Fiz de Mim o que Nao Soube
Nem tente me entender. Tenho motivos, mas não tenho explicação!
Eu sou várias em uma só, estou à mercê das sensações que me ocorrem, meu combustível é a emoção!
Sou delicada. É, sou!
Na verdade, um poço de delicadeza um tanto enrustido numa personalidade meio conturbada e excêntrica. A delicadeza não é sinônimo de fragilidade, muito menos de perfeição. Ser delicado não é viver numa redoma poupando-se sempre.
Ei! Pode tocar, pode sentir. Mas, cuidado! Também sei ferir. Tenho sérios problemas no uso das palavras, elas sempre saem assim: desconexas e cortantes. Então não há amor em mim? Há! Há sim, muito amor... transbordo de amor!
Mas essa sou eu, uma mistura de faces que se fazem e se refazem conforme a melodia... Veja através de meus olhos a minha alma, essa sou eu!
Ser feliz não é agarrar-se a uma realidade como sendo esta sua única forma de vida. Os ciclos se fazem e se refazem e essa é a lei natural das coisas. O tempo passa, mas não levamos os momentos conosco, quando percebemos já viraram lembranças, sejam elas boas ou ruins.
É preciso saber viver cada dia com a certeza de que amanhã vai ser muito melhor, que vai ser sempre melhor... É preciso organizar a bagunça da cabeça e, principalmente, do coração. Jogar fora as mágoas e guardar o passado com carinho numa caixinha para ser somente aberta nos momentos nostálgicos!
As lembranças fazem parte da vida e o passado é apenas uma foto emoldurada. Não faça dessa foto um espelho, não repita seus erros, tire deles as melhores lições.
A felicidade não tem fórmula, não tem segredo e nem definição, tem cheiros e cores para cada pessoa, principalmente cheiros! O caminho até ela é complexo, um caminho de escolhas, renúncias e desafios que pode e deve ser percorrido serenamente até o fim. Essa, na verdade, é a beleza da vida: sorrir, chorar, cair, levantar, errar, aprender e seguir simplesmente vivendo!
Descomplique! Tudo fica mais fácil!
Não sou uma mulher completa!
A idéia do completo me traz uma sensação de finitude e, particularmente, não gosto de fins. Eles não existem, são apenas desculpas!
Todo suposto fim é sempre um novo começo. Começo de novos tempos, nova vida e de novos sonhos.
Eu não quero nada extravagante, nada extraordinário, nada que me tire o fôlego. Quero a calmaria depois da tempestade, quero coisas duradouras. Quero a tranqüilidade de um amor sereno. Não quero mais fogos de artifício, não quero nada que se apague nessa efemeridade das coisas. Quero tudo na paz, quero tudo no seu devido lugar. Não quero que transborde nem que falte, só quero a medida certa, tudo no limite. Porque depois de um certo tempo a gente vê que tudo que falta o fôlego no fim traz excesso de lágrima e eu me prefiro desmanchando em sorrisos.
Trago no bolso sonhos possíveis. Descartei o peso da expectativa. Me sinto mais leve, sorrindo por tudo, chorando por nada. Talvez esteja letra de Renato Russo "acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto" e se pra alguns "o que é demais nunca é o bastante", descobri meu muito ao alcance dos olhos. Não tenho roupa adequada para aparições em grande estilo. Minha alma mal vestida aprendeu a achar graça na simplicidade. Eu quero pôr do sol acompanhada, bagunça de amigos de madrugada, quero foto despenteada, quero andar com calma. Correria pra quê? A estrada sempre vai estar ali me esperando. Você pode até me chamar de limitada, mas a paz que habita em mim, não escuta suas palavras!
Não. Definitivamente não tenho talento pra meios. Não gosto de nada mais ou menos e, quando tendo a ficar no meio-termo, isso me irrita! Não sinto mais ou menos, não quero mais ou menos, não consigo viver uma meia vida ou uma meia alegria! Só sinto se for muito, se for grande. Só vivo se for tudo ou nada! Só conheço o 8 e o 80, entre isso não me satisfaz!
Também nunca tive talento pra dúvidas, prefiro as coisas certas, mesmo que sejam erradas! Não quero me limitar a viver mais ou menos. Que é isso? A vida é uma só e é agora! O tempo avança num desatino incontrolável, não é tempo de se querer pouco!
Quero sempre o pote cheio, não precisa transbordar, mas que seja cheio! Cheio de mínimos detalhes. Sabe, aquelas coisinhas pequenas que transformam a vida em grande e que se traduzem num sorriso!? Quero o vento, o pôr-do-sol, o cheirinho de chuva, as estrelas...
Não dá pra ter um meio amigo, um meio namorado, um meio pai ou uma meia mãe! A metade até agrada, mas nunca satisfaz! Quero os sentimentos inteiros, quero sinceridade e sorrisos. Mas aqueles sorrisos verdadeiros, aqueles mágicos que terminam com um brilho nos olhos. Não quero a falsa ilusão do mais ou menos, não mesmo! Não quero um sorriso amarelo, palavras falsas e olhares distantes.
Sou egoísta e teimosa: quero tudo ou nada!
Eu não acredito em signos, sério! Sou uma pisciana e, de já, desmitifico essa visão que todos têm de que nós somos os seres mais piegas do horóscopo. Conheço gente bem pegajosa e romanticamente exagerada e, veja só, não nasceu entre 20 de fevereiro e 20 de março! Enfim, sou meio cética nesta questão, mas, ultimamente, os astros andam acertando muito sobre mim. Os astrólogos dizem que os piscianos são ótimos ouvintes e nisso venho pensando, me recusando a ter que dizer que concordo. Hoje tive mais certeza disso. Acho que existe uma espécie de tatuagem em minha testa, escrito: Oi, sou sua válvula de escape! Só pode! Não vejo outra explicação decente para isso. Sempre fui uma espécie de ombro amigo na vida das pessoas: “encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora e conta logo suas mágoas todas para mim”. É meu talento! De garotas a mulheres muito mais maduras, supõe-se pela idade, que eu. De garotos a homens já bem vividos. Da garotinha que se apaixona pela primeira vez, da amiga que traiu o namorado, do cara que tem problemas com mulheres, do que foi traído, do que não consegue parar de usar drogas, do amigo ambicioso e sonhador, da mulher que ainda ama o ex-marido, do marido que não aguenta mais a mulher e pretende divorciar-se! Já ouvi cada relato, uns de mais difícil resolução, outros: puro drama; já me comovi, já fui dura e já não soube o que dizer! Obrigada a quem, de bom grado, empresto meus ouvidos. Ando aprendendo muito com isso. Mas eu também me enrolo e me embaraço e até encontrar o fio da minha meada leva tempo. Saber dizer algo confortante para você não significa que sei de tudo, que me dou bem em tudo. O problema é que as pessoas têm mania de sempre achar e, como se não bastasse somente achar, dizer nossa-como-você-sabe-lidar-tão-bem-com-tudo-isso ou queria-muito-ser-bem-resolvida-como-você! Como assim? Não, eu não sei lidar tão bem com “tudo isso”! E não sou assim tão bem resolvida. E digo mais: não sou uma companhia tão agradável, nem para mim mesma. Tenho dias normais como pessoas normais. Faço dramas, tenho traumas. Acordo de mau-humor, dou risada de besteiras, sou insuportável na TPM. Namoro, tenho amigos (poucos), me divirto, trabalho, estudo e, pasmem, também choro. Às vezes sou uma pessoa estranha e, de vez em quando, alguém terrível.
Muito fácil atribuir a culpa a alguém quando não se sabe o que fazer com ela. Mais fácil ainda é tirar o peso das costas e jogar pro alto. Dane-se quem passar! Não é assim que funciona? Sabe o que é difícil mesmo? Difícil é admitir que errou e acreditar que erros são perdoados (sim, são), mas sempre deixam feridas, feridas do tipo que não fecham. Complicado. Não foi à toa que Newton constatou sua terceira lei: ‘A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade’. Questão de sequência, coisa lógica, óbvia até demais: se você rega sua roseira todos os dias ela floresce e lindas rosas desabrocharão trazendo beleza e perfume aos seus sentidos. Do contrário, se não a rega, seus botões murcham, os galhos tornam-se fracos e quebradiços, a cada folha caída uma súplica de uma gota d´água. Uma chance. Esperança que se vai a cada folha levada com o vento. Realidade que fica: nossas ações são de extrema e inconsciente unicidade e perpassam por outras vidas de forma positiva ou negativa. Nem o bibelô da mesinha de centro que você quebrou vai ser o mesmo depois de colado, o que dirá um coração.
Somos livres para escolher, escravos de nossas culpas e eternos prisioneiros das consequências!
Muitas vezes dizemos: "Não estou me sentindo bem nesse lugar" Talves seja por isso que Deus te colocou ali! Ele quer te incomodar a MUDAR!
Não chore por algo que não deu certo , nem fique triste por não ter conseguido o que queria , e nem se sinta culpado por ter errado , o certo as vezes é o errado , o que se quer nem sempre é o melhor , e o erro nos leva ao acerto.
Existe uma pessoa que te desanima sempre, mas infelismente você não pode livrar-se dela: VOCÊ mesmo!
Outro dia
Outro dia me senti assim, que te queria mais não o tinha.
Que pensava em ti,mais ao mesmo tempo a solidão veio
me lembrar, que bastava abrir os olhos pra enchergar...
que estamos perto e ao mesmo tempo distantes.
Porque queremos?
Talves! Ou será que o universo quiz mostrar pra mim o limite que
sempre terei que ficar de você.
Já te tive comigo, mais não tão distante quanto agora.
Vê-la feliz me faz ainda mais feliz, mas saber que ela está triste me faz ajudá-la, porém não me tornar um infeliz.
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