Fim de Ano Escolar para Crianças
Quando crianças, nosso maior medo era a ideia de que o bicho papão sairia debaixo da cama para nos assustar. Nossa verdade absoluta era a de que fadas existiam e vinham trocar nossos dentinhos de leite por moedas de 25 centavos. E ansiávamos que o natal logo chegasse para ganharmos presentes do Papai Noel. E de repente crescemos e as circunstâncias fazem-nos ansiar por verdades que venham substituir os nossos medos.
JEOVANIA VILARINDO (Diga-se de passagem)
Relações
Quando uma paixão termina,
Ou quando uma quer começar,
Voltamos a ser criança
Apoiando-nos apenas na esperança.
Esperamos mensagens que nunca vão enviar
Esperamos a pessoa que não vai chegar,
Choramos pela perda daquilo que nosso nunca foi,
Ficamos felizes com um simples “oi”.
Tudo isso por uma necessidade sem explicação
De achar alguém para lhe tirar o coração.
Ter alguém que a falta da nossa presença sinta
Que nos olhe com sinceridade e jamais minta.
Talvez a resposta esteja na palavra e seu sentimento,
Afinal, amar precisa de complemento.
A criança é cheia de vivências,uma das principais vivências das crianças são os momentos próximos aos pais,abnegar as crianças o seio familiar,é uma iniciativa livre para um adulto dotado de problemas espetaculares o quais trarão um grave panorama de destruição,e remorso
Quando éramos crianças nos davam coisas amargas e ruins, pois diziam que era para nosso bem, para que pudéssemos crescer fortes e saudáveis. E quando finalmente nos tornamos adultos...
Bem, agora que finalmente nos tornamos adultos, a vida continua nos dando as mesmas coisas para sermos fortes diante da adversidade e saudáveis em nossas relações
A vida é não sonhar. Deixa isso para as crianças, que são puraficadas pela inocência dos aprendizes. Você tem malandragem e sabe conhecer que a verdade não combina com viver a irrealidade de que tudo ou nada independe de você.
Almany Sol - 29/09/2012
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
As cinzas das horas
O tempo que voa
á vida é uma escola, nem sempre uma escolha
em livros de histórias, cadernos sem folhas
a vida não é igual pra toda pessoa.
Brasil! meu Brasil: é á mão de cada cidadão!
CRIANÇAS...
Crianças seres misteriosos curiosos.
Arrepio só de pensar já fui um curioso.
Crianças quando brincam correm como se o folego nunca lhes faltasse,
a como eu queria novamente correr e não me cansar.
Crianças com seus olhares de quem o mundo as pertencesse,
a como eu já fui dono do mundo.
Crianças do medo a esperteza destreza,
a como já fugi com destreza.
A criança em mim se foi,
restou o medo do mistério de buscar o ar pela última vez.
Sinto falta da inocência de antigamente, onde crianças acreditavam em Papai Noel ou a velha história da Cegonha. Lembro do tempo em que passava horas no karaokê ou brincando descalço na rua, onde empinava pipa ou brincava de pega se esconder e outros jogos que faziam passar o dia mais rápido. Era como se o amanhã não fosse tão importante. Aproveitava o dia de hoje, não tinha muita preocupação em saber se o dia de amanhã iria chover ou não, porque com ou sem chuva iria aproveitá-lo da mesma maneira.
Sinto falta de ver a inocência das crianças, das músicas bestas que me divertiam por horas em uma festa, de saber que as festas sempre acabariam cedo. Hoje em dia vejo barbaridades que muitos que realmente deveriam estar mais preocupados por serem mais velhos, simplesmente se acostumaram. Como sempre, se acostumam com tudo o que acontece. Crianças que hoje em dia cantam e dançam aquilo que eu na idade que tenho não tenho nem a coragem de dizer ou fazer. Crianças com a inocência perdida é o que eu vejo andando pelas ruas de adultos.
Sou uma criança que esqueceu de crescer, gosto de desenho animado, gosto de parque, gosto de algodão doce, gosto de brinquedos e gosto de colo.
Sou enigmática sou dramática
Sou omissa ou expressa,
Sou criança sou adulta
Batalhadeira e astuta
Fiz-me mulher mais cedo
Precocemente amadureci
E algumas coisas da vida
Simplesmente ficaram por ai
Hoje busco compreensão
De uma história alterada
Dos rabiscos que transcrevi
Ao passo de tudo que vivi.
A vida me forjou mulher
De brado pulso me tornei
Honrosa e sincera garota
Ao mundo me apresentei.
Há um iminente risco de as escolas de tempo integral no Brasil se assemelharem a um presídio em que os detentos são depositados sem a devida estrutura e recursos adequados à efetiva formação social e (re)educativa à qual se propõe.
Pior coisa do mundo é ver o olhar triste de uma criança causado pela fome e miséria... Causadas pelas guerras sem sentido comandadas por homens rígidos e impiedosos que nunca perceberão que a guerra só terá fim quando um dos lados desistir...
Na minha opinião, a Bíblia deveria ser livro didático em escolas, pois nela você encontra de tudo: História, Matemática, Geografia, Filosofia, Ciências e etc.
Quem na infância nunca ouviu a frase “tem que aproveitar ao máximo enquanto é criança”. Eu já ouvi repedidas vezes e me lembro de não gostar de ouvir isso. Eu queria crescer rápido, fazer tudo que os adultos faziam. Ser importante, sair pra onde eu bem entender, ter responsabilidades, fazer a barba! Eu cresci ouvindo “tudo ao seu tempo” e agora eu entendo o que todos a minha volta queriam dizer. Não sou um adulto completo ainda, pois sei que tenho muito a amadurecer, porque não tenho todos os problemas que terei um dia. Mas hoje tenho consciência do que eles falavam. E tenho medo de perder o que realmente importa. Ser criança tem suas vantagens, como toda fase da vida. Mas sinto saudade de ser feliz com as coisas simples. Qual adulto fica feliz por correr na chuva? Nenhum. Qual adulto para o que está fazendo pra empinar pipa? Nenhum. Nós ainda temos um pouco das coisas simples dentro de nós. Vamos tentar não perder isso. E sermos adultos melhores. Pois no futuro os adultos, e modelos das crianças, seremos nós.
Eu gostaria de eliminar a escola... ah Bial mais e por questão de afinidade a 7 anos de convivência ela foi a que eu menos me dei bem!
"Às vezes é preciso ser dura com uma criança, assim quando ela chegar numa certa idade, não vai precisar chorar todas as vezes que a vida for dura com ela."
"Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece (...) Todo dia é dia de ser criança e criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo. Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa!"
Quando eu era criança eu via desenhos em nuvens ,mas pra mostrar que evolui e já sou um kara super maduro ,agora vejo desenho até nos vão das árvores HAHAHA.
Viver seu tempo talvez seja uma das coisas mais chatas e necessárias que existe...
Crianças brincam de serem adultas e adultos brincam de serem crianças.Quem nunca reparou?!
"Fugir" de sua geração pode ser uma das coisas impossíveis/possí
veis mais divertidas e ilógicas que existe.
Talvez a genialidade e a loucura estejam nesta esquina.Tempos na frente...
Talvez seja dai que vem o barato das grandes músicas ,passa o tempo ,não faz sucesso ,mas cada dia faz mais sentido.
É loucura eu pensar que estou ficando louco? hahaha ...Acho que por hoje chega!
Quando eu era criança eu via desenhos em nuvens ,mas pra mostrar que evolui e já sou um kara super maduro ,agora vejo desenho até nos vão das árvores HAHAHA.
Viver seu tempo talvez seja uma das coisas mais chatas e necessárias que existe...
Crianças brincam de serem adultas e adultos brincam de serem crianças.Quem nunca reparou?!
"Fugir" de sua geração pode ser uma das coisas impossíveis/possí
veis mais divertidas e ilógicas que existe.
Talvez a genialidade e a loucura estejam nesta esquina.Tempos na frente...
Talvez seja dai que vem o barato das grandes músicas ,passa o tempo ,não faz sucesso ,mas cada dia faz mais sentido.
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