Ferrugem
O Tesouro aprisionado
O ímpeto racional.
A coragem e tal.
Despir se da ferrugem.
Do trago tolo.
Comer do bolo.
Fugir do banal.
Quero dizer.
É a vez do grito.
Liberdade da mente.
Tesouro aprisionado.
Precisa ser rebelado.
Juventude minha gente.
A cortina do infinito.
Precisa ser aberta.
A imensidão precisa ser fecunda.
Da maneira mais profunda.
É a direção mais certa.
Fica o alerta.
Senão o barco afunda.
Da política.
Do romance.
Da profissão, da família.
A cultura mais bela.
No reflexo da liberdade.
Na pintura da tela.
No caráter da verdade.
Na música e poesia.
Na profundidade dos livros.
Da história e natureza.
Vencer a paixão violenta.
Enfim, vencer o coração alado.
Liberdade da mente.
Tesouro aprisionado.
Giovane Silva Santos
Tracionada a ferrugem dos ferrolhos
reage ao sol
e rescende o cheiro dos carvalhos
no escorrer das ocras:
o ferro a menstruar no tempo.
Transversa
a luz revela o desenho das teias:
colcha prateada de neurônios
– esses nervos da vida.
Firmes ali sem mais estar
mãos invisíveis no ensaio do tear.
Se algum dia a ferrugem manchar a paz o amor a felicidade vivenda, não é a ferrugem, são as ações atitudes elevadas que perderam o bom caráter.
“O que ferrugem é para ferro, o que as traças são para a lã, o que as térmitas são para a madeira, essa inveja é para a alma – o assassinato do amor fraternal. ”
Ansiedade
No âmago da minha alma,
Como a ferrugem destrói o ferro
Os meus sentimentos me corroem,
Corroído, o meu eu se vai
Em um pensamento que me trai
Com cenários ilusórios, de um futuro quase imoral
Pensando que somos porcos vivendo em meio de castelos
Construídos por príncipes que não possuem dores e frustrações
Eles se enganam e eu me deixo enganar
Sentimento asqueroso, sinto nojo só de lembrar
Paralisa o meu viver, mas assim não vai ficar
Mesmo que dentro da minha alma
Com essa ferrugem eu vou acabar
Sincera liza
Nesta cidade
com mediocridade
sob nuvens choronas
que trazem a tona
ferrugem e fuligem.
Pavimentado
é triste o estado
em que vivem
desde o passado.
Choro imploro até oro
para que não me engane,
más não tem como
tocar uma rosa
que não te arranhe.
Liza sincera bela singela
o futuro que te espera
dentro desta esfera
repleta de terra
coberta de e água
É sucesso sem pausa
fruto seu
só seu
lute brigue suavize
brilhe cintilantemente
no céu futuro
antes escuro.
Singela bela sincera liza.
Eu me rendo.
Me entrego às traças.
Me transformo em metal, pra ferrugem me consumir.
Ou em madeira pra que cupins me devorem...
Ou em restos e dejetos dos quais os ratos se alimentam.
Só custa-me continuar humana e ser consumida pela dor da sua ausência.
..."A paciência só é uma virtude quando a ferrugem da inércia não corrói a atitude." ... Ricardo Fischer.
“Existe um tipo de polidez para tudo, que remove a ferrugem; e a polidez para o coração é a recordação de Deus.”
me permita
me deixe ser
quero brilhar
quero crescer
rédeas
ferrugem
mordaças
caça
não sou bruxa
e se bruxa for, só me ame se for com amor
Ao longo
de todo o percurso
Há coisas
que se movem
Tão devagar
Quanto a ferrugem
Mas o curso de tudo
As cores da luz
O ar, o vapor
A percepção
de que um dia pode voltar
A doer
A dor que nem mais doía
Esteja ela onde estiver
No movimento calado
A paisagem desbota
O lento acinzentar das folhas
No voltar atrás
O pranto que brota
Na incerteza, as escolhas
A beleza, o declínio
Nem se nota
O fascínio que não mais exerce
A quase ausência de pressa
Nessa fase da existência
A tocha nas mãos do Sol
A graça do tanto faz
Fragmentos de rocha
Calçamentos de estrada
Um muro, o quintal
As roupas secando no escuro
O varal
Até mesmo o número três
Nem sempre se encontra
Tampouco se os acha
Depois do número dois
Pois esse não volta mais
Quando o nada é tanta coisa
Pelo menos uma vez há de se ver
Assombrações na madrugada
A graça da vida
Tempestuosa, no breu na noite
Procura
Tudo passa
No curso das águas
Move pedras profundas
Pra que essas um dia
Se confundam
Com aquelas que o Sol rachou
O tempo, que resfria o próprio Sol
O encontro da noite com o dia
Solidão da madrugada fria
Até que se quede o Céu.
Mas, tem coisas
Que não há de se ver jamais
Nem no fim
Por que é que será
Que tem coisas na vida
Que pra sempre serão assim?
Edson Ricardo Paiva.
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