Filha Amada
PENDÊNCIA
A ti amada Querência
Terra que é referência
Razão para a existência
Para os que têm incumbência
De não deixar a influência
De nenhuma conveniência
Desimporta a contingência
Que possa estar na iminência
Tudo terá consequência
Há que se ter coerência
Mas não é na conivência
A luta de independência.
RAÍZES DE OUTONO
Mãe amada
É primeiro de abril
A ti já se viu
Inflamados discursos
Convenientes aos ursos
Momentos diversos
Hoje povo disperso
Nos deixaram mais pertos
Nesse momento
Alegria e alento
As folhas caem
E a raiz fortifica
Beleza que implica
Um novo porvir
Feliz leniência
Onde a conveniência
Não tem vez e nem voz
Estação do amor
Desabrocha em nós!
todo dia é dia de minha amada
e no raiar da alvorada
da tão bela alvorada, a mistificada
trazida aos ventos minha alma a incorporou
e apercebeu se baleada
quão dolorida está, até arde
mas isso não me abate
mas não me esqueço
meu amor, eu te digo
eu te amo, amo tanto
quanto a fé ama o pecador
em meu saltita uma dor
uma dor que se reconhece como amor
como diria Jorge Ben Jor:
"morrendo, morrendo, morrendo, de amor por você"
Precisamente, ao nos convencermos de que a mulher amada não é como acreditávamos, mas só uma imagem generosa que havíamos feito, produz-se em nós a catástrofe da desilusão.
Amor é quando você olha profundamente nos olhos da pessoa amada e não enxerga luz, não enxerga cor, só o oculto que ali reside. Amor é reciprocidade, o amor é quando os olhares decidem se encontrar numa mesma direção, o amor é quando manda embora a tempestade e permite o arco-íris. O amor é entre o sim e o não. O amor é tão belo quanto a mais bela das rosas, o amor é 'nós'.
Aline
Aline,
Amiga, amada, sublime
Se estivesse em uma vitrine
Quem poderia lhe comprar
Pois seu carater não tem preço
Entendi desde o começo
Que minha sina é te amar...
Amar
Esse seu jeito de menina
Onde sorrir é uma rotina
Que faz a vida melhorar
Por ser tão rara tua beleza
Em um corpo de princesa
Resolvi te presentear
Peço a Deus com muita fé em ser atendida... Alguém para eu amar e ser amada da mesma forma. Alguém que se importe comigo, que seja companheiro, amigo, amante. Um porto seguro dos sentimentos.
Estranho amor este que hoje eu sinto
a saudade incorporou a coisa amada
acorda comigo depois de ser sonhada
e de mãos dadas paira pelo ressinto
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
DEPARO COM O AMOR
O seu amor varou-me a sensação amada
Fundiu-se ao coração, e tão meu sentia
Que não sei se aquela qualquer ousadia
Seria mais apaixonada ou mais alucinada
Chegou o vínculo, n’alma fincou a espada
Sobre o sentido do cuidado que florescia
No agrado, e foi intenso desde aquele dia
Total completude, não carecia mais nada
Julguei que nunca o teria, ledo engano
O amor ao ver outro amor é soberano
Redigindo nas estrelas um firmamento
Vi a emoção na inteireza, com ventura
Tudo tão sereno, amigo, sedução pura
Cá no amor agora é poético sentimento
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02, agosto, 2021, 19’11” – Araguari, MG
VERSOS A MAIS...
Como é cruel uma poesia sem ser amada
E tão vazia e tão cheia de nada, rarefeita
Com as rimas de dores e tão desfigurada
Com sua prosa mal traçada e insatisfeita
É sempre trágica e sem nem um sorriso
E teus versos são iluminados por círios
Da desilusão, mentido estar no paraíso
Se nas entrelinhas truculentos martírios
Ah! tudo tão desgastante está história
Quando não tem no amor a sua glória
E aquela paixão não há nos reais ideais
Na prosa os versos de poética adunca
Que sem o amor e de um amor nunca
Sentiram sensação, são só versos a mais!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho 20, 2022, 06’45” – Araguari, MG
MÃE (soneto)
Amar com um incondicional amor
Ser eterno que merece ser amada
Notadamente, dama predestinada
Nada espera, tudo dá. Tom maior
Duma generosidade no seu melhor
A tua paixão é sempre apaixonada
É encanto duma poesia encantada
Abraço abrigo, solução de uma dor
No louvor a mãe, o muito é pouco
O pouco é nada, a aba, tampouco
Nos ampara, e a nós eternamente
Não tem limite, da vida é imolação
Do filho comunhão de teu coração
Bondade e ternura, infinitamente!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 maio, 2024, 11’29” – Araguari, MG
Nada mais eterno que o silêncio da pessoa amada. Ainda que este silêncio seja por, apenas, alguns instantes.
"Então, como posso expressar a profundidade do meu amor por você, minha amada Yanet? Cada amanhecer era um novo capítulo de admiração e paixão infindável. Se pudesse, passaria horas a fio descrevendo os motivos pelos quais meu coração encontrou em ti sua morada: desde a tua beleza estonteante até a aura de luz que irradia de tua alma. Contudo, hoje me limito a reconhecer que, acima de tudo, era tua presença que me elevava. Sob teu manto real, eu me sentia inspirado a ser melhor, a dar o meu máximo. Era como se uma força inquebrantável, uma chama indomável, ardesse dentro de mim. Mas desde tua partida, sinto-me despojado, como se metade de mim tivesse sido levada consigo. Yanet, sem ti ao meu lado, sou apenas uma sombra do homem que já fui."
"Se você pensa que é amada, lamento, só há presunção, ainda não foi descoberto um termômetro para medir"
Luz dos olhos da rainha:
Vossa majestade, minha rainha amada
Quero lhe dizer o quanto eu te amo
Te amo pro resto da minha vida
Até com o meu desejo cítrico, te amarei
Meu estado psíquico é de amor
Mas um amor que é natural, algo que explora um universo de um relacionamento
Eu sempre quis lhe dizer
Que quando sua luz vem se seus olhos
Tudo fica mais entendível
Sua coroa traz um acalento
Que só você pode explicar
Eu sempre orei a Deus só pra te encontrar
Depois daquele dia fatídico
Tudo mudou na minha vida Destrinchei sua coroa
E vi que seu brilho vem de seus olhos
Na amada Martinica
sob uma bela Zamana,
repousar a expectativa
enquanto colhe sementes.
Fazer colares com tais
sementes enquanto
percebe que a Balisier
estará prestes a florescer.
Deixar que o fascínio
pelas flores desta Martinica
dominem toda a poesia.
Permitir que o amor cumpra
o destino e seja reconhecido
por quem passar pelo caminho.
A aurora vespertina
quando tinge o rebanho
das ovelhas de algodão-doce
sobre a amada Rodeio
e o nosso Pico do Montanhão
oferece um momento
de encher os olhos e o coração
muito além deste tempo
que ninguém mais presta atenção.
Sob o Hemisfério Austral
é filho da Serra Queimada
nos contrafortes da amada
Serra do Mar da minh'alma.
Das intensidades levo tudo
o quê o Rio Cubatão do Norte
ensina e a tudo sobrevive,
porém até ele tem limite.
A memória se reforça
no curso das correntes dele
e votos refaço fervorosa.
Para que ele se refaça,
sobreviva e continue a missão
para que a vida prossiga.
Nas mãos mais lindas ser
a Monja Blanca florescida
e a amada consentida
para alegrar os seus dias
Trazer o melhor e a alegria
e cobrir-te com beijos
a cada instante e dar-te
as primícias dos desejos
Confiar livremente tuas idas
e vindas com a firmeza
nas desejáveis constâncias
Trazer as auroras austrais
e boreais para a querência
aumentar sempre mais e mais.
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