Final
É gostoso demais ser feliz por sua causa.
Não adianta você me achar isso ou aquilo se, ao final de toda frase em que me coloca pra cima, encaixa uma vírgula e um "mas". Veja bem, eu quero ser de alguém sem porém.
Tempo de despertar...
Me dê um sinal...
Não vamos parar...
Se vai ter final...
Nem quero pensar...
Nos temos no céu
Simbora saltar...
Você vem de véu...
Ou de penhoar...
Bom seria você acreditar...
Então para tudo e vem me beijar...
Seremos felizes, vem me namorar...
Se estou sonhando...
Não quero acordar...
Meu coração está quase parando...
Corre amor vem me salvar...
Tie-break
Chegamos ao destino já no final de um dia de muito calor. De cara já percebi certo aspecto medieval na região.
Maria Luiza que dominava espanhol e se aventurava no inglês se encarregava de pedir informações. De Francês nenhuma palavra. Nem ela nem eu.
A ideia era vencer o percurso em trinta dias. Mas já no primeiro dia de caminhada sentimos que seria preciso muita resistência para buscar este objetivo.
À medida que subíamos em relação ao nível do mar parecia que ficava mais cansativo.
Eu olhava para a Malu, e lembrava-me dela reclamando do ponto que eu perdi no tie-break da final do campeonato de vôlei da liga.
Há muito nos tornamos amigos.
E nesta condição viajamos juntos. Mas nunca deixei de ter uma forte atração por ela.
Morena alta, cabelos longos, olhos claros e com a pele bronzeada chamava ainda mais minha atenção.
Falávamos para todos que éramos irmãos para facilitar as coisas. E, convenientemente, nos comportávamos.
Encontramos, naturalmente, gente de todas as partes do mundo.
A cada um dávamos a atenção possível. Era meio desconfortável ver as insinuações e os olhares pra cima da Malu. Mas ela sempre foi desenvolta e tirava até uma onda com os mais abusados.
Mulher decidida, bem resolvida, sabia que estávamos ali para fazer o percurso que dois anos antes começamos a planejar. Jogávamos na mesma equipe e trabalhávamos na mesma empresa isso tornou possível este planejamento sem muitos atropelos. Negociamos férias no mesmo mês. Verdade que não foi fácil à negociação, pois o setor ficou meio desguarnecido nestes dias.
Agora ali, vendo as paisagens lindas, apoiado pelo cajado e suportando a mochila nas costas estávamos felizes. Nestas horas percebe-se que dá pra viver apenas com o essencial. Era o que carregávamos nas mochilas, pois quanto mais leves melhor se suporta. Questão de resistência mesmo.
Terrível são as bolhas que se formam nos pés. Tínhamos esta informação e tomamos todos os cuidados, mas ainda assim não conseguimos evitar. O jeito era medicar sempre que estávamos nos albergues. Aliás, ficávamos nos públicos por uma questão de custos. Ainda assim eram melhores do que se podia imaginar. A diversidade de cultura acaba ajudando na aceitação de situações diferentes a cada dia, a cada hospedagem, a cada conversa. Tudo muito diverso que chega a encantar. É preciso despir-se de valores preconcebidos para poder entender a grandeza deste momento que também é cultural.
Tinha dias que eu via a Malu meio cansada. Olhar contemplativo. Olheiras enormes, contudo sempre bem humorada. Ela conseguia me manter equilibrado emocionalmente. Um feito para poucos em situações assim.
O mais interessante é que a cada momento eu me sentia mais atraído por ela. Às vezes parecia que ela também estava gostando um pouco mais do que só estar comigo e da minha companhia. Por outro lado a insegurança me impedia de tentar qualquer aproximação amorosa. Afinal éramos amigos que agora se apresentavam como irmãos. Uma coisa meio embaraçosa.
No final do primeiro dia, em St Jean Pied e Poit, ainda na França, ela tinha me dado um beijo no rosto que me marcou muito. Era um agradecimento por estarmos ali. Uma retribuição pelo carinho e atenção que eu dedicava a ela nesta viagem.
Mas confesso: Não esqueci o beijo.
O perfume dela me enchia de desejos. Mas nunca externei. Melhor não colocar em risco tudo o que projetamos curtir.
Trinta e cinco dias e oitocentos quilômetros depois, emagrecidos e meio exausto, finalmente avistamos a chegada. A ansiedade que aumentava a cada dia ficou ainda maior.
Foram incontáveis passos irmanados nestes dias. Visivelmente emocionada, Malu se aproximou e estendeu-me os braços e eu perguntei a ela com lágrimas nos olhos e voz embargada:
Quanto vale a realização deste sonho?
Chorando ela me abraçou e respondeu:
- Não sei, mas muito mais do que o ponto que você desperdiçou no tie-break.
Risos e choros se misturaram. Ela me apertava cada vez mais forte e gostosamente senti um arrepio percorrendo o meu corpo todo.
Inesperadamente beijou-me a boca.
Foi apenas o primeiro, mas entendi que valeu a pena cada metro feito no cansativo caminho de Santiago de Compostela.
E de repente as coisas parecem começar do fim,
aquele final repetitivo que todo mundo sabe como acaba,
sem beijos,sem abraços,apenas palavras frias onde um dia foi fogo intenso.
Cada um pro seu lado,como é de praxe.
Talvez o tempo passe e nem lembranças reste mais do que um dia foram planos.
Talvez sejamos bons amigos num futuro proximo.Ou não,Claro que não!
Eu e meu costume idiota de ficar tentando adivinhar o futuro e sempre sendo pego desprevenido pelos fatos.
Mãos nos bolsos,olhando a paisagem,pensando longe...distraído e Patf!
Lá está ele,aquele companheiro inseparável ▬ aquele parente que a gente evita beijar".▬
O Orgulho,lá está ele mais uma vez me dizendo : "Está vendo,eu avisei,mas não,foi você quem quis,tá contigo!"
Daí vem aquela vontade de ter o poder de voltar no tempo e tentar consertar as coisas,
mas você já amadureceu o suficiente pra saber que o tempo que te sangra,e o mesmo que te cura.
Não se pode aliar ao tempo,ou ser seu inimigo declarado,esse jogo é de um só.
portanto,só existe um vencedor.
O papel que me cabe é ser espectador desse jogador solitário que não sei porque, insiste em jogar se,o resultado já é lógico.
Ele corre,como um velocista,e nunca olha pra traz,como se já soubesse que ninguém pode lhe tirar a medalha de ouro.
Na linha de chegada lhe esperam a solidão,o próprio orgulho,a saudade...
Batem palmas de forma voraz,Alegres com a chegada do tempo,
pois a solidão,o orgulho e saudade sabem:
Cada coisa tem seu tempo.
A vida oscila,com suas mares baixas,com seus perfumes doces e seus sabores amargos.
Não que seja bom ou ruim,mas simplesmente porque fazem parte desse plano.
Alguns são mestres em sabores,outros em perfumes,outros em marés.
E eu ainda procuro a minha destreza.
Não que eu não seja bom em algo,mas não gostaria de saber o resultado se colocasse na balança minhas mentiras e minhas verdades,confesso que receio o resultado.
Talvez a beleza das coisas esteja nisso,de não saber o que nos espera amanha.
Se tudo não deu certo hoje,amanha é um novo dia,outras histórias,novas possibilidades...
A dádiva suprema deixada de herança por seja quem lá acreditemos: O RECOMEÇO.
é como ganhar na loteria!Um novo dia.
E o melhor,todos os dias se ganha.
A cada dia que se recomeça,recomeça um novo dia.
Não existe final feliz, porque se
Acaba é sinal de que foi mal, que a
Dor foi fatal, que derrotou o amor, que
Venceu a mágoa e apareceu a lágrima!
Guria da Poesia Gaúcha
No final da tarde, escureceu
e a chuva caiu com força
levando embora folhas secas
que navegavam como barcos
sobre ondas gigantes.
do meu poema - Passarela
É tão bom viver de verdade... Como é satisfatório, chegar em casa ao final do dia, com o sentimento que nosso dia foi produtivo...que realizamos algo...que, dentro do que nos propomos, fizemos bem feito...colaboramos com o mundo melhor que tanto desejamos...
Uma simples tentativa, uma nova chance, pode mudar todo um final. Não acreditar, e não se permitir a um recomeço, é aventurar numa súbita abjeção. Essa perigosa entrega, costuma ser um caminho sem volta. Faz acreditar ser realmente o fim de tudo.
Por que pedir para me amar só agora e nunca mais... se depois do ato final, me vem a vontade de amar mais e mais!
Que a alegria do meu coração contagie os que me cercam. E que ao final do dia possamos colher um buquê de sorrisos no jardim da vida.
A felicidade é mesmo um pote de ouro no final do arco iris.
Se você acreditar que vai chegar até ele o tocará antes mesmo que lhe venha o céu.
Talvez, no final, quem vai lhe estender as mãos quando não houver mais ninguém a quem recorrer, será a pessoa que você criticou e julgou a vida toda.
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