
Nesta noite fria
A essência da simplicidade
Que nos traz felicidade
Vem à mente o tempo de infância
Faz-nos pensar na inocência
Tão valiosa, às vezes perdida com o tempo
Lições para nossa vivencia
Reunir os amigos e familiares
Ouvir experiências
Aproveitar uma comida gostosa
Como a feita na fazenda
Comida caseira, maravilhosa
Em panelas de ferro
Naquele tacho onde se faz de tudo
Mexendo com uma colher de madeira
O vapor subindo
Essa época era a melhor de se viver
Pode crer. Será que existe algo melhor?
Depois de esquentar a água
E sentir o aroma de café feito na hora?
Remonta a vida no interior
Coisas que só a vó sabe fazer
Daquele jeito doce e com amor
Que deixa nossos olhos brilhando
Fascinados com um simples fogão à lenha.
Fim.
Ivan F. Calori
Desejo
O frio da serra
Uma casa de madeira, ouvindo os passos de quem se anda
Fogão a lenha, um café e o chimarrão
Um pé de fruta qualquer, para subir, sentar e desfrutar
Andar descalço pelo barro fofo
Correr no pasto
Pular a cerca, de arame farpado
Nadar no açude.
Andar a cavalo pelo campo
Em algum lugar bonito, parar, respirar fundo, e sorrir.
No entardecer ao voltar para casa, em uma roda de amigos me envolver
Com uma viola e cantigas antigas
Um amor de inverno a surgir
Adormecer feliz por tudo o que vivi ali.
A vida no campo é perfeita.
Se aquecer no calor do fogão a lenha, fazer o carreteiro na panela de ferro, cevar um mate e ver os animais correndo pelo pasto.
Essa é a vida que eu quero pra mim.
Sonho Perfeito
Ontem sonhei com você!
Esfregava meu chão, limpava meu fogão,
E ainda dava um trato na pia!
Você sempre foi tudo o que procurei,
Prática e eficaz o sonho de qualquer rapaz!
Minha mãe já aprovou e até se espantou,
No começo até não acreditou.
Mas quando encontrei você,
No supermercado,
Na Prateleira, logo abaixo do sabão,
Do lado dos sacos plásticos,
Foi paixão a primeira vista,
Meu pano mágico.
BOCADO
nem tanto me abrasei
às bocas do fogão
tampouco me rebucei
na boca da mata
ou cai em estado líquido
em boca de lobo
virei foi sorte
na boca do sapo
teu nome: sotaque
de boca de boca
na anoxia
no bocejo
no grito y desejo
um bocado de fome
da boca
pra
fora
Quantas vezes o leite transbordou e molhou o seu fogão inteiro em 10 segundos que você virou as costas? É meus amigos não adianta ficar de plantão esperando o leite ferver, o leite só ferve quando você sai de perto. É assim com o leite e é assim com a vida. Nada vai acontecer se você continuar esperando que aconteça, a vida gosta de te pegar de surpresa. E é justamente quando você para de aguardar ansiosamente por algo, é que ele flui, é que o leite ferve, é que a vida caminha. Não adianta ficar programando roteiros, ensaiando encontros, planejando acasos, você não vai se esbarrar com ele quando tiver toda arrumada e com cabelo feito, é aquele esquema né você sai toda arrumada e não encontra um conhecido na rua, mas você sai no portão toda esquisita e encontra até o papa. Percebeu né? que não adianta ficar bolando estratégias pro destino, a vida é como o leite, ela não liga pra sua ansiedade, não tá nem aí pra sua pressa. A vida te ensina a ser paciente e a esperar que as coisas aconteçam não no momento que você quer, as coisas só acontecem quando tem que acontecer. Espere, não queira adiantar os ponteiros do relógio, não seja a lagarta que sai do casulo antes de aprender a voar, não seja a pessoa que atravessa a faixa no sinal verde. Tenha paciência o leite vai ferver.
Meus junhos, antigamente...
Milho assado
sapecado nas brasas da fogueira
ou no borralho do fogão
besuntados por meu avô
com manteiga caseira
cheiro de quentão e canjica
saudade que emociona e fica!
Faça você mesmo.
Tem olhos, tem mão.
Tem perna e coração.
Pulmão, e limão.
Água e fogão
Panela e latão.
Talento e dom
Faça então a sua porção
De amor e paixão.
E até de perdão.
Sim, seu mingau
De carinho,
De pão, de feijão,
De quinoa, alfarroba, kefir.
De aveia de fubá.
De melão.
Mesmo você, faça.
Depois diga-nos,
como foi bom.
(Paulo Feliciano).
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