Filha mais Velha
Aonde vamos parar
Imagina uma pessoa de 40 anos ser considerada velha que inclusive sendo aconselhada a se aposentar.
Eu fico imaginando a mim que tenho 64 anos que deve acontecer comigo?
Me aposentar esperar a morte?
Como se esse jovens também vão ficar velhos e vão ser cancelados por isso
Onde está o respeito ao idoso?
Quem são vocês jovenzinhos para dizer o que que deve se aposentar ou não?
Nós estamos vivendo intolerâncias...
Vejam Só uma pessoa de 60 anos ou acima de 60 anos é uma pessoa que deu certo..
Que será do Idoso daqui a 10 anos..
Há uns anos atrás nosso país era considerado um país jovem...
Hoje segundo pesquisas o brasileiro está envelhecendo.
Essa geração do kkk vai fazer o quê?
Continuar rindo dos idosos fazendo piada porque uma moça de 40 anos resolveu fazer uma universidade?
Se continuar assim a tendência é nos tornarmos intolerantes e o que vamos fazer com nossos idosos?
Colocar debaixo do tapete?
Garotada pensa nisso!!!
Vocês também vão envelhecer!!!
A velha máquina de costura
Lembro de acordar à noite e ver um barulho vindo da sala
Altas horas na madrugada
Minha mãe ainda acordada.
Sentada em sua máquina de costura..
Da onde ela tirou o sustento de todos nós...
Depois que meu pai nos abandonou...
Foi na máquina de costura que minha irmã se formou..
Que médica se tornou...
Foi na máquina de costura que minha mãe comprou a nossa casa...
Foi na máquina de costura que a minha mãe me deu Cultura...
Hoje sou um professor com muita honra no coração..
Agradeço minha mãe e sua máquina de costura...
Anos se passaram e minha mãe e sua máquina de costura trabalhava com afinco para não faltar nada para nós...
Um dia um silêncio instaurou-se naquele quarto aonde ficava a máquina de costura...
Minha mãe com sua postura não estava mais entre nós
Minha esposa queria arrumar aquele quarto doando a máquina de costura....
E a máquina de costura ficou com um troféu e um exemplo de que através do trabalho com afinco a minha mãe nos criou...
Obrigado minha mãe obrigado minha querida e velha máquina de costura...
A velha hiena diz exausta olhando para o céu:
- Não quero mais disputar esse osso pequeno e seco com aqueles que deveriam ser meus amigos e irmãos... - E todo o bando de hienas chove sobre o pedaço amarelado de cálcio e fósforo no exato momento em que ela o solta.
Logo que se afastou cabisbaixa e "farejante" tentando encontrar um ossinho menos disputado, a velha hiena escuta uma voz doce ao seu lado dizer o que lhe soou como uma provocação amistosa:
- Se levantares o focinho acima do que te ensinaram ser o essencial,
vais vislumbrar um mundo infinito de delícias ainda intocado... - E virando-se para ver quem era que falava deparou-se com a pequena borboleta.
Ela ficou pensativa e arriscou um breve olhar em um ângulo mais alto.
O que viu superou todas as suas mais insanas ideias de paraíso.
NEGO RASTILHO
Ali na velha figueira,
Quase no fundo da pampa
Repousa a velha estampa
Do negro santo milagreiro
Donde a canha, o palheiro
São regalos das promessa
E o fim da história empesa
Por mando de um entrevero
Ainda mocito o negro
Se fez solito no mundo
Nascera o pai já defunto
Jogado pelos galpão
GUACHO de pe no chão
Jogado pelas estancia
Era o retrato da herança
Dos tempo de escravidão
Mas era a desigualdade
Que amadrinhava o destino
Assim ainda franzino
Tomou o rumo da estrada
Bebendo nas madrugadas
Sem poso certo ou morada
Qualquer rancho era parada
Pra alma de um teatino
O destino lhe dera a destreza
Essas Cosas da natureza,
Que nascem do nosso lado
Abria qualquer candado
Assim feito magia
Depois desaparecia
Se embretando nos campos
Parceriando os pirilampos
O Quero-Quero e as tropilha
Conhecedor da fronteira
Dos bolicho, dos quilombos
Refugava ao primeiro tombo.
A nada queria mal
Oficio era braçal,
Vivia de changa e lida
Pra molde o palheiro, bebida
E alguma carne de sal...
Mas foi em 45
Naquele inverno tirano
O negro, índio paysano
Se topou com a guarnição
Não se sabe o motivo
Daquela rude investida
Que fez ceifar uma vida
No fogo do mosquetão
Ainda agonizando
Depois do ronco do tiro
Como um último suspiro
Recordou a sua vivencia
Cada canto da querência
Os anos a sua idade
E GRITOU LIBERDADE
Sem nunca pedir clemência!
Assim naquela noite
Sem velório, vestimenta
Em meio a toda tormenta
Se deu o sepultamento
Sem despedida, lamento
Solito tal qual destino
Uma cova, nem um sino
Nem oração, nem adeus.
Hoje em nova morada
Debaixo de uma figueira
No limite da fronteira
Onde a geada chega primeiro
Fumo cachaça, dinheiro
Regalo do prometido
De quem foi atendido
Pelo Rastilho milagreiro.
-
Renato Jaguarão∴
Velha estação.
Velha estação,
Local de chegada e partida,
Valente conservas ainda
Pedaço da tua história,
Daqueles dias de glória
Resistes a força do tempo,
Tal qual foras um templo,
Que tantos destinos cruzou
Alguns tu trouxe de longe,
E outros pra longe levou,
Agora te resta o silêncio,
Tapera já sem serventia,
O cincerro que judiaria,
Nunca mais partida anunciou,
O trilho enferrujou,
O dormente apodreceu,
Só quem te conheceu,
Naqueles tempos dourado,
Consegue te ver no passado,
E o passado que o mundo perdeu...
Renato Jaguarão
“Gente velha é igual a gente jovem, só que velha. Não existe idade para criar, conquistar e ser feliz. Cora Coralina publicou seu primeiro livro de poesia com quase 76 anos. Konrad Adenauer reergueu a Alemanha Ocidental já com mais de 80 anos. Angustiar-se com a proximidade do fim é temer perder algo que ainda não se tem.”
"Uma velha classe de pensadores, estão sendo rotulados ofensivamente, como idosos ou senhores de idade por uma nova geração de idiotas."
🚪🔑 Abrir e fechar /
Sair e entrar /
Eis a paciência da velha porta /
Pois, ela sabe e se importa /
Que cedo ou tarde /
A sua dona sempre retorna /
🤗💗🤗
<•*•>
Se essa minha velha amiga, a lembrança, não me procura, talvez seja porque anda ocupada demais consolando saudades que gritam mais alto que as minhas, ou, quem sabe, reabrindo dores que o tempo tentou em vão enterrar. Pode ser que esteja vagando por corações mais frágeis, atravessando noites insones onde os fantasmas ainda têm nome e endereço. Não a culpo por seu sumiço, há memórias que demandam mais urgência do que as minhas, há histórias que ainda imploram por algum desfecho. E tudo bem. Aprendi a conviver com a ausência dela como quem se adapta à mudança das estações, aceitando o frio que permanece quando ela parte, e suportando o calor sufocante de sua presença quando decide voltar, sempre sem pedir licença, sempre com os bolsos cheios de passado.
Sob a velha Hercílio Luz, diante da imensidão do mar que se perde no horizonte, sinto a mão de Deus me abraçando, lembrando-me da dádiva de ter nascido neste pedaço de paraíso que pulsa com a brisa, a chuva e o som das ondas.
As baldeações de Magé
Dizem que o saudosismo é algo triste, chato ou “coisa de gente velha”, porém nem sempre as coisas são como pensam. Digo isto, pois, muitos consideram estes sintomas derivados do tal saudosismo e talvez isso soe mais como uma nostalgia – o que não é exatamente igual, ambos podem se encontrar, contudo, não seguem sempre a mesma “linha”. Talvez a cidade de Magé possua uma conexão entre ambas as palavras e muitos já devem ter ouvido histórias sobre este local, no entanto, existe um aglomerado de pessoas neste município que não conhecem as grandezas dos distritos e caso conheça provavelmente ouviram dos familiares ou foram obrigados a estudar para um concurso público. (risos)
Pois bem, Magé já foi muito importante no Brasil e isto vem com muito pioneirismo da primeira estrada de ferro carinhosamente batizada de “A baronesa” cujo qual está conservada em Petrópolis – o que acho um absurdo, pois pertence à Magé, mas dizer o quê quando não se têm os mesmos recursos ou, infelizmente, governantes reais para fazê-lo. Havia a produção de cana de açúcar, mandioca, milho, café, pólvora, tecidos e rendas – a maioria teve seu valor tanto no país quanto na América do Sul! -, mas como pode-se ver, Magé já não é uma grande referência industrial e muito menos cidade turística. (Percebe a conexão entre saudosismo e nostalgia?) (risos)
Bom, sabe aquelas conversas entre família no final de semana que remetem ao passado? Já ouvi tantas que fui atrás da veracidade dos contos e Magé é tão turística quanto Petrópolis ou outra cidade da região. Houve um tempo não muito distante onde o Carnaval era tão popular que tinha desfile entre escolas de samba da região e estimava-se mais ou menos vinte mil pessoas por noite misturados entre expectadores e foliões! Isso sem contar os outros festivais, eventos e exposições que paravam ruas, no entanto, é inegável que Magé sempre teve seus altos e baixos – mesmo tendo fé, santos e o “anjo das pernas tortas” – porém, não vem fazendo um bom proveito das riquezas desse município e está mais em baixa do que em alta.
Embora ao falarmos sobre Magé, automaticamente, cria-se uma “baldeação” entre saudosismo e nostalgia, o município tem salvação e potêncial, consequentemente, não há a necessidade de se manter na nostalgia, pois, há tantos meios de reerguer a cidade... como: recuperação dos pontos históricos, construção de museus sobre a cidade e o Garrincha – por favor, há dê-se exaltá-lo, né? – e claro sem esquecer do básico!
Por vezes penso em como seria Magé a todo vapor, sabe? Uma cidade turística e industrial... Talvez, um dia, possamos ampliar essa “estrada” que chamamos de Magé e enfim sair das estações do saudosismo e nostalgia – especialmente a da nostalgia - fazendo a baldeação para uma nova estação que a torne uma cidade melhor.
Parabéns e viva Magé!!
#Magé453anos
06/06/2018.
"Quem não sabe amar se torna uma pessoa velha no corpo e no espírito. Torna-se infeliz, por não estar satisfeito com nada. Reclama de tudo e de todos. Só o amor nos torna capazes de romper as barreiras do medo, da ansiedade e da depressão".
A saudade é uma
Velha amiga de todos
Que chega sorrateira fazendo
Morada dentro dos corações
Dilacerando as páginas vividas
Com lágrimas e emoções
A saudade pode não ser física
Mas as dores são reais
Poucos percebem com gratidão, todo esforço e bondade passadas de uma velha amizade. Cada vez mais as pessoas são efêmeras e preferem, por comodidade, mesmo que artificialmente viverem na superfície das relações do agora.
A única coisa nova que sei, é que não preciso ter aquela velha certeza fechada sobre tudo.
A única coisa nova que sei, é que não preciso ser aquela pessoa certa, amarga, calada e desconfiada sobre tudo.
Sei lá se estou ficando velha ou sábia. Mas o fato é que metade das coisas que tinham importância para mim, hoje não tem mais. Não sinto vontade nem necessidade de mudar ninguém. Sinto um prazer inenarrável quando estou só. Não atendo celular, não recebo visitas, ignoro qualquer barulho que não seja o som da minha própria respiração...Desfruto de pequenos prazeres como se estivesse abrindo os olhos pela primeira vez. Tudo é tão igual e eu consigo ver diferença. Aceito as ocorrências da vida como testes para a minha paciência. E até nas vezes em que preciso descer das tamancas, mantenho o elã.
A idade nos tira muita coisa, mas nos dá outras infinitamente melhores.
Nós mudamos todos os dias. E queremos usar a mesma roupa velha dos velhos costumes num corpo e consciência que se renovam. Não cabemos mais. E vivemos apertados, espremidos, desalojados de nós.
Se vc acha que a sua esposa seja velha, lembre-se, talvez vc não teria uma mulher se ela fosse jovem.
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