Flores
Flores e Raízes
Se as pessoas se apaixonam pelas flores,
pelos risos fáceis, pelas cores,
pelo brilho que enfeita a estação...
quem ficará quando cair o coração?
As raízes, invisíveis no chão,
guardam a dor, a luta, a razão,
mas não encantam olhos apressados,
não seduzem corações apressados.
Quando o outono enfim despontar
e as pétalas começarem a soltar,
quem verá a beleza no que resiste?
No que permanece, mesmo triste?
É fácil amar o perfume que passa,
o instante de luz que logo se esgarça.
Mas amar o escuro, o silêncio e o peso —
isso é amor com raiz, com apreço.
Flores murcham, vão com o vento,
raízes sustentam o firmamento.
Se só as flores ganham atenção,
o que restará quando chegarem ao chão?
As flores murcharam, pétalas caídas,
O orvalho molhando as terras feridas.
Do suor do guerreiro tem-se a vitória,
Lombo surrado, nem se valoriza a memória.
Violão guardado, sem valor, sem sua melodia,
Tal qual, faz falta o brilho do sol no meu dia.
Somos como uma árvore florida! As tempestades da vida podem até derrubar nossas flores e folhas, mas se nossas raízes forem fortes, as folhas renascem ainda mais verdes e bonitas e na próxima primavera nada é capaz de nos impedir de florir de novo.
Mais do que flores e presentes, o Dia dos Namorados é sobre amor verdadeiro.
É sobre a escolha diária de caminhar ao lado de alguém, cultivar carinho nos pequenos gestos e construir uma história com respeito e afeto.
Neste dia especial, convido você a refletir sobre o que realmente sustenta um relacionamento: a reciprocidade, o cuidado e a vontade mútua de permanecer, mesmo quando não é fácil.
O amor não está apenas nas declarações públicas, mas na forma como duas pessoas se esforçam para crescer juntas — insistindo uma na outra, acreditando no que sentem e honrando o compromisso de caminhar lado a lado até a velhice.
Que hoje seja uma oportunidade de valorizar quem ama você e de reafirmar: o amor é, sobretudo, escolha e dedicação.
Feliz Dia dos Namorados
No jardim do tempo, há flores raras,
E entre tantas, te encontrei,
Doce encanto, brisa clara,
Meu destino, minha lei.
Seja estrela na minha estrada,
Sol que aquece sem tardar,
Que esse sentimento -AMOR- seja jornada,
E jamais deixe de brilhar.
Amar a si mesmo é o solo fértil onde as flores da alma desabrocham, nutrindo a essência da nossa existência.
Mas como encontrar nossa essência?
SONETO: AMORES
Os amores, tudo é flores corpos quentes, sorriso contente, mente dormente, olhar no infinito, grito não aflito ingrediente de uma paixão que viva sem noção de tempo
Os amores, donos da certeza que não haverá o fim, não reivindica nada pois tudo é perfeito
o beijo no queixo, o sopro no ouvido, a picada de olho dentro do olhar
Amores inocentes quem ama anestesiado por uma beleza inocente e o olhar de uma grandeza jamais vivida com tanta melaço
Amores dormem abraçados um ao outro acordando agarrado, chega a pensar que pode perder a respiração se sua paixão faltar.
Flores que Renascem
Se as flores caem, não temas, espera,
nem tudo morre, o tempo refaz.
O chão que acolhe também regenera,
traz nova vida onde nada mais.
Promessas somem, voam no vento,
mas há sementes presas ao chão.
Se a dor insiste em ser tormento,
lembra: a raiz resiste ao não.
O que passou não é o fim,
há sempre um jeito de recomeçar.
A vida insiste, forte assim,
e um dia a flor vai desabrochar.
Se agora choras pelo que findou,
aguarda... o sol já despontou.
Flores que nascem nas sombras dos ipês podem não dividir a mesma fibra, pode viver vidas bem diferentes, mas as raízes se tocam de algum jeito.
“Não deixes que a lama em que nasceste te impeça de florescer. As flores mais fortes… são aquelas que se erguem das ruínas.”
Coco Chanel
Flores, eu aceito. Ilusão? Só se for a sua necessidade de achar que me tem. Flores me encantam. Gente rasa, não.
"Não se assuste se der flores e receber pedras. A reação dos outros não define seu valor, apenas revela o deles."
Onde estão as flores?
Que sonham com o ideal.
Buscam uma vida sem igual,
desejam viver sem idade
e valorizam sua raridade.
Que transformam este mundo em verdade,
sem se deixar levar pela maldade.
Onde estão as flores?
Que acreditam no bem,
que existe alguém para ir mais além.
Onde estão as flores que brilham os olhos,
com flores.
Que vivem no mundo real,
sem deixar que as pessoas
destruam sua realização pessoal.
A Libélula Voadora e o Espelho Encantado
Era uma vez, em um jardim repleto de flores coloridas e árvores que dançavam ao vento, uma libélula muito especial chamada Lili. Ela tinha asas brilhantes, que mudavam de cor conforme o sol a tocava, e adorava voar entre as plantas, espalhando alegria por onde passava. Mas Lili tinha um segredo: ela amava olhar-se no espelho.
Não era um espelho qualquer. Era um espelho mágico que morava em um cantinho escondido do jardim, envolto por flores que se abriam apenas para quem realmente acreditasse na magia. O espelho não refletia só a aparência de quem olhasse para ele, mas também mostrava o coração da pessoa, o que ela sentia por dentro.
Lili, com suas asas brilhantes e seu voo gracioso, sempre se admirava diante do espelho. Quando se via, as cores de suas asas ficavam ainda mais intensas, e ela sentia uma alegria profunda dentro de si. “Eu sou linda!”, pensava, feliz com o reflexo que via.
Mas um dia, enquanto voava ao redor do espelho, Lili percebeu algo diferente. Ela não estava mais sozinha. Uma borboleta tímida se aproximou e, com as asas um pouco desbotadas, olhou para o espelho. “Será que sou bonita?”, perguntou a borboleta, com uma voz baixa.
Lili, com seu coração cheio de gentileza, voou até a borboleta e lhe disse: “Venha, olhe o espelho! Ele mostra mais do que você pode ver com os olhos. Ele mostra a sua essência, a beleza que só o coração pode sentir.” Juntas, as duas pequenas amigas olharam para o espelho.
Ao fazer isso, a borboleta viu, não apenas suas asas desbotadas, mas a luz que brilhava em seu coração, uma luz que emanava coragem e gentileza. Suas asas ganharam novas cores, como se a magia do espelho tivesse tocado sua alma.
“Agora vejo! Eu sou bonita de um jeito único!” disse a borboleta, radiante.
Lili sorriu e, com suas asas brilhando ainda mais intensamente, explicou: “A verdadeira beleza vem de dentro, do que somos, do que sentimos. E todos nós temos algo especial, algo que só nós podemos mostrar ao mundo.”
Desde então, Lili e a borboleta se tornaram grandes amigas. Elas passaram a voar juntas, espalhando a mensagem do espelho encantado: que a verdadeira beleza é aquela que vem do coração, que todos têm algo único e especial, e que, com um pouco de magia, podemos ver a verdadeira essência das coisas.
E o espelho? Ele continuou a brilhar no jardim, esperando por quem estivesse pronto para olhar além da superfície e descobrir a magia que morava dentro de si.
Fim.
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