Finge
A morte é uma ilusão dos sentidos; é o próprio tempo que finge existir para nos ensinar os caminhos da eternidade.
Ele finge de morto e eu paro de fazer com que ele realmente morra aos poucos. Coração esperto, já tava na hora de aprender a lei da selva.
O Fingidor - homenagem a Fernando Pessoa
E finge e sente
E finge e sente
Completamente,
Exaustivamente,
Que no final sente,
Tão-somente,
Que tudo fingiu
Que nada sentiu.
Senta aí, me dê a mão, diz que me ama e finge que tá tudo bem. Entre, limpe bem os pés antes de vagar nesse meu coração vagabundo!
E então você me quer e não me quer,finge não entender quando digo que me usa.Depois chegaem mim se ageitando no meu corpo,vai me deixando de lado,eu te abraço e vc tira meu braço,me olha e sorrir com todo seu cinismo.Então faço de conta que está tudo do seu jeito e de vagarinho vou fazendo o mesmo que você,vou te querendo,te usando,tirando seu braço e então vou sorrir pra você com todo meu cinismo.E enquanto você dorme,levanto,visto minha roupa,ascendo um cigarro e tomando uma taça de vinho olho você deitado na cama,vulnerável,sussurro um breve riso e vou embora.
Menino, por que você não cola em mim e me ganha de vez?
Por que você finge que não me nota?
Não sabe que no amor, ignorar, incomoda?
Verdade da vida numero 7- Quanto mais você finge que não tem sentimentos, mais você aproxima-se da felicidade.
Quem ama fala a verdade! Quem não, esconde e finge que está tudo ok! Ou não toca no assunto para não espantar ninguém ou afastar! Eis o dilema!
Existe uma diferença entre ser forte e falso.
O forte não esconde sua fraqueza, o falso finge ser forte, pois nele só há falsidade.
Essa mulher linda que conheço,
Branca dos olhos frágeis,
teima, reina, finge não saber,
que ela é, sim, linda de morrer.
Eu tento encontrar palavras,
mas elas são frágeis na arte de descrever,
me diga quantas você conhece,
que enalteça todo esse seu ser
Já procurei, já li,
já revisei, já até desisti!
Olhar essa boca sem meu beijo,
olhar seus olhos sem meu reflexo
estar perto sem te tocar.
É quase que morrer sem ter o direito de deitar.
Acordado já sonhei
que ouvia sua voz a me chamar.
E quando durmo peço a Deus,
nem que seja em sonho, mas deixa-me te amar.
As músicas que te passei,
as fotos que compartilhamos,
as gloriosas horas que conversamos,
são migalhas de nossa capacidade.
Pouco te conheço a fundo,
muito te adoro ao pouco.
Você é especial pelo ato não coreografado,
a fala não decorada
as verdades ditas,
as risadas e até tristezas a texto repassadas.
Áudios a meu ouvido são quase que sinfonia,
imagino-te falando ao microfone,
e minha imaginação o transforma em minha orelha.
Estranho gostar tanto desse som.
Me apego ao pensamento de quando te abraçar,
pela primeira vez sentir seu cheiro,
pela primeira vez sentir seu calor,
pela primeira vez ter a certeza que tudo valeu a pena
Talvez seja até o destino, escrevendo mais uma carta de amor.
O poeta é um ator
“O poeta é um fingidor”
Finge estar contente quando tem dor
Esconde amor quando é saudade
Mas alguém sabe o que é um poeta de verdade?
O poeta é um ser fingido
Finge ver a morte
Sem nunca ter morrido
Um verdadeiro poeta
Disfarçado tem de ser
De lápis ou caneta
Sem uma palavra escrever
O poeta?
É um fingidor de verdade,
Finge ser livre
Sem nunca obter a liberdade
Quando a pessoa mau-caráter tem compreensão de sua culpa ela mente, finge, encena, manipula, foge, esconde, e se irrita facilmente. Faz quase tudo para não se rebaixar assumindo seu dolo, porque a sua essência é má! Contrário de quem tem bons costumes, mesmo ferida assume sua falha, de uma maneira humilde dirigindo-se a alguém ou grupo pedindo desculpas por seus erros.
A minha verdade conversa com a tua mentira
e o meu ar cínico finge que acredita.
Desmistifico a metáfora. Nada para mim é segredo.
Teu mar que antes era mistério
hoje é mar tranquilo de águas límpidas.
Tenho intimidade com o mar que tu navegas.
A nudez visível da tua alma me pertence.
Tenho olhos de águia e o veneno da serpente.
E na escola da vida, onde ainda és aluno, sou bacharel.
Sou doce, sou mel, não queira experimentar o meu fel.
Sou brisa que bate no teu rosto, mas posso ser tempestade.
Inundo, arrasto,
devasto.
Não desafie a minha natureza mais mórbida.
Sou anjo, sou o sol que brilha no amanhecer.
Sou mar tranquilo, sou a natureza em si.
Mas também sou tempestade, furacão, vulcão em erupção.
O meu equilíbrio me faz racional, isso me difere do animal.
Mas não brinque com a força da natureza.
Ela pode ser cruel e perder a sua gentileza.
Quem vê esse sorriso, menina, não imagina quanta dor carregas no peito.
Finge que tá tudo bem, sempre tá tudo bem. Mente pros outros, mente pra si, mente pra mim. Faz-se de forte, engole o choro, mascara a dor. Tenta ser fortaleza na frente dos outros, desmorona no abandono.
Você tem aguentado firme, me surpreendi com sua força, não que eu duvidasse de você, mas vendo tanta dor, tanto sofrimento, acho que eu já teria desistido tantas vezes.
Vejo tua dor, vejo tuas palavras travadas na garganta, vejo tuas lágrimas descendo pelo rosto, vejo teu sono inquieto, teu sonhar, teu amar.
Tenho visto tua saga pelo vale do amor, que cheio de espinhos é. Teu amanhecer apaixonado, teu adormecer desconsolado.
É terrível saber que tens passado por esse vale, e que nunca houvera se preparado para este momento. Ninguém acha que se fará necessário sofrer, ir até o mais profundo pântano, para então avistar um campo de flores, ao qual jamais se veria nem do ponto mais alto das colinas.
Ninguém avisa que para encontrar a felicidade, antes vai precisar se passar pelas mais terríveis coisas que se possa imaginar, e além.
Você, tão frágil, emocionalmente falando, carregando um fardo que não é de peso justo. Excedente.
A voz que gritava dentro de você, calou. Não opina mais. Achei que fosse ser melhor assim, que talvez dessa maneira, você conseguisse tomar o controle sobre tudo novamente, mas as coisas chegaram a tal proporção que não há nada que se possa fazer. Você é tão você agora, e anda se diminuindo, se menosprezando. Pára! Você não é menos, você é alguém, você tem sentimentos, você tem coração, você tem lutado pelos seus ideais. Você tem dado voz ao coração. Você se nega, mas você sente, você ama.
Eu me calei. Eu me afastei. Mas foi pro seu bem. Você vivia me escorraçando, não é? Eu fui por livre e espontânea vontade. Quis te dar uma chance de ser você denovo, de buscar a anulação de tudo que causei.
Eu me importo claro que me importo. Eu sou você. Nós não vamos nos separar, nem pense que isso um dia será possível, o máximo que acontecerá é eu me limitar a contato raras vezes (não se anime).
No entanto, o meu foco agora é outro.
Sei o quanto quer se livrar deste sentimento, eu sei também que já tentou algumas coisas e não deu certo, eu mesma já tentei algumas coisas e não deu certo. Acho que agora, você deve se concentrar em outras coisas. Não vai ser fácil, ninguém nunca disse que seria, mas será necessário muito esforço e boa vontade.
Eu sumo, se esse for o seu desejo. Mas preciso que prometa que acima de tudo, você vai se valorizar e até se amar, por que não? Você precisa de uma bomba de autoestima e valorização.
Menina, não se permita sentir coisas tão negativas a seu respeito.
FINGIDOR
Poeta é tão sentimental
Finge o "que deveras sente"
E às vezes é providencial
Para não parecer incoerente
Na verdade, é sua armadura
Uma maneira de se defender
Às vezes a vida é tão dura
Que só lhe resta escrever
É sua forma de se expressar
Vivendo o que é inacessível
E nele podem ou não acreditar
Mas fingir amor? Impossível!
Ele é denunciado pelo olhar
Numa alma que é tão sensível...
Oh! Que grande sacana! Mas... que grande fingidor. Ah... finge ódio, finge dor. Ou finge paixão ou finge que ama! E o marionete é um louco. Ora amargurado, ora feliz. Não mais, dono do próprio nariz. Tudo pro insensato é pouco! Oh! Pobre marionete! Prisioneiro das suas ilusões. Perturbado com seus amores e suas paixões... E o insensato... Apenas promete. Promete felicidade e prazer sem fim. E promete também, ele: O Marionete. Não por ser mau, mas inocente! E sofrem também as borboletas que pousam em seu jardim
