Filha mais Velha
Não sou muito velha, e nem muito experiente.Mas mesmo com poucos anos de vida eu já aprendi algumas coisas.Exemplo?
Aprendi que você vive, e você perde coisas pelo caminho.Podem ser coisas matérias¸ e podem ser pessoas.
É inevitável, se você quiser viver vai ter que ser desse jeito.E a vida não vai parar nenhum segundo pra perguntar se você está bem, ou se você está preparado pra seguir em frente sem aquela coisa(ou pessoa) que você tanto ama.
Viver é assim, e eu te desejo sorte.Por que se você tiver sorte , vai encontrar um motivo que vai fazer com que viver realmente valha a pena.
Despertar de Vera - haibun
Velha, descansa a máquina de costura empoeirada no canto do quarto. Enquanto sentada na soleira da porta da cozinha, Vera saboreia seu café matinal, aprecia a fumaça do cigarro desaparecendo suavemente no silêncio do quintal. É o rio a frente, com os peixes a pular de um lado a outro da margem, é os pássaros faceiros acompanhando a correnteza. Já o trabalho deixado para trás, pode ser adiado. Mas o rio passa correndo a frente... Não espera! Vera dá mais um trago, Vera saboreia mais um gole... Na mente um mergulho!
Despertar d'alma,
Encantada vislumbro;
minha mãe sorri.
* * *
Pesquei parati,
no pensamento d'alma...
A isca? Eu!
* * *
No rio: peixes,
garça moura famintos...
alimentam-se!
Da cozinha da velha casa vinha um maravilhoso perfume de especiarias: cravo, canela, cardamomo, noz-moscada, coentro, anis... que invadia todos os cantos e enchia nossa alma de alegria.
Sim!!! Novamente o perfume do NATAL...
Mamãe novamente cumpria o ritual das bolachas
feitas de geração em geração, cuja receita
vem de um passado remoto. A nós crianças era permitido participar..desde que estivéssemos com as mãos rigorosamente limpas! Podíamos manusear a massa, cortá-la com formas de corações, botas, luas e estrelas... Depois de assadas
e decoradas, mamãe nos dava algumas para provar...
Ahhh, que sabor delicioso!!!
Assim que esfriassem e secassem ficávamos assistindo seu acondicionamento em latas hermeticamente fechadas para que
não perdessem a "crocância" e o perfume.
A partir daquele momento esperaríamos pelo café da manhã do
"Dia 25 de Dezembro", quando uma lata seria aberta
e as bolachas seriam a grande "Estrela do Natal"!
E assim seguiríamos, por quase um mês, comendo-as aos poucos, até que todas as latas estivessem vazias. Para os dias atuais isso pode parecer tão pouco mas, estejam certos... vivíamos o verdadeiro "Espírito do Natal" e éramos imensamente felizes.
Na última matança em Roraima,
Cabeças faziam jogo da velha,
Políticos classificaram como acidente,
As facções como dente por dente!
REMINISCÊNCIA
Aquela casa velha no vale...
Os ventos ainda te sondam
o sol em suas manhãs, ainda lhe sorrir
mas hoje, abandonada...
Das promessas e esperanças
o que lhes resta, são...
Montanhas de saudades, por ali.
Hoje, suas paredes e seus espaços
são baús de um tempo passado
são marcas de um plano marcado.
Baús, cheios de sonhos
felicidades alegrias
choro, tempestade fantasia.
Florada de vida, idas e vindas
ate mesmo,
coisas que não parecia.
Nas paredes d'aquela, casa..
amores e medos, misturam-se,
com degredos, e segredos.
Falta-me ar
Penso mal, entre transparência e escuridão,
Mas é só a velha nostalgia de hoje,
Sufocando meus pulmões
Não sei de onde respirar
Penso bem, e acabo escolhendo o amanhã
Ao ontem empoeirado
Penso melhor
E percebo
Talvez a poeira do caminho
Possa me ajudar,
Caso eu me perca.
Teus caminhos, tuas escolhas
A velha frase “a vida é feita de escolhas” e temos que respeitar a escolha de cada um. É preferível renunciar à própria felicidade a sair do comodismo e da inanição da vontade própria; se a tua escolha é continuar no velho, rançoso e repetitivo costume de abaixar a cabeça e aceitar o que te é imposto se prefere manter-se na zona de conforto a olhar-se no espelho e procurar um resto de dignidade e força. Seja feita a sua vontade. Amém para você e para sua vida. Amém para sua existência tal qual o gado que permanece no pasto, desprovido de atitudes, aguardando somente o momento do abate. Amém para o meu silêncio. Estou de luto, sentindo a morte da sua vida em vida. Meus sentimentos por você, por nós, pelo que poderia ter sido e nunca será. Meu adeus eterno. Descanse em paz. Desta que muito te amou, mas que não tem como lutar em uma guerra perdida. Não há luta sem combatentes, não há luta quando a batalha já tem um derrotado, abandono o campo minado e te deixo entregue ao teu algoz: Você mesmo. RIP
Despi-me da velha criatura,
O vento soprou,
Não sobrou nada...
Nem as carcaças,
As peças perdidas,
As histórias mal contadas.
Os golpes da tristeza,
Os copos da embriaguez,
A fuga do eu mesmo,
A vontade de me excluir.
Sou hoje a imagem do que me Criou,
Não busco algo em mim,
Cheguei à compreensão que não a nada em que eu não possa melhorar,
Vontade de conhecê-lo e crescer na Tua vontade.
Conheci a plenitude do mundo,
Nada ganhei,
Quase por completo me dei,
Perdi-me,
Ele me achou aos cacos, e juntando os pedaços,
Deu-me vida.
RESPIREI.
O QUE HÁ DE NOVO?
E ela me perguntou:
o que há de novo?
A velha e enfadonha
história de sempre?
Ah! meu bem
o que posso fazer|?
Vida de poeta é assim...
amar constantemente
sorrir a cada alvorecer!
É fazer de cada rima
uma nova história.
É novamente amar
é criar asas, voar
é sorrir, sofrer, cantar
fazendo da poesia
seu porto, seu desejar!
Ironia? Talvez sim!
O destino muitas vezes
é verdade indutiva
abrangente, insofismável
sendo em nós capaz
de transformar sonhos...
em algo inimaginável!
A verdade é a raiz de uma velha árvore que é nutrida diariamente com com tempos de seca e tempos de chuva a verdade tem que permanecer em qualquer tempo quando ela morrer ou for arrancada será arrancada a vida.
E no fim, tudo não passou de uma ilusão, revelada pelo jokers do baralho, em uma velha jogada injusta da vida...
O sapo e a princesa
Queria casar com uma linda princesa
Pedi a velha bruxa uma magia
Que ela me transformasse numa realeza
O príncipe mais bonito que existia
Num passo de mágica minha vida mudou
Saí da lagoa em direção Ao palácio
Não sei de onde ele brotou
Eu era ali príncipe sem sacrifício
Todos me obedeciam sem pestanejar
Meu pai era um poderoso rei.
Mas, como pode uma bruxa arranjar!
Família, palácio, exército e rei.
Todos naquele lugar me reverenciavam
Havia uma princesa para eu casar
Futuro dono da coroa de dois reinos
União de povos para a paz reinar
Ela só não me avisou no que iria acontecer
Se eu revelasse a princesa o meu segredo
Na noite de núpcias eu contei um sapo ser
Desfazendo todo encanto... e para o meu desespero,
Voltei triste para lagoa... Croc, croc, croc...
Quem apostou nas estratégias da "velha política" se lenhou... a política mudou... as pessoas já sabem o significado de "interesse espúrio" (Que se opõe à ética) e o que pode ser entendido como "cara nova" (antenado com os discursos da sociedade atual), mesmo acudido pelo marketing e por interesses de monopólio. É a tradição dando lugar a renovação, ainda que esta seja fragmentada pelas representações da classe dominante. Por outros lado, temos que diferenciar, a parte do partido. O partido é o fim, a parte, o início, e talvez o meio de todo esse processo de parição.
Há uma velha estrutura a pesar. A pesar muito. Não te deixa avançar. Não te deixa evoluir. Essa estrutura é o passado. Quem foste no passado, o que sentias no passado, mas, principalmente, o que pensavas no passado.
Todo aquele acúmulo de conceitos, de julgamentos, de vitimização. Todo aquele desfiar de culpa, de medo, de ressentimento. Todo aquele peso que não confere com a pessoa que és hoje, mas que ainda aí está, prestes a explodir e a fazer valer os seus valores.
Livra-te do passado. Hoje já não és quem eras antes. Hoje já não és quem eras há cinco minutos. Tudo está a mudar tão depressa agora. Porque é que não aproveitas? Tenta desprender-te. A cada pressentimento, a cada ação, a cada situação, investe nessa nova pessoa na qual te estás a tornar, com nova consciência, com novos valores, com nova forma de pensar. Com nova essência.
Sê quem és, hoje. Pode não conferir com o teu passado. Não faz mal. Estamos na era da mudança. Até um dia em que acordes, olhes ao espelho e vejas o ser absolutamente luminoso em que te tornaste.
O livro da luz – pergunte, o céu responde
Reflexão diária 08/02/2017
Quando em um breve descuido nos desviamos das situações básicas, velhas raízes lentamente brotam, nosso egocentrismo reaparece com todos nossos medos e defeitos.
Simplesmente rotina
Faço sempre o mesmo trajeto
Dia após dia na velha calçada
Ainda assim feliz por continuar
Uma história talvez abençoada
Pode ser rotina, mas é valiosa
Cortando a praça da infância
Encontrando gente do bairro
E tendo paz em abundância
Sou desprovido de ambição
Dispenso ganhos absurdos
O consumismo não me atrai
Só quero ter saúde, marujos
Seguir andando, com calma
Vestes simples e alma nobre
Em busca de alguma riqueza
Que não é trocada por cobre
Acredito que sou afortunado
Pois sinto que nada me falta
E eu volto para a minha casa
Como quem dedicou serenata.
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