Fim
Lá estavam eles
Jovens, sete dias depois que começaram
E ao fim do sétimo dia
Os dois se beijaram
E foram para suas casas
Ela com a mão nos lábios
E ele escondendo-as nos bolsos
E assim começaram seu conto
Ela se imaginava casando
Vivendo em um castelo
Cuidando de seus filhos
E ele continuava com as mãos no bolso
Ela pensou no futuro
Na longa vida que teriam juntos
No amor eterno prometido
E ele continuava com as mãos no bolso
Ela se imaginou engordando
E ele a deixando por estar feia
Seus filhos rebeldes sem um pai
E ele continuava com as mãos no bolso
Ela pensou na morte
Para fuga da solidão
Em seus filhos crescendo órfãos
E prometeu nunca mais o ver
Ele retirou as mãos dos bolsos
E sentiu a mais bela sensação
Ele se imaginou casando
Mas desistiu da imaginação
E lá estava ele, oito dias após começarem
Esperando ela aparecer
Mas ele não viria
Pois prometeu que nunca mais iria lhe ver
Eu não vou esperar ansiosamente no sofá pela sua chegada no fim da tarde. Também não vou receber uma mensagem sua dizendo que vai se atrasar. Não terão reuniões de amigos na nossa casa aos domingos. Nem brincadeira no quintal com nossos filhos. Dois afinal. Quando insegura não vou encostar no teu peito e sentir que tudo vai dar certo, só por você estar ali. Quando você estiver doente, não vou acordar no meio da noite pra checar se está respirando bem. Não iremos a praia nos feriados. Não faremos guerra de travesseiro pra conseguir o controle da tv. Eu não vou ficar com raiva quando você não observar meu vestido novo. Eu não vou reclamar daquela sua bermuda preferida, velha coitada. Você não vai reclamar do meu feijão sem sal. Eu não vou rir toda vez que fizer cara de mau.
E só. Não vai ter amor pra nós dois.
Nossa guerra foi intensa quase imensa mais descobri um fim pra essa guerra em seus lábios que nos fez parar de brigar e quem sabe repensar oque sentíamos em relação a amar.
Nosso Senhor do Bom Fim
Lenço de seda pura,
Agilidade de mandarim.
Caminham alegres e seguras,
lavando a calçada, cheirando jasmim.
Em volta., saias molhadas e
varridas com seu Axé.
A água de cheiro;
a escada molhada.
Com o tesouro da sua fé.
As brancuras dos cabelos,
eternizam a devoção.
Saudar nosso senhor de verdade,
seguem a guia em procissão.
Se antes entrar, não podiam,
alguma coisa; viria mudar com o tempo.
Alegria, Baiana Bahia, felicidade Alforria,
Significando e eternizando o momento.
E; se antes. A adentrar não deixavam,
Em terreno santo, fecharam-se em portas.
E lá ficaram enterrados por dentro.
em lápides pisadas , guardando ossos no chão.
Liberdade no lado de fora.
Onde perfume e cantoria se confunde.
Com calor, amor, axé da multidão.
Viva Nosso Senhor do Bom Fim
marcos féreS
"Nada, nada vale ser um ladrao, corrupto, imbecil, agitado, de maneira impulcosa para no fim ai, ai vem o arrependimento"!
As indecisões. É aquilo que me trava. Não sei o que fazer, porque não só depende de mim. Triste fim. não sei quem perde mais...
Escolha suas palavras
Escolha-as sabiamente
Pois elas poderão te levar ao fim
Tome minha vida
Tome minha fé
Para parar as lágrimas que correm na sua face
Mas eu estou feliz aqui
À medida que o enredo vai correndo
Passando com os anos
Vivendo minha vida com medo
Tal como os nossos mestres
Passando com os anos
Passando com os anos
Lembro a hora exata da chegada
Coração se encheu de amor sem fim
Toda a dor que vivi foi cicatrizada
Certa que tens o melhor pra mim
Olhei completamente encantada
Ao ver em suas mãos a Rosa carmim
Sim! Desejo ser sua Amada
Fica e enfeita o meu Jardim.
Sol se Flor,
pra saber que a saudade não é
uma estrada sem fim e sem ensejo,
mas sim uma estação da vida que
fica entre o inesquecivel e o desejo
Levemente cansado, levemente apaixonado, levemente decepcionado, levemente feliz, por fim levemente...
Me mandou sumir, e por fim eu sumi. Perdi aquela vontade de ligar pra você, e achei a vonMe mandou sumir, e por fim eu sumi. Perdi aquela vontade de ligar pra você, e achei a vontade de ligar pra outros. Perdi o medo de ir pra balada e te encontrar, e ganhei a coragem de encontrar outros. To vivendo, to sendo feliz, to me conhecendo melhor. To aprendendo que mais vale perder, do que sofrer ao teu lado. Não te desejo mal, pelo contrario, desejo que se encontre como eu me encontrei, e que no fim se arrependa, por que amor de verão dura pra sempre, e marca mais do que você pode imaginar.
Prazo de validade
Há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar
Ser romântico no início raramente é um problema. O problema é ser romântico no fim – recusar-se a perceber que as coisas acabaram, persistir, contrariar a realidade, a inteligência e os próprios sentimentos. Não interessa se é uma semana, um mês ou se são 10 anos depois do primeiro beijo. Quando as coisas terminam, deveríamos ser capazes de perceber e aceitar. Raramente é o caso. Nos recusamos, coletivamente, a reconhecer o prazo de validade de sentimentos e relações. Queremos que durem para sempre.
Há um paradoxo aí. Aquilo a que nos apegamos no final nada tem a ver com a beleza do que sentíamos no início. O encantamento pelo outro sumiu. O desejo tomou um ônibus e foi morar em Barra do Piraí. A paciência, o carinho, o prazer de estar perto do outro quase desapareceram. Os planos estão cada vez mais turvos, enquanto as conversas se tornam cada vez mais ásperas. Ainda assim, nos agarramos. A quê? Provavelmente ao pavor da solidão e a suas implicações sociais, que não são pequenas.
Nessas horas, sinto que nos falta coragem e memória. Coragem para saltar no escuro insondável do futuro. Memória para lembrar que já fizemos isso antes, dezenas de vezes, com enorme sucesso, desde que éramos bebês e começamos a nos aventurar longe do colo da mãe. O mundo sempre foi uma sequência misteriosa de deslumbramentos e decepções que se renovam. É preciso acreditar e caminhar. De certa forma, há que ser romântico também no fim. Quando tudo em volta parece ter virado plástico, é preciso sonhar, sair e recomeçar.
Uma das coisas que acontecem quando perdemos contato com o amor é secretamente deixarmos de acreditar nele. Afundados na rotina insípida da sobrevivência emocional, ou mergulhados na solidão brutalizante, passamos a dizer a nós mesmos que aqueles sentimentos de exaltação e esperança que chamamos de amor não existem. A lembrança da existência deles é tão dolorosa que preferimos negá-la. Tratamos o assunto como ilusão, imaturidade, pieguice. Nos esquecemos, espantosamente, que um mês antes, um ano antes, dez anos antes, nos sentíamos apaixonados – e não pela primeira vez. Perdemos a memória de um sentimento que deveríamos cultivar com carinho. Ela nos permitiria comparar. Também poderia nos guiar quando fosse a hora de procurar de novo.
Como saber que essa hora chegou? Cada um tem seu jeito de perceber.
Há quem use o termômetro do desejo: acabou, já era. Mas o desejo pode ser vítima de um zilhão de circunstâncias alheias ao relacionamento. Às vezes, basta um fim de semana tranquilo para renová-lo. Como saber? Outros usam o carinho, tão essencial no dia a dia de quem vive próximo. Mas ele está sujeito aos diferentes temperamentos e humores de nossa vida profissional e familiar. Há que levar em conta essas circunstâncias. Muitos se fiam na queda nos padrões de paciência e no outro lado da moeda, a irritação com o outro. É um bom teste, mas poucos casais que partilham a intimidade há muitos anos resistiriam a ele. Rabugice passa a ser quase uma norma.
Não é fácil. Mais simples, acho, é captar o conjunto da obra e os sinais emocionais que ela nos manda.
Quando o olhar do outro não nos comove mais, quando seu corpo não nos diz mais nada, quando ouvir não é mais um prazer, quando falar parece um cansaço inútil, quando a beleza que se via antes não se acha, quando a personalidade vira resmungo, quando chegar em casa parece um saco, quando sair para encontrar torna-se um fardo, quando já não se ri, já não se enternece, já não se tem vontade de chorar na despedida, parado na esquina, abraçados – bem, então talvez tenha chegado a hora de acabar e começar de novo. Cheio de dor, cheio de esperança, cheio de medo e excitação pelo futuro que há de vir.
Ivan Martins para Rev.Época
Após semanas inteiras trabalhando, espero todos os dias por um pequeno fim de semana em que eu possa descansar. Não só meu corpo, mas sim minha mente e coração. Enfim um tempo para sentir, um tempo para a minha depressão...
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