Fiz de Mim o que Nao Soube

"Nas horas vagas arruma uma vaga pra mim nas suas vagas lembranças de nós...."

Um brinde a mim!

Viver, sofrer e sorrir...
é para as comuns, as fracas!
Eu faço é História, e se bobear dá
Exemplar e tudooo!
‪
~Nana Patroa.

Deleita-te junto á mim... (Oh) senhor de minha Paixão, vem delirar comigo teus anseios de amor.

Quero deixar pra você, um pouco do que há em mim,
Lamento ter que dizer, mais algo morre aqui dentro,
Peço-te que esteja atento, a todo esse meu lamento, que pode Ser passageiro, Algo que logo passa, ou ser como o tempo que se vai.
E nunca mais volta atrás. Ou talvez seja só um grito, Saindo da alma dizendo: Eu já não aguento mais...

Todos aqueles que me faz bem, ligeiramente conquista logo seu espaço especial em mim e ao passar dos dias sua presença passa a fazer sentido na minha vida.

ADORMECIDA

Mora em mim uma artista
Adormecida que pretendia
Acordar, expressar sua arte
E assim, ficar conhecida e
Até reconhecida nesta vida.

Mora em mim a melodia da
Poesia que não escrevinhei,
Um quadro que jamais pintei,
Uma dança que nunca ousei,
Um teatro que não representei.

Mora em mim adormecida esta
Medrosa em verso e prosa, que,
Temerosa de errar, borrar a tela,
Torcer o pé, de esquecer o texto,
Entorpeceu tão fugidia e arredia.

Mora em mim esta artista ainda
Adormecida que, pelo seu sono
Profundo não havia encontrado
Na magia do sonho da poesia o
Sentido da sua vida neste mundo.

Já que dormindo adormeceria seu
Medo, seu segredo, seu pesadelo,
Pois seria utopia viver só da poesia
Que rondaria sono, sonho e que lhe
Assombraria dia e noite, noite e dia.

Mora em mim diariamente este medo
Na mente, afinal lúcida, fingia mesmo
Dormir pra ludicamente poder aprontar
O despertar até então, adormecido pra
Que a esmo não tivesse vindo e vivido!
Guria da Gaúcha Poesia

Lavando a Alma,
Página 09,
1989

Mesmo entre as paredes, cabos, milhas, galáxias...
Eu sei sua reação, porque eu sinto em mim.

O que falam de mim, pode até me descrever, mas nunca vai dizer quem realmente sou.

A bordo de mim

Trancafiada aqui, no abismo vi, o mar mostrou.
Oculta em mim, embalo o fim, abordo estou.
O imundo mar, sôfrego vem, se lamentar.
Pálido! Gélido! Seco!
Escureceu! Não sou mais eu, o mar sou eu!
Fugi sem ar, me encarcerar, sombrio olhar.
O medo embarca, revolve marcas do meu pesar.
As ondas vêm, molham meus pés, vou mergulhar.
Vento bravio, um calafrio me faz chorar.
Tempestade a vista, revira o barco, me embaraço no relembrar.
Aos prantos grito! Sou eu o mito do tal amar!
Ouço gemidos, fundo do mar!
O horror convém, me mostra além, antigo olhar.
Quando era ardor, quem sabe amor, levou o mar.
Abordo estou, na noite vou, refugiar!
A negra vem, me acompanhar.
Seus braços frios, acariciam meu perturbar.
O barco vira, quebra o retrato, faz em relapso o meu pesar.
Corta meus pés, debruçada ao chão, sangro sem dor.
Junto os pedaços, varrendo os cacos do opaco amor.
A água vem, correntes vêm me soterrar!
O barco alaga, tão logo afunda, o vento ajuda meu naufragar.
A brisa leva o que restou, meu ser se afoga, o sal corrói, sôfrego amor.

ADORMECIDA

Mora em mim uma artista
Adormecida que pretendia
Acordar a sua arte e assim
Ser conhecida e quem sabe
Até reconhecida nesta vida.

Mora em mim a melodia da
Poesia que não escrevinhei,
Um quadro que jamais pintei,
Uma dança que nunca ousei,
Um teatro que não representei.

Mora adormecida em mim esta
Medrosa em verso e prosa, que,
Temerosa de errar, borrar a tela,
Torcer o pé, de esquecer o texto,
Entorpeceu tão fugidia e arredia.

Mora em mim esta artista ainda
Adormecida que, pelo seu sono
Profundo não havia encontrado
Na magia do sonho da poesia o
Sentido da sua vida neste mundo.

Já que dormindo, adormecia este
Medo de escrever poesia que lhe
Torturaria na mente, diariamente,
Que no sono rondaria seu sonho
E lhe assombraria diuturnamente.

Lúcida negava, fugia e dormir fingia,
Enquanto o poetar até então dormido,
Ludicamente, pronto se quis descrito,
Escrito e amanhecido pro medo ficar
Desaparecido e pra sempre vencido!
Guria da Gaúcha Poesia

Lavando a Alma,
Página 09,
1989

De tanto confiar, desconfiei de mim.

Cada um enxerga Deus como, onde e quando quiser quanto a mim... Sinto-o em todo lugar, e a todo momento.

Eu já fui capaz de morrer por alguém, hoje só espero, que morram sem mim.

Quantas vezes imaginei que era amada, que gostavam de mim, que sentiam minha falta, quando na verdade o que fazia falta era a utilidade que eu tinha na vida de uma ou outra pessoa. Gostavam dos favores que eu prestava, gostavam da minha forma de nunca dizer não, gostavam da minha constante disponibilidade, gostavam da minha afabilidade, gostavam de eu ser sempre prestativa, gostavam de tudo, menos verdadeiramente de mim.

''Deus.. que a sua presença em mim, seja maior que meus medos e inseguranças.
Que eu dependa somente de Ti.. e que a minha fé seja maior que a impossibilidade da realidade...''
ღ Flavia Leticia ღ

Pra mim:
Cócegas, é tortura disfarçada de carinho.

SEUS TOQUES QUE DESPERTAM A LUZ EM MIM.

"Por mais que a melhor essência pra minha alma tenha sido uma embriaguez de você, eu não sai incólume pela rara experiência humana de ter conhecido alguém tão venturosa como você, que sempre me encantou com seus "toques de despertar meu coração". (...)

E, quando seus dedos sedosos e macios foram sentidos, uma orquestra pareceu estar dentro de mim, e o meu coração bateu mais forte. Minha respiração ficou pesada e minha boca, seca. Mas o pior de tudo: eu não consegui dizer nada. - O Homem Sem Memória

Me chama amor! me chama para dentro de mim, me ame como eu amo a mim mesmo! beija-me! como um beija-flor que suga o néctar das flores! me acarícia a pele como a brisa que rouba meu cheiro! sussurra nos meus ouvidos como um canto baixinho de um rouxinol ao longe e traga me para dentro de ti! venha sem medo, me complete, me penetre com seus sentimentos jamais vividos! sou aquela que te espera hoje! sou a mulher de ontem que foi o seu sonho, serei a deusa de seu castelo impenetrável por outra! aqueça-me com seus braços! aperte-me! quero ser o seu amanhã! sinta o meu furor por ti, ouça o meu coração bater apressado, descompassado, venha amor! venha me sentir!

Sob este céu estrelado
Me imagino ao seu lado
Observando o teu olhar
Para mim, quando eu te encontrar

Fecho os olhos um instante
Você está muito distante
Mas posso te sentir
És meu motivo de sorrir

E por mais que o céu esteja nublado
Atrás das nuvens as estrelas estão a brilhar
E por mais que eu não esteja ao seu lado
A quilômetros de distância eu continuo a te amar

Sob este céu escuro
Não consigo mais enxergar
Uma luz eu procuro
Algo que possa meu caminho iluminar

Fecho os olhos um instante
Você não está mais tão distante
À minha frente posso te ver
És meu motivo de viver

E agora que o céu está estrelado
Como nunca antes as estrelas estão a brilhar
E agora que estou aqui ao seu lado
E não há mais distância, para sempre irei te amar